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Review de Famicom Detective Club: The Missing Heir + The Girl Who Stands Behind

Famicom Detective Club - Divulgação / Nintendo

Olá Gamernéfilos, hoje trago para vocês a review e gameplay de dois remasters, Famicom Detective Club: The Missing Heir e Famicom Detective Club: The Girl Who Stands Behind.


Mais uma vez a Nintendo nos surpreende, resgatando jogos do passado e dando uma nova roupagem para que a nova geração tenha a oportunidade de jogar jogos incríveis, que fizeram história nos consoles.

Depois de The Legend of Zelda: Link’s Awakening e Ghosts ‘n Goblins Resurrection, e até jogos mais atuais como Let’s Go Pikachu, Let’s Go Eevee e New Pokémon Snap, agora a Nintendo traz para o Nintendo Switch versões remasterizada de dois títulos que foram lançados primeiro no Famicom Disk System e posteriormente no Super Nintendo, sendo lançados exclusivamente no Japão.

Os títulos são o volume 1: Famicom Detective Club: The Missing Heir e o Volume 2: Famicom Detective Club: The Girl Who Stands Behind. As versões remasterizadas foram lançados no dia 14 de maio de 2021 na Nintendo eSHOP. Os jogos estão traduzidos para o inglês, mantendo a dublagem em japonês. Os gráficos, efeitos sonoros e músicas foram totalmente otimizados, porém, o jogador pode escolher a trilha sonora original de 8 bits.

Ambos os jogos foram lançados no dia 14 de maio de 2021, então vamos começar a falar sobre eles em forma de Novela Visual, começando pelo primeiro volume.

Volume 1: The Missing Heir

A história começa com um homem chamado Amachi, encontrando o protagonista caído no chão perto de um penhasco. O protagonista é resgatado e acolhido por Amachi, e durante conversas descobre que perdeu a memória. Com muito esforço e estímulos, nosso protagonista consegue se recuperar e decide assim voltar ao local do acidente. Ao chegar no penhasco, avistamos uma garota misteriosa acenando no alto, e quando ela desce de lá se apresenta pelo nome de Ayumi Tachibana. Ayumi é um detetive assistente que investiga a morte de Kiku Ayashiro. A investigação se estende até as terras da família Ayashiro na vila de Myoujin.

A família Ayashiro é dona de grandes espaços de terra que são passadas de geração em geração. Ao chegar ao local, descobrimos um antigo ditado que nos faz desconfiar ainda mais que o local possa ter ligação com o assassinato no qual investigamos. O ditado diz o seguinte: “Nesta aldeia os mortos vão voltar à vida para matar qualquer um que tentar roubar o tesouro da família Ayashiro”.

Ao longo da trama, enquanto investigamos mais a vila, temos a trágica descoberta da ligação aterrorizante entre esse ditado e os assassinatos em série que estão ocorrendo, e até mesmo sobre a morte de Kiku Ayashiro.

Volume 2: “The Girl Who Stands Behind”

Na verdade, o segundo jogo é uma “Prequel”, ou seja, é obra sequencial que narra as origens da história.

A história do jogo começa o protagonista, um menino de 15 anos correndo pelo pátio de uma escola em desespero, se sentindo perseguido. Dois policiais estão em logo atrás do garoto. O protagonista em pânico, esbarra em um homem misterioso ao virar em um beco. O tranquilo homem, na verdade, é um respeitado detetive, que assim informa aos policiais que vai tratar da situação, e deixarem o garoto sob os seus cuidados. Logo, o detetive então leva o protagonista para uma cafeteria para tranquiliza-lo, e para conversarem um pouco. Gradualmente, conversando e analisando a situação, o detetive se apresenta como Shunsuke Utsugi, um detetive particular. Antes de sair da cafeteria, o detetive nos convence a ser seu assiste e a acompanha-lo em suas investigações locais.

