God of War foi lançado em 2005 para o PlayStation 2, criando uma legião de milhões de fãs que o acompanha até hoje.
O jogo, lançado em 2005, foi um fenômeno mundial e vendeu de forma oficial mais de 4,6 milhões de cópias. O incrível número o coloca no décimo-primeiro jogo mais vendido do PlayStation 2, que havia sido lançado 5 anos antes, em 2000.
God of War conta a história de Kratos, um guerreiro espartano que ao ser enganado por Ares, o deus da guerra, acaba por matar sua esposa e filha. Como castigo, ele carrega em seu corpo, as cinzas de sua família, que lhe deram o aspecto de uma pele muito branca e a alcunha de Fantasma de Esparta. Desde então, o espartano procura por redenção, ao mesmo tempo, em que clama por vingança contra aquele que o enganou, Ares.
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Em 2007, foi a vez de God of War 2. Na sequência direta do primeiro jogo, Kratos é agora, no lugar de Ares, à quem ele mesmo derrotou, o novo Deus da guerra. Mas uma vez, entretanto, ele é enganado e acaba morrendo nas mãos de seu próprio pai, Zeus, que o vê como uma ameaça. O Fantasma de Esparta é auxiliado pela titã Gaia, que busca vingança contra os deuses do Olimpo e volta do inferno para repetir o feito do primeiro jogo, novamente matar um deus.
No mesmo ano de lançamento de God of War 2, tivemos God of War Betrayal, o único título da série, lançado para mobile em uma incrível aventura hack’n’slash 2D, que pasmem, é considerada canônica.
O sucesso não parou por aí, em 2008 chegou a vez dos portáteis e God of War: Chains of Olympus chegou ao PlayStation Portable (PSP). O enredo se passa após dez anos de servidão de Kratos ao Olimpo. Um estranho fenômeno está tomando à Terra por uma escuridão que está acometida ao deus Morfeu. Conversa vai, conversa vem, na busca desenfreada por respostas, Kratos descobre que o verdadeiro responsável pelas trevas existentes é o titã Atlas, que quer derrubar o pilar que sustenta o mundo. Ao final, o fantasma de Esparta acaba por derrotar o titã, forçando-o a segurar para sempre o pilar que o titã queria destruir.
Foi no ano de 2009 que ocorreu o lançamento de God of War 3, para PlayStation 3. Kratos, agora com a ajuda dos titãs do passado, após ter voltado no tempo antes da grande guerra contra os deuses do Olimpo e levado os mesmos para o futuro, imediatamente após o final de God of War 2, o espartano acaba por derrotar, não somente os olimpianos, mas também todos os titãs que acabaram por traí-lo. A derrota dos deuses do olimpo trouxe desastres catastróficos ao mundo, como inundações depois da morte de Poseidon, falta de controle no submundo após a morte de Hades, e habitação das trevas em uma noite sem fim após a morte de Hélios, o deus do sol. O final de God of War 3 mostra um mundo tão caótico, a ponto de saber que nada mais poderá existir ali, o que fez muitos jogadores pensarem que aquele, definitivamente, seria o final da franquia.
Mas a franquia tinha ainda muito pano para manga, e em novembro do mesmo ano de lançamento de God of War 3, era lançado para PSP, o game que levava a mesma alcunha de seu protagonista, God of War: Ghost of Sparta. Muitas são as revelações no enredo do novo título, onde nos foram revelados a mãe e o irmão de Kratos, que até então eram desconhecidos na franquia. A história se passa em volta da vida de Deimos, o irmão de Kratos que foi levado ainda criança de Esparta por Ares pelo motivo de ele e Zeus julgarem que o garoto era uma ameaça aos deuses, eles, no entanto, nunca estiveram tão enganados, e haviam acabado por tomar a pior decisão de sua vida, levando o irmão errado para ser torturado para sempre por Tânato, o deus da morte. Os plot-twists existentes nesse título o torna um dos mais esclarecedores em relação à franquia.
Em 2013 foi lançado o game que cronologicamente falando, é o primeiro de toda a franquia. A história se passa com um Kratos que busca incessantemente quebrar o vínculo com o deus da guerra que o havia enganado, fazendo com que o espartano matasse sua esposa e filha. Ares, sabendo da busca de Kratos por vingança, condena o mortal a um castigo eterno pelas mãos das fúrias, que seriam algo como entidades cósmicas abaixo dos deuses do Olimpo. Num dia, em um descuido, uma das fúrias quebra a corrente das Lâminas do Caos que prendem o guerreiro aos pilares e é aí onde a chacina começa. Nem é preciso dizer que o espartano vence as fúrias. O jogo mostra uma parte mais humana de Kratos, esclarecendo para os jogadores detalhes de sua vida passada que ainda não haviam sido revelados.
Com a história do espartano que havia sido se tornado o deus da guerra, destituído de seu trono, enganado pelos deuses, morto e voltado do inferno para realizar sua vingança, os fãs haviam perdido a esperança de um novo título da franquia, tudo isso mudou, entretanto, quando na E3 de 2016, a Sony anunciou um novo game.
God of War (isso mesmo, sem números), chegou em 2018, e trouxe um Kratos bastante diferente daquele que conhecíamos até o momento. Motivado pelo fato de ter que levar as cinzas de sua falecida esposa até a montanha mais alta, o guerreiro espartano se vê acompanhado por seu filho Atreus, fruto de seu novo relacionamento. A mitologia grega deu lugar a mitologia nórdica, mostrando deuses e personagens desse panteão como Baldur, os filhos de Thor, uma cabeça falante chamada Mimir e até mesmo o próprio Thor aparece fazendo uma, participação especial, assim digamos.
O jogo inovou na história, ao mudar a sua mitologia, mas mudou também no sistema de combate. Apesar de ainda ser um hack ‘n‘ slash, os comandos mudaram muito, tornando o game um jogo de aventura com vários elementos de RPG. Atreus, à quem Kratos chama o jogo todo de garoto, também é muito útil na questão da jogabilidade, ajudando Kratos em momentos cruciais com suas flechas.
A mudança, apesar de radical, foi muito bem-vinda, com alguns fãs, inclusive, dizendo já estar estagnados do antigo sistema do game.
No dia 16 de setembro de 2020, em um evento online do PlayStation, foi revelado o trailer do que seria o próximo título da franquia, que recebeu o nome de God of War Ragnarok. No jogo, como fica subentendido, nosso protagonista enfrentará Thor, o deus do trovão. A busca pelo espartano é motivada após Kratos ter matado algumas pessoas queridas ao deus nórdico.
Uma incógnita que fica aos jogadores é saber se o game chegará também ao PlayStation 4 ou somente para o PlayStation 5 como foi informado originalmente. Caso chegue também para a geração anterior da geração atual, o game fará a alegria de aproximadamente mais de 10 milhões de usuários pelo mundo afora (número de vendas de seu precursor), sem contar que fará também a alegria de milhões de brasileiros que não podem arcar com o valor de um PlayStation 5, já que o valor do console no Brasil, não condiz com a realidade financeira do brasileiro.
Tudo o que sabemos, é que God of War Ragnarok será um jogo incrível. Que surpresas será que o game nos reserva? Enquanto ele não chega, o jeito é aguardar.
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