O 11 Bits Studios, responsável pelo desenvolvimento de FrostPunk (game de construção de cidades e sobrevivência), anunciou “On The Edge” (3° expansão do game), a maior e última DLC presente no jogo, que chega no dia 20 de Agosto. Nós do site MeuGamer, jogamos a expansão e estamos trazendo para vocês nossas primeiras impressões a respeito. Abaixo desenvolvemos um pouco de gameplay sem comentários do DLC; confira!
A História de On The Edge
On The Edge segue direto de onde os acontecimentos do game principal terminam, para aqueles que se aventuraram por Nova Londres e acompanharam o desfecho do game, restaram algumas dúvidas que a expansão trata de responder logo de início ao nos apresentar um assentamento militar. Este assentamento militar (abandonado devido à evacuação causada pela chegada da grande tempestade) foi exposto após o término da grande tempestade e se mostrou promissor. Um grupo de pessoas (dentre elas você) é enviado de Nova Londres há este novo assentamento, com o propósito de estabelecer um posto avançado o qual facilitará comunicações, entregas de suprimentos e comunicações com possíveis novas comunidades. O problema é que após a grande tempestade, não restou muitos recursos, alimentos e nem mesmo pessoas, o que torna tudo muito mais difícil, uma vez que agora cabe aos jogadores reerguerem o assentamento e trazer a prosperidade de volta ao lugar (missão nada fácil).
Essa nova DLC nos traz mais uma história competente, bem pensada e elaborada, uma história gostosa de ver (de jogar), uma história que ao mesmo tempo em que expande ainda mais o universo de FrostPunk, promete um desfecho surpreendente e digno.
Novidades que Renovam
A expansão tem como foco a relação, comércio e troca de suprimentos entre as comunidades, onde os jogadores vão manter contato constante com Nova Londres e novos postos e assentamentos. Uma das novidades dessa expansão é o fato de não haver alimentos nos arredores do assentamento no qual nos encontramos, tornando o Depósito de Transporte (responsável por receber suprimentos e enviá-los continuamente) uma construção essencial para a sobrevivência.
Os Prédios de Administração também são essenciais aqui, uma vez que eles são os encarregados de fazer a comunicação com outras comunidades (cidades), recebendo e enviando pedidos (através dos depósitos de transporte) de recursos ou suprimentos que elas precisam.
O Livro de Leis (responsável pelas criações de leis) também teve sua forma de uso alterada, por sermos um grupo de pessoas enviado por Nova Londres para reerguer um novo assentamento, agora as leis são criadas automaticamente (são impostas por Nova Londres) com base em nossas atitudes e em acontecimentos estratégicos no game.
Já imaginou poder explorar muitos lugares novos? Sim, isso é umas das novidades presentes em On The Edge, o mapa agora está consideravelmente maior e melhor trabalhado, apresentando muitas novas áreas para serem exploradas. Sempre que estiver com disponibilidade de pessoas em seu assentamento, os jogadores sempre podem enviar algumas delas para explorar e achar essas novas áreas e recursos. Além disso, o legal aqui é poder rever áreas já exploradas no game original e ver seus destinos após a grande tempestade.
A maior novidade dessa expansão fica por conta da dinâmica de temperatura, agora não é mais necessário um gerador central para aquecer a cidade, o novo assentamento se encontra em uma área gelada, mas aparentemente nada de tão grave (isso pode mudar no decorrer do jogo, uma vez que não zerei a expansão por completo).
Essas novidades são o que moldam as diretrizes de On The Edge, trazendo um ar familiar, um ar de novidade, de mistérios e de vontade de conhecer o desconhecido.
Essências de Qualidade Mantidas
Quando falamos de uma DLC ou Expansão, uma das primeiras coisas que nos vem na mente é a questão da qualidade, seja ela gráfica, de enredo, de jogabilidade ou artística. Nos vem perguntas na mente, tipo: Será que essa nova expansão é necessária? Será que aquelas pontas soltas serão explicadas? Qual o contexto desse novo conteúdo? Será que vai manter a qualidade do game original?
Aqui essas perguntas são todas respondidas com um ótimo trabalho desenvolvido pelo 11 Bits Studios, as naturezas artísticas, de jogabilidade, de enredo e de gráficos, continuam extremamente fiéis ao original, sendo que em alguns aspectos em especifico (jogabilidade, arte e gráficos), demonstram uma melhoria sútil, porém, agradável.
Jogabilidade divertida e fluída
Aqui On The Edge, se comparado ao jogo original, tem uma sútil melhora, todos os comandos estão extremamente balanceados (nem tão leves, nem tão pesados), a palavra que melhor define é “Precisão”. Nota-se que o 11 Bits Studios, tomou todos os cuidados para que a Gameplay fluísse bem (“fluidez” é outra palavra que define bem a expansão). O game em nenhum momento trava (pelo menos não comigo), não teve presenças de Bugs (fiquei atento à possibilidade e felizmente não percebi) e nem mesmo de queda de frames.
Todos os comandos respondem extremamente bem, não deixando nada a desejar, seja na hora de selecionar alguma unidade, na hora de construir alguma casa ou edifício, na hora de colocar as pessoas para trabalhar e na hora de avançar o tempo, tudo funciona bem e com precisão.
O maior ponto forte é aquela vontade descontrolada de querer continuar, aquela sensação de querer mais. A cada nova construção ou avanço, os jogadores querem continuar, não simplesmente para jogar sem rumo, mas sim para ver o assentamento prosperando, pelo prazer de ver as coisas andando bem e principalmente para ver o rumo em que essa Expansão nos levará.
Nível Artístico que Impressiona
Um dos aspectos que mais me agrada. Aqui foi mantido um Nível Artístico que Impressiona, todo o cuidado que foi tomado para que os jogadores se sintam no game, um nível de detalhes absurdo. Aqui as cores continuam vivas e bonitas, assim como o game base, a Expansão parece uma pintura retirada de um quadro.
Conclusão
A expansão On the Edge, chega à FrostPunk trazendo boas novidades (inovações), desde novas perspectivas, dinâmicas e estratégias há melhorias (sutis) na jogabilidade e gráficos. Quando se tem algo que soma, que se encaixa e complementa uma base, o resultado agrada, empolga e nos deixa animados. On The Edge me trouxe á tona esses sentimentos, são poucos games ou DLC’s que me impressionam e aqui deixo minha recomendação, se puderem, joguem On The Edge, para aqueles que curtem games de construção e estratégia é um prato cheio, um marco para os games da categoria.
Nós do site MeuGamer, gostaríamos de deixar aqui nossos sinceros agradecimentos ao 11 Bits Studios, por nos fornecer uma Key em antecipado do DLC (Expansão On The Edge) e nos dar essa oportunidade de testar a novidade em primeira mão.
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