Veja a nossa crítica sobre Star Wars: Os Últimos Jedi
Star Wars: Os Últimos Jedi: Um filme totalmente imprevisível”
Seguindo os eventos que ocorreram em “O Despertar da força”, Star Wars: Os Últimos Jedi acerta na questão de fazer um filme que segue a ideia da primeira trilogia, sendo realmente o que seu público queria; mesmo que existam aqueles que não receberam muito bem o filme, o que é normal, todos têm a sua opinião.
Bom, hoje (15/12/2017) é a segunda vez que assisto a esse filme. Notei alguns pontos que mostram o caráter do filme, ou seja, o seu valor.
Star Wars: Os Últimos Jedi nos apresenta quem é, e o quão forte é na força, o Supremo líder Snoke. Além de um pouco de sua relação com Kylo Ren. Logo depois disso, vemos Rey e Luke se encontrando, da mesma forma que vimos em “O Despertar da força”. Na ilha onde Luke está, vemos como o relacionamento entre os dois nasce.
Até estes dois pontos, o filme está perfeito, uma obra de arte!
O ponto fraco nesse filme é o tanto de tramas que são envolvidas, o que acaba deixando o público meio perdido com tantos assuntos abordados. Ter várias tramas no filme é um ponto ruim ao mesmo tempo em que é bom, pois vemos muitas informações acontecendo ao mesmo tempo. Isso pode dificultar o entendimento de muitas pessoas e são muitas informações novas que acontecem nesse roteiro.
O ponto bom é que Star Wars sempre teve várias tramas em seus filmes que acabavam resultando no final onde todas as tramas se encontravam e acabavam por salvar o dia. Isso é muito importante, pois Star Wars: Os Últimos Jedi trouxe a essência “Star Wars” que precisávamos.
Ganhamos a profundidade de Poe Dameron, Kylo Ren, Rey e, até mesmo, do nosso querido Luke Skywalker; cada um com sua ligação na história. Vemos bem pouco do que aconteceu entre Luke e Ben Solo (Kylo) e o porque da destruição da geração de Jedi que Luke começou a treinar.
Star Wars: Os Últimos Jedi nos mostra o fato interessante dos verdadeiros motivos de Kylo Ren ser fraco mentalmente e ser tão indeciso, assim como vemos seu crescimento durante o filme. E o mais surpreendente é a conexão entre Kylo Ren e Rey, o que gerou uma certa dúvida entre todos na sala de qual lado a Rey realmente seria, mas no final de tudo ela só quer ajudar Kylo.
Vale lembrar que algumas dúvidas deixadas no filme anterior também são respondidas, como quem são os pais da Rey, prepare-se para a surpresa, pois você não imagina quem seja.
Pois bem, não é o melhor filme de Star Wars, mas é um filme muito bom e descontraído com o nosso bom e velho Luke Skywalker arrasando em determinadas cenas. O filme nos traz uma experiência de áudio muito boa, como o som dos Blasters e Light Sabers. Tudo muito real e incrível! O momento das trilhas sonoras foi na medida certa. Os efeitos especiais estão bem sutis, nada chamativo, o mesmo eu digo sobre os CGs que aparecem no decorrer do filme.
No meio dessas novas tramas, podemos ver um pouquinho da evolução do personagem Finn, e também conhecer novos personagens.
O estilo de roteiro do filme está muito mais diferente do roteiro do “Despertar da força”. E o melhor de tudo, tem muita guerra no espaço entre caças tie e x-wings, e explosão de naves com tudo que tem direito num filme dessa saga.
Todavia, como nem tudo nessa vida é só alegria, vemos alguns problemas com o roteiro, como por exemplo; uma grande “encheção de linguiça” por muito e muito tempo. É normal um filme ter essa “encheção”, mas por muito tempo é complicado, e o público fica perdido com tanta informação que acaba tendo no final de tudo.
Outra grande questão é ter várias tramas. Isso é muito legal. No entanto, o filme apresenta muitas informações em cada uma delas. Talvez você fique perdido por conta disso.
O grande manipulador da nova trilogia, o Líder Snoke, é muito mal aproveitado. No final das contas você vai dizer: “Ele não é tão supremo assim”.
Ao final, talvez você pense: “É tanta informação que nem precisa ter mais um filme”. Entretanto você pode se equivocar. Faça como eu: relaxe e reflita sobre o filme. Você vai ter vontade de voltar ao cinema para assistir de novo, porque mesmo com seus defeitos, ele é nostálgico e, além de tudo, é um filme muito imprevisível, o que torna sua experiência ao assistir o filme muito empolgante.
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