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Crítica: The Idol (1ª temporada) – um imenso vazio

Problemas que todos já sabiam

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The Idol (Divulgação / HBO)

A série The Idol encerrou sua 1ª temporada na HBO e HBO Max, e há muito sobre o que debater na crítica da série, que possui um imenso vazio.


E a série está disponível no streaming da HBO Max, conhecido por sua qualidade e possui diversas séries históricas, como Sopranos e Game of Thrones, e sucessos recentes, como The Last of Us e Euphoria.

É válido destacar que o post possui alguns spoilers da série!

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Crítica da 1ª temporada de The Idol

A série “The Idol” estreou com grandes expectativas, mas infelizmente não entregou nem perto de satisfazê-las.

Com uma narrativa problemática, apresentando atuações medianas, um roteiro deficiente e uma representação preocupante das mulheres, e também dos homens, tudo foi abaixo do esperado. Desde o início, fica claro que a série não atende às promessas iniciais e deixa os espectadores desapontados.

Um dos principais problemas da série é a falta de carisma e habilidade do elenco. Lily-Rose Depp, no papel de Jocelyn, a estrela pop em colapso, não consegue transmitir a profundidade emocional necessária para o papel. Sua atuação é superficial e desconectada, deixando o público indiferente à sua personagem. Quando deveríamos torcer por ela, não conseguimos se colocar no lugar, principalmente pelas atitudes no decorrer dos episódios. Da mesma forma, Tesfaye, ou The Weekend, interpretando Tedros, o suposto líder de um culto, não consegue cativar e falha em trazer qualquer carisma ou presença à tela.

Todos sabemos que é mais difícil interpretar um vilão do que um herói, mas Tesfaye realmente não consegue passar alguma confiança em sua atuação.

Além disso, o roteiro é abaixo, e carece de uma narrativa envolvente. A série parece mais interessada em chocar o público com imagens para jovens e cenas de sexo explícito, do que em construir uma história coerente e interessante.

Talvez, podemos destacar uma coisa boa: a trilha sonora! Sem dúvidas, se existe algo a se alegrar enquanto telespectador são as músicas, que misturam o pop com a atualidade, e traz uma boa contração com os personagens.

Para o público geral, a representação das mulheres em “The Idol” é extremamente preocupante. A personagem de Jocelyn é constantemente mostrada seminua, objetificada e sujeita a atos de humilhação e violência física. Essa abordagem contribui para uma atmosfera fora do comum, criando um ambiente desconfortável para os fãs. Isso não seria um problema se fosse bem feito, assim como qualquer coisa mostrada em séries ou em filmes. O problema está quando isso é jogado em tela, e tudo se resume a beleza de Lily-Rose Depp.

E apesar da beleza de Lily-Rose Depp, a série não consegue explorar adequadamente a sexualidade de sua personagem. Em vez disso, recorre a cenas gratuitas de nudez e situações anormais, o que desvaloriza a qualidade do enredo e não contribui para o desenvolvimento dos personagens.

Infelizmente, “The Idol” desperdiça o potencial que poderia ter. As atuações, o roteiro e a história maçante tornam a série uma experiência complicada. Talvez a versão original planejada pela criadora Amy Seimetz pudesse ter trazido uma abordagem mais significativa e equilibrada para a história, porém, isso nunca saberemos.

Se tratando de HBO, com selo de uma das melhores em questão de qualidade, a série talvez seja a maior decepção dos últimos anos.

Gostou da crítica da série The Idol, que encerrou sua 1ª, e talvez única temporada? Deixe nos comentários!

Por fim, assista à série The Idol na HBO Max.

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