Home Notícias Tecnologia Microsoft poderá criar chatbots com informações de pessoas mortas

Microsoft poderá criar chatbots com informações de pessoas mortas

Microsoft poderá criar chatbots com informações de pessoas mortas
Star Wars — Reprodução LucasFilm

Dados públicos na internet sobre pessoas físicas são mercadorias cada vez mais valiosas para as empresas, e agora a Microsoft coletará e processará informações pessoais de forma ainda mais invasiva para seu novo projeto. Uma patente recente indica que a empresa pretende analisar informações de mensagens de texto, voz e imagens de usuários de redes sociais e plataformas de jogos para servirem de dados de treinamento para chatbots.



Chatbots são programas capazes de replicar a capacidade humana de entender questionamentos e contexto para fornecer respostas coerentes, com intuito de estabelecer uma conversa com o usuário. Normalmente, os chatbots são treinados com dados de diversas fontes, porém esta patente chama a atenção pelo fato de a Microsoft pretender os treinar de forma a replicar conversas com pessoas específicas – herdando suas personalidades. Informações coletivas apenas seriam utilizadas caso o programa não possua dados suficientes para inferir a resposta que seria dada por aquela pessoa.


Alguns usuários gostaram da ideia de poderem treinar versões digitais de si mesmos para conversas – com possibilidade até mesmo de um avatar tridimensional -, enquanto outros levantaram questões éticas e legais com relação ao uso das informações. Segundo a patente, até mesmo dados de usuários que já faleceram poderiam ser utilizados. Enquanto isto pode ser benéfico em alguns casos – como para Jang Ji-sung, uma sul coreana que pôde ver mais uma vez sua falecida filha de 7 anos em realidade virtual –, pode causar desconforto para aqueles cujos entes queridos se foram e tentam seguir em frente.

Fonte: Forbes

Você também pode acompanhar o MeUGamer nas redes sociais: Instagram, Twitter, e se inscrever no nosso canal do YouTube, Google News.

SEM COMENTÁRIOS

Gamernéfilos, comentem aqui!Cancelar resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile