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Crítica | Nos Vemos no Paraíso

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Filme de Albert Dupontel é um espetáculo de produção e significados

 

Nos Vemos no Paraíso é um filme grandioso que usa e abusa de elementos como o roteiro, a trilha sonora e a fotografia para criar uma atmosfera encantadora – e até mágica – em um ambiente de guerra.

O filme – muito bem estrelado e dirigido por Albert Dupontel – nos dá a pista de sua grandiosidade logo no começo, em uma cena demorada que se passa durante a Primeira Guerra Mundial. Enquanto o personagem principal, o soldado Albert Maillard, é apresentado ao espectador, a obra nos prende com seus movimentos de câmera espetaculares e sua fotografia que encanta logo nos primeiros minutos.

Na trama, Albert torna-se amigo de Edouard (Nahuel Pérez Biscayart) quando um salva a vida do outro em um bombardeio. Desenhista talentoso, Edouard tem toda sua arcada dentária desfigurada durante o combate e, por conta disso, Albert se sente na obrigação de cuidar de seu amigo e conviver com ele mesmo após a guerra. Em uma tentativa de recuperar sua autoestima, Edouard usa suas habilidades artísticas para construir diversas máscaras que servem para esconder a deformação em seu rosto – um toque de roteiro genial pois traz ao filme um aspecto artístico que o espectador acaba descobrindo ser muito significativo.

A grande excepcionalidade de Nos Vemos no Paraíso é a habilidade que o filme tem em contar uma história trágica de um modo encantador – assim, o espectador se vê diante de um drama carregado de negatividade, porém aprende a enxergá-lo com olhos de uma criança, uma vez que o filme transforma a história em um verdadeiro conto de fada.

Para isso, o filme se utiliza de alguns detalhes muito significativos. Em primeiro lugar, Nos Vemos no Paraíso trata de uma história contada pelo próprio Albert para um policial – assim, em determinados momentos o espectador escuta o personagem narrar o que está sendo passado; técnica simples, porém já serve para dar um toque mais fantasioso ao filme. Outro detalhe utilizado foi a inclusão de um “vilão malvado” no roteiro – um personagem com aquela personalidade típica de vilão de contos infantis: ganancioso, sem escrúpulos, corrupto e que só pensa nele mesmo. Henri (Laurent Lafitte) é o tenente do governo e ele lucra com as mortes dos soldados atingidos nas batalhas. Algumas técnicas também são utilizadas para reforçar seu papel de vilão, como a introdução do personagem saindo das sombras ou até mesmo alguns movimentos de câmera que fazem com que ele pareça grandioso – algo que, neste contexto, grita “perigo”. O roteiro não necessariamente pedia por um vilão, uma vez que o filme conseguiria se sustentar perfeitamente sem essa figura, mas sua inclusão foi um toque inteligente tanto para trazer mais consistência ao roteiro quanto para deixar a história mais próxima a um conto mais fantasioso.

 

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Além disso, temos também a inclusão de Louise (Héloïse Balster), uma criança que ajuda a tecer o rumo da obra: sua primeira cena no filme é bem significativa pois mostra a criança passando a mão no rosto danificado de Edouard e mostra o abraço entre os dois. A partir disso, é como se Louise tivesse tocado a vida de um adulto já desgastado e sem esperanças, ao ponto que Edouard começa a compartilhar toda a pureza e inocência da menina. A presença constante de Louise (e até mesmo o fato de que ela é a única que consegue entender tudo o que ele fala) representa a vontade do personagem de permanecer infantil, sem levar a vida a sério – ao passo que Albert, um adulto, não entende isso.

O encanto de Nos Vemos no Paraíso se dá também (e principalmente) pela trilha sonora. As músicas estão o tempo todo atrelando um pouco de mágica ao enredo – os instrumentais transportam o espectador para uma jornada de fantasia e trazem inocência (e até mesmo humor) ao filme. Belíssima e impecável, a trilha sonora é um dos grandes fatores que prendem a atenção do espectador ao filme.

Em meio a tantos fatores técnicos encantadores, Nos Vemos no Paraíso não perde a oportunidade de trazer interpretações e simbologias à história. As máscaras feitas por Edouard dão a deixa para uma das cenas mais bonitas e tristes (artisticamente falando) do cinema francês dos últimos tempos; as críticas bem-humoradas trazem uma reflexão sobre as guerras e sobre aqueles que só pensam em dinheiro; a história de Edouard em relação a sua família fala tanto sobre a pressão de ser algo que você não quer ser, quanto sobre o relacionamento mal resolvido entre pai e filho.

