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Crítica | Halloween (2018)

Crítica | Halloween (2018)
Crítica | Halloween (2018)

A franquia “Halloween” é marcada pelos diversos erros em criar continuações para o que não era necessário, quando não se precisa explicar o maniaco Michael Myers (Nick Castle), mas talvez seja isso que faz com o que o novo Longa acerte. Ignorando completamente seus antecessores, o novo longo está completamente ligado ao “Halloween” de 1978, acertando em algumas coisas e sendo desleixado em outras.


Pois bem, a construção do filme, e do perigo que Michael oferece, são visíveis e perceptíveis. A construção é tão harmoniosa, com o desenvolvimento do filme, que você vai acreditar que ele está do seu lado. Mas realmente a forma que o psicopata é apresentado no incio do filme, até mesmo os mais novos que não conhecem a franquia (como se eu fosse velhão né), vão se sentir um pouco de medo com o “terror” que o personagem passa. Michael está da forma ideal, aleatório como sempre, muito incompressível com sua escolha de vítimas.

Por outro lado, temos alguns personagens descartáveis que bom, foram os laranjas do roteiro pra nos relembrar do psicopata e da Laurie (Jamie Lee Curtis), e assim, de resto não serviram para pombas nenhuma. O roteiro poderia ter nos relembrado de outras formas, e não com personagens que nos pareciam importantes, para no final, serem apenas descartáveis. O roteiro realmente poderia ter explorado outras opções.

Laurie Strode está mais preparada do que nunca, mas acredito que a neurose dela já deveria ter pelo menos diminuído a bastante tempo, mas vamos embarcar na viagem da ficção. Tenho apenas elogios para Jamie Lee, que conseguiu realmente conduzir o filme sendo a protagonista, mantendo a essência da Laurie, só que agora super preparada para a noite mais temida. Só achei que o personagem se perde em 2 momentos do filme, mas certamente isso é relevável.

Quanto ao Terror do filme, que acredito eu, que seja o mais importante (ou não). “É assombroso?” “Vou levar susto?”. Tem quase certeza que não, pelo menos no meu ponto de vista não funcionou muito. Mas o filme tem cenas muito bem construídas para causar um “medinho” da aleatoriedade do Michael. Você vai estar em suspense muito louco, mas não vai levar sustos nem coisas do tipo como num filme de terror.

O filme sabe trabalhar bem (mesmo com alguns desleixos do roteiro), mas não é O Filme de terror do ano, e tão pouco será um filme lembrado pelas gerações como o de 1978, é apenas um filme bem “sessão da tarde” para assistir com os amigos e se divertir. Não, não é um filme para ir no cinema assistir, espera sair numa plataforma digital, que vale muito mais a pena.

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