Home Notícias Games A Plague Tale: Requiem – PC Review

A Plague Tale: Requiem – PC Review

Vale a pena jogar?

A Plague Tale Requiem - Asobo Studio

A Plague Tale: Requiem, Asobo Studio, é uma sequência do jogo de 2019, que fez sucesso entre os players. Continuamos nossa jornada como Amicia de Rune, uma jovem que vive na França Medieval e tem que cuidar de seu irmão amaldiçoado chamado Hugo, que possui um poder sobre os ratos com peste.


No primeiro jogo, o visual, a história envolvente e a mistura com elementos de ação e furtividade, além de puzzles, foram o que mais agradaram ao público e crítica, mas será que Requiem consegue manter o padrão e o sucesso de seu antecessor?

Algo que sempre chamou minha atenção em se tratando de A Plague Tale é a violência. Existem vários formas de eliminar personagens, seja com o uso de flechas, facas ou machados.
Claro, a furtividade é o ponto-chave, mas quando chegamos no momento certo, a existência de carnificina é notável. Temos também os ratos sempre famintos, esperando para devorar qualquer um.

A Plague Tale: Requiem - PC Review

Além disso, observamos uma grande quantidade de cadáveres e esqueletos, além de restos mortais de animais. Nossos personagens sempre expressam desconforto quando próximos a esse tipo de situação.
Apesar dos elementos de violência e morte no jogo, Amicia também tem um lado religioso, constantemente mencionando a palavra “Senhor”. Quando algo terrível ocorre ou simplesmente como um clamor, ela menciona a palavra.

Outra personagem descreve que foi para o convento quando menina, para compensar os pecados de seu pai, porém, torna-se uma contrabandista e declara que prefere pecar e ser livre. No jogo também possui um culto e os personagens comentam que esse culto segue contra os ensinamentos da igreja.

História

A história começa meses após o primeiro jogo, onde Hugo, Amicia, Beatrice e Lucas estão em um momento de paz, encontrando uma cidade que podem chamar de lar. No entanto, os problemas continuam existindo, como a maldição no sangue de Hugo e os ratos.
Hugo possui uma capacidade limitada de controle dos raros e não consegue fazê-los irem embora. Além disso, sonha constantemente com uma ilha, um pássaro e uma poça de água que acredita ser sua cura.

A narrativa é sólida, com elementos de reviravolta e drama. Hugo e Alicia são o foco da história, com muito amor e cuidado para recriar o vínculo emocional. A dublagem é um ponto fenomenal, expressando uma gama elevada de emoções, de alegria à raiva.
Desta vez, precisamos seguir em busca da ilha profetizada por Hugo, que será a chave para que ele retorne a uma vida normal.

Jogabilidade

A jogabilidade apresenta pequenas alterações em relação ao jogo anterior. Dividimos nosso tempo entre o combate e furtividade, com pequenos puzzles no ambiente. Em combate, Alicia apresenta pequenas desvantagens físicas contra oponentes mais altos e resistentes, com a personagem recebendo apenas dois golpes e acaba por morrer.

Nossa melhor estratégia é ficar abaixados ou escondidos atrás de alguma cobertura ou uma grama alta, como forma de atingir o inimigo de forma surpresa ou simplesmente passando furtivamente próximo a eles.

Apesar disso, temos ferramentas que podem melhorar nossos confrontos, como o uso de nosso estilingue, matando inimigos distância, já que carregamos um suprimento elevado de pedras. No quesito alquimia, o elemento que levamos serve para o combate quanto para resolução de puzzles. Fornece capacidade de acender, aumentar ou eliminar chamas, manipulando os ratos que não gostam de luz, abrindo uma passagem segura e servindo inimigos de forma mais fácil.

Também temos acesso à besta e faca, mas desempenham um papel limitado em combate. A besta só poderá ser utilizada se tiver com flechas disponíveis e são difíceis de encontrar. As facas, por outro lado, permite que os inimigos sejam eliminados de forma mais rápida e silenciosa, mas são consumidas imediatamente. Também são úteis para abrir fechaduras de algumas bancadas, onde podemos atualizar nosso equipamento.

Habilidades e equipamentos

Temos duas formas de atualização: investimos no equipamento e em habilidades. As de equipamentos, funcionam da mesma forma que no primeiro jogo, onde gastamos uma combinação de ferramentas e peças para melhorar nosso equipamento de várias maneiras, aumentando a quantidade de recursos químicos que podemos carregar ou reduzir o barulho de nosso estilingue.

Nossas habilidades fornecem melhorias de forma passiva, divididas em três categorias: prudência, Agressividade e Oportunismo.

Como lidamos com inimigos, move a escala dessas categorias e gera uma aproximação da atualização relacionada.

Como exemplo, se usamos mais o modo furtivo perto de um inimigo ou chamamos sua atenção, movemos nossa escala de Prudência e vamos aprendendo habilidades para tornar nosso personagem mais silencioso ou mais rápido enquanto agachado.

Caso o caminho escolhido seja pela agressividade, empurrando inimigos em grupos de ratos, a escala do oportunismo aumentará. Ou seja, jogo te recompensa de acordo com sua tática e o estilo de jogo que você mantém.

Gráficos e Som

O que nota-se de cara é que temos um aprimoramento em relação ao primeiro jogo. O mundo é mais colorido, a água apresenta um visual aprimorado e todo o estilo de arte integra-se para combinar com o mundo ao redor. Um trabalho incrível que poderia muito bem ser um filme de primeira linha. Ter uma modelagem de personagens que corresponda ao mundo em que são colocados é um aspecto obrigatório em jogos.

Porém, temos problemas: uma queda significativa de taxa de quadros, mesmo que isso não afete a experiência de gameplay por si só. É visualmente impressionante, ainda mais com a quantidade surpreendente de detalhes em ambientes e personagens. Outra questão que devo mencionar são as animações faciais que parecem um pouco “duras”, especialmente durante certas conversas.

Primordialmente, a equipe de desenvolvimento realmente investiu na parte sonora. Os ambientes são repletos de detalhes sonoros, desde sons de pessoas e animais. A trilha sonora também merece um destaque, com uso excelente de instrumentos de cordas e dos talentos vocais.

Gamerdito

A Plague Tale: Requiem apresenta um enredo incrível, personagens interessantes e uma abordagem digna de destaque. O nível do jogo foi claramente elevado, oferecendo uma história verdadeiramente comovente, criando uma espécie de divisão entre o primeiro jogo e esse. Uma ótima experiência!

Por fim, acompanhe nossa cobertura completa sobre o universo dos jogos, aqui pelo site!

A Plague Tale: Requiem - PC Review: "A Plague Tale: Requiem apresenta um enredo incrível, personagens interessantes e uma abordagem digna de destaque"- Vanessa Ferreiravanessaferreira
8
out of 10.
2022-12-30T09:41:00-0300

Você também pode acompanhar o MeUGamer nas redes sociais: Instagram, Twitter, e se inscrever no nosso canal do YouTube, Google News.

SEM COMENTÁRIOS

Gamernéfilos, comentem aqui!Cancelar resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile