PARTY HARD 2, desenvolvido pela TinyBuild LLC , é um jogo diferente. Nosso objetivo é acabar com a alegria daqueles curtem a vida até o amanhecer, sem quaisquer preocupações com a rotina do dia a dia. São 3 da manhã e precisamos dormir. O som de uma festa próxima causa o desconforto habitual com esse tipo de som.
Nosso objetivo é eliminar os membros dessas festas .Os níveis do jogo são grandes e existem uma série de maneiras de eliminar as vítimas com sucesso, sem ser notado. Resumidamente, nos movemos pelo cenário em busca de nossas vítimas e também de elementos presentes no cenário que possamos utilizar, seja para esconder um corpo, queimar uma vítima ou explodir uma caixa de som.
Nossa arma inicial é uma simples faca, porém, conforme jogamos, outros itens podem ser utilizados e também podemos criar novos, o que ajuda bastante. Como todos estão dançando e se divertindo, nossa presença não é notada e podemos usar as salas vazias a nosso favor.
Uma das minhas estratégias preferidas durante a gameplay, era, justamente, aguardar que as pessoas fossem para essas salas mais isoladas. Se você está acostumado com jogos estilo “stealth”, sabe que chamar a atenção de alguém é a última coisa que pode acontecer.
Se alguém percebe algo errado ou testemunha nossas ações criminosas, logo a polícia chega e outros frequentadores serão alarmados.O raciocínio rápido tende a ser recompensador, mas na maior parte do tempo, nos deparamos com uma quantidade de falhas elevadas quando achamos que conseguimos matar alguém sem chamar a atenção.
Em termo de estruturas e desafios, não é um jogo fácil. Talvez beire a repetição. Seus esforços serão recompensados com o recebimento de pontos por concluir cada objetivo em um nível, os quais ficam listados do lado esquerdo superior da tela.
Infelizmente o game apresenta algumas inconsistências lógicas.
Precisamos evitar que alguém presencie nosso crime, correto? Mesmo evitando ao máximo que o alerta seja exibido, a sensibilidade de percepção da IA é falha, não notando nossas ações. Em outros momentos, não fazemos nada de suspeito e somos pegos.
Acostume-se com essa lógica estranha para conseguir seguir adiante com os objetivos solicitados.Alguns elementos presentes no jogo também soam estranhos, como uma explosão que assusta apenas alguns personagens e estamos em uma situação que várias pessoas acabaram de morrer e os personagens continuam dançando como se nada estivesse acontecendo (seriam os efeitos das drogas?)
Demorei para pegar o ritmo de Party Hard 2. Depois de ser presa algumas vezes, fui diminuindo a velocidade de minhas ações, tentando progredir de forma mais calma e pensando melhor na estratégia a ser adotada. O processo criativo é amplo, existem diversas formas as quais podemos, literalmente, finalizar o level.
É um jogo de tentativa e erro. Poderia até mesmo comparar com uma dança delicada e macabra, quando disfarçamos para não sermos notados e avançamos de forma ambiciona sobre a vítima. Em muitos momentos, observei elementos no cenário os quais poderia utilizar e não havia observado antes. As várias formas de morte, incentivam a criatividade sim e ouso dizer, tornam nosso serial-killer, um aventureiro noturno.
O jogo apresenta um belo estilo de arte. São personagens em 2D e objetos com plano 3D projetados de forma bonita, com cores berrantes que dão o toque especial as noites agitadas. O angulo da câmera poderia ser um pouco mais próximo, a camera distânte apresenta uma vantagem, onde observamos vários acontecimentos em um mesmo cenário, e usar as situações a seu favor, é um dos (elementos) chaves para o sucesso.
Em relação aos elementos sonoros do jogo, somos apresentados a uma mistura de techno e house. E nisso o jogo acerta, criando uma atmosfera perfeita pra uma festa. Quanto mais você se afasta do centro da festa, o som também vai diminuindo, e quanto mais perto de um alto-falante, maior o som. Além disso, os efeitos sonoros apresentados são típicos de um jogo que possua um assassino em série. A dublagem só se faz presente em algumas sequências da história, porém é bem apresentada e cria a ambientação correta para o jogo.
VALE A PENA JOGAR?
PARTY HARD 2 é um jogo difícil. Pode ser recompensador se fizer o certo, mas é um jogo para poucos. A IA tem um comportamento dúbio, o que dificulta no progresso. O jogo apresenta um conteúdo vasto, devo admitir, pode ser divertido, eliminando sua natureza desafiadora. É um jogo aceitável e talvez, para os players que tenham mais paciência que eu, seja uma experiência que agrada.
Positivo
“Mortes divertidas” (Se isso é possivel…)
Gráficos
Som
Negativo
Mais do mesmo
Dificuldade exagerada para os iniciantes
IA deixa a desejar
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