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Crítica: Respire (Minissérie da Netflix) – Salvo pelo gongo

Uma maratona rápida, mas divisiva

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Respire (Divulgação / Netflix)

A minissérie Respire (Keep Breating) da Netflix está sendo muito divisiva por todos, e muito disso se dá a seus momentos-chave, que esmiuçamos na crítica completa, que você pode ler a seguir.


Sinopse da minissérie Respire: Uma jovem (Melissa Barrera) sobrevive à queda de um avião no meio da selva canadense. Para se manter viva, ela precisa aprender a lidar com a natureza e com seus próprios demônicos.

Crítica: Respire (Keep Breating)

Ao contrário de muitos, analiso a série como coesa, porém, de uma maneira ruim.

Respire da Netflix chegou sem muitas pretensões, pelos menos até o seus primeiros minutos. Após isso, ela começou a tentar ser mais do que realmente era.

Após Liv (Melissa Barrera) cair com dois estranhos no avião, e chegar na ilha, começamos os problemas.

Criticamente, a atuação de Melissa não convence, até o episódio 5. A trilha sonora é jogada, cenas sem justificativas, além de enrolação desnecessária.

Bom, pelos menos os episódios eram de cerca de 35 minutos, o que fez o ritmo ser um pouco menos desgastante, e ideal de se maratonar.

A parte boa, por incrível que pareça, foi o seu episódio final, que entregou tudo que os outros 5 não entregaram: atuação, trilha sonora e um bom roteiro. Chega a ser cômico um último episódio, que muitos falam mal, até por não entenderam o que aconteceu, ser o pior.

Após gritos e frases sem nexos, o último episódio chegou para concluir a história, visto que uma minissérie não tem 2ª temporada. Logo de partida, já elogio a forma de deixar em aberto, me lembrando inclusive o jeito genial de conclusão do filme A Chegada (2016).

Uma das teorias, e a que eu mais acredito, é a de que a cena do bebê no hospital, com ela tendo o bebê, aconteceu depois dos fatos da ilha. Mas aí, temos obrigatoriamente que pensar que a mesma perdeu o bebe, se reconciliou com seu colega de advocacia, e fizeram outro filho. Isso porque, é impossível o bebê atual (isso se os flashs eram no passado mesmo), ter sobrevivido a tudo que ela passou na ilha.

A mãe dela, provavelmente se suicidou, pelas passagens no texto. O pai dela morreu, e ela ficou sozinha.

O final como “Respire”, justificou o nome da série, resolvendo assim os conflitos. As memórias ruins tornaram as memórias boas melhores ainda.

Mesmo sendo fraca, a minissérie consegue prender o público, principalmente se você gosta de histórias rasas. Caso você goste de tudo mastigado, e coisas que tenham um “final final”, essa série não é para você.

Salvo pelo gongo, ela fechou bem, após episódios difíceis (em todos os sentidos). Termino a minissérie Respire, com a nota 2.5/5.

Por fim, assista à minissérie Respire (Keep Breating) agora, na Netflix.

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