Assim, Nos Vemos no Paraíso é o pacote completo: o filme é carregado de simbologias maravilhosas; o roteiro (baseado no romance de Pierre Lemaître) é uma adaptação cuidadosamente bem pensada e impecável; a direção, a montagem e a fotografia juntamente com o figurino são muito bem articuladas – de modo a formarem uma belíssima harmonia com o intuito de trazer magia ao modo como a história é contada. O filme é visualmente deslumbrante e um espetáculo do começo ao fim – a superprodução passa a ter mais peso que a história, mas não a diminui. De todo modo, Nos Vemos no Paraíso cumpre brilhantemente seu papel de entreter, encantar e emocionar o espectador.

Confira os vencedores do BIG Festival 2018!

 

Títulos brasileiros conquistaram prêmios em oito categorias diferentes, confira

 

Mais uma edição do BIG Festival se passou e, com ela, vieram muitas novidades! Este ano o Brasil teve um grande destaque durante a tradicional premiação do festival – dentre os 54 jogos indicados, 18 eram do Brasil. Os jogos brasileiros acabaram levando oito prêmios, incluindo Melhor Jogo BIG Brands e Melhor Jogo Infantil. Quem levou o prêmio de Melhor Jogo, no entanto, foi o Frostpunk, da Polônia.

O maior destaque do Brasil acabou sendo o jogo No Heroes Here, do estúdio Mad Mimic Interactive. O jogo ganhou o prêmio de Melhor Jogo Brasileiro e, além disso, também venceu na categoria voto popular. No Heroes Here foi lançado em 2017 para PC e em 2018 chegou ao PS4 e também ao Nintendo Switch. O jogo admite até quatro pessoas e é um simulador de defesa de castelo 2D onde os jogadores devem se juntar e se comunicar para criar diferentes tipos de munição e outros mecanismos, evitando assim o ataque dos inimigos.

 

Sem mais delongas, confira aqui a lista dos jogos vencedores do BIG Festival 2018:

 

Melhor Jogo
Frostpunk (11bit Studios), da Polônia

Melhor Jogo Brasileiro e Melhor Jogo Voto Popular
No Heroes Here (Mad Mimic Interactive), do Brasil

Melhor Jogo da América Latina
Iron Marines (Ironhide Game Studio), do Uruguai

Melhor Gameplay
Dead Cells (Motion Twin),da França

Melhor Multiplayer
Muddledash (Slampunks), do Reino Unido

Melhor Jogo Infantil
FOFUUU (Spacefrog) do Brasil

Melhor Jogo BIG Brands
PSG FOOTBALL FREESTYLE (Hermit Crab Studio), do Brasil

BIG Impact – Educacional
MARVELLOUS INC (Marvellous Soft), do Brasil

BIG Impact – Questões Sociais
Lenin The Lion (Lornyon), do Brasil

Melhor Jogo de Realidade Virtual
Luna (Funomena LLC), dos Estados Unidos

Melhor Arte
CHUCHEL (Amanita Design), da República Tcheca

Melhor Narrativa
Where The Water Tastes Like Wine (Dim Bulb Games), dos Estados Unidos

Inovação
Haimrik (Below The Game), da Colômbia

Melhor Som
Rhythm Doctor (7th Beat Games), do Peru

Melhor Jogo de Estudante
Motif (Yeta Gamefrost), Turquia

Menção Honrosa – Melhor Jogo de Estudante Brasileiro
WILD GLORY (LAJE Studios e Manalith Studios), da PUC-PR

BIG Starter – Melhor Jogo Educacional ou de Impacto Social
Mompas (Studio Nebulosa)

BIG Starter – Melhor Jogo de Entretenimento
One Beat Min (PixJuice)

Top 5 filmes sobre o “4th of July”

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Isso mesmo, já estamos na metade do ano e o começo de julho é marcado por uma data americana muito importante. O famoso “4th of July” ou quatro de julho.

Com certeza você já ouviu falar sobre essa comemoração – durante as aulas de história, por exemplo. É uma data levada muito a sério pelos americanos pois marca um dos acontecimentos mais importantes da história dos Estados Unidos – o dia da Declaração de Independência de 1776.

Este dia é visto com muito orgulho pelos norte-americanos e, por isso, teve uma forte influência cultural. É claro que, por estarmos falando de um dos maiores países imperialistas da história, o feriado do 4 de julho tem também grande impacto na nossa própria cultura, pois a Independência dