Num futuro não muito distante, uma grave ameaça paira sobre a Terra. E somente Roy Mc Bride (Brad Pitt) poderá salvar a humanidade, arriscando-se numa missão secreta em direção a Netuno.
Propaganda enganosa. Quem vê o trailer desse filme pode vir a pensar que se trata de mais uma ficção científica de ação, estrelada por Brad Pitt, acompanhado de grande elenco, com Tommy Lee Jones, Liv Tyler entre outros. Mas não é bem assim. O filme não é de ação, e quase todas suas cenas mais agitadas estão no trailer. A proposta do filme é confusa. Ora ele quer mostrar ser um filme de ação, ora quer ser um filme mais reflexivo, no estilo de Interestelar. Mas falha em ambas as tentativas. O elenco de peso é quase decorativo, exceto o Brad Pitt, que aliás, faz uma boa atuação aqui, embora sem conseguir salvar o filme. Talvez o melhor do filme seja o visual convincente, os efeitos sonoros muito bem feitos. Porém, nada que nós já não tenhamos visto em filmes do gênero, como Gravidade, Primeiro Homem, entre outros.
Ultimamente o público tem se acostumado com filmes longos, de 2h ou mais. Quando o filme é bom, mal se sente a duração do filme. Porém quando o roteiro é ruim, o filme parece durar uma eternidade. E esse é infelizmente o caso de Ad Astra.
Crítica por Maurício Navate
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