A narrativa do jogo basicamente se passa em uma escola, tudo começou quando a estudante Shinobu Asakawa, misteriosamente desapareceu. Por coincidência, nessa época também foi registrado o assassinato de Genjiro Kaneda. Ao decorrer da história, descobrimos que já se espalhou pela escola boatos mencionando fantasmas e aparições sem explicação. Investigando, descobrimos que a Sra. Hayama, professora da escola, começou a espalhar esses boatos e a criar histórias baseadas nesses fenômenos paranormais.

Cabe ao protagonista continuar firme na investigação dos desaparecimentos e assassinatos, para conseguir assimilar o que é realidade e ficção no meio de tantos personagens suspeitos em um ambiente escolar.

Agora vamos entender a mecânica do jogo

No Famicom Detective Club, o jogador interage com o mundo e com pessoas com base em escolhas através de um menu, que oferece opções como ‘Perguntar’, ‘Examinar’, ‘Pegar’, ‘Mostrar’ e ‘Ir’. Quando você conversa com um personagem, é exibido um diálogo com uma caixa de mensagem na parte inferior da cena. Lembrando que todos os comandos nem sempre estão disponíveis, variam conforme as situações que nosso protagonista está vivenciando. O foco do jogo é investigação, porém ao longo da história, em diversos momentos, também somos investigados por personagens que se sentem intimidados ou estão curiosos sobre a nossa presença, então muitas vezes somos surpresos por perguntas, onde nossas respostas influenciam diretamente no andamento da história.

A qualidade gráfica do jogo está impecável, saltou dos 8 bits para lindas paisagens e personagens bem elaborados, que te faz sentir como se estivesse dentro de um anime.

Diferente da versão original dos anos 80, que contava com cenários e personagens mais estáticos, a versão remasterizada mostra um ambiente vivo e dinâmico, pois durante os diálogos e investigações sempre tem alguma pessoa no fundo, ou elementos do cenário que despertam nossa curiosidade e até mesmo conseguem nos tirar o foco do nosso objetivo.

Já a trilha sonora é bem robusta e casa bem com cada situação que vivenciamos no jogo, dando um clima ainda mais dramático para a narrativa.

Os jogos garantem horas de investigação e tensão que fazem jus ao jogo original, e agora podemos contar com todas as melhorias e a portabilidade que só o Nintendo Switch poderia oferecer, e por experiência própria, digo para vocês, que foi uma experiência única jogar essa novela visual no meio da rotina do dia a dia.

Gamerdito (Veredito)

Famicom Detective Club: The Missing Heir e The Girl Who Stands Behind são trabalhos incríveis principalmente para despertar a nostalgia de jogadores que tiveram acesso à primeira versão. A nova geração também tem essa oportunidade de vivenciar como era desenvolvido a trama de jogos em épocas de poucos recursos, com uma nova roupagem. Os diálogos que nos submetem a repensar em nossas escolhas, colocam o jogador em momentos de percepção de moral ou não moral. Aumentando nossa imersão na trama do jogo. Evidentemente, o jogo quis inovar sem perder sua essência, o que pode ser estranho para novos jogadores e não compreender a mecânica. Por fim, como citei acima o jogo levará a horas de gameplay para passar o tempo e ser um bom investigador.

Nota: 8.5! O estilo de jogo ainda se mantém promissor, e consegue nos prender a atenção nos dias atuais.

Informações técnicas:

  • Ambos os jogos são para 1 jogador;
  • O jogo pode ser comprado em formato digita pela eShop individualmente ou em conjunto, a Famicom Detective Club™️: The Two-Case Collection;
  • O jogo Famicom Detective Club™️: The Girl Who Stands Behind tem 1.9 GB de tamanho de arquivo, já o jogo Famicom Detective Club™️: The Missing Heir tem 1.6 GB.

Modos compatíveis: Modo TV, Modo semi-portátil e Modo portátil.

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Famicom Detective Club: The Missing Heir + The Girl Who Stands Behind

Famicom Detective Club: The Missing Heir + The Girl Who Stands Behind: A coletânea Famicom Detective Club: The Missing Heir + The Girl Who Stands Behind mantém a nostalgia original do clássico trazendo para gráficos da geração atual.chubbs
8.5
out of 10.
2021-05-30T19:30:11-0300

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