1999 foi um ano glorioso para o cinema… Beleza Americana, A Espera de um Milagre, A Bruxa de Blair, Clube da Luta, O Sexto Sentido… e Matrix. Todos esses filmes marcaram época, mas Matrix teve um algo a mais. Fazendo uma mistura de referências e inovando na tecnologia, Matrix foi um marco para o cinema. Infelizmente suas continuações não tiveram o mesmo brilho, mas já não importava mais, já que Matrix havia deixado sua marca no cenário popular. Os irmãos Wachoski foram apresentados ao mundo com Matrix, muito embora hoje sejam as irmãs Wachoski. Antes de Matrix, os Wachoski tinham feito somente Bound (Ligadas pelo Desejo – 1996), um bom thriller que deu a carta-branca do estúdio para eles fazerem Matrix.
Dezoito anos após Matrix 3 Revolutions, Matrix 4 Resurrections surge não como um reboot, mas sim como uma continuação da trilogia original. Assim, não é recomendado ver Matrix 4 sem ter visto os três primeiros filmes. Pelo menos ter visto Matrix 1 é essencial; caso contrário a experiência não fará sentido.
O tempo passou e vemos Thomas Anderson (Keanu Reeves) como um bem-sucedido designer de games no mundo de hoje. Matrix foi sua obra mais bem sucedida. Assim começa o quarto filme da saga. Há bastante auto referência e várias piadinhas nesse começo de filme, que agradam. Fan service puro na dose certa.
O novo filme apresenta personagens novos e mata saudade com alguns dos antigos. Apesar desses personagens secundários não terem tempo para ser aprofundados, todos estão muito bem interpretados. Mais do que isso, sentimos voltar ao clima de Matrix. Apesar de termos várias cenas de ação no velho estilo Matrix, Matrix 4 é no fundo uma história de amor. Ao aceitarmos isso, o filme flui melhor.
Mesmo assim, o filme tem suas falhas. Não dá tempo de se apegar aos novos personagens; tudo é secundário frente ao casal Neo e Trinity (Carrie-Anne Moss). E o filme não se sustenta se você não tem Matrix fresco na cabeça. O longa apesar de ser mais leve, ainda perde bastante tempo com explicações, que são necessárias. No geral, o filme é uma boa diversão, que se leva menos a sério que os antecessores, mas nem de longe se mostra impactante ou revolucionário como foi o primeiro da saga. Ainda sim, vale a pena ser visto.
Ah, como bônus, tem uma pequena cena pós-crédito que é somente um alívio cômico.
Nota 3,5/5.
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Filme horrível, não vale a pena. A história ficou sem objetivo, é mais do mesmo com uma pior qualidade. Podia ter feito, sei lá, uma outra Matrix, que eles achavam que tinha saído da Matrix e na realidade aquele mundo das maquinas seria outro programa de controle, e o mundo na realidade estaria limpo, habitável. E assim surgia uma nova tentativa de sair desse mundo digital, seria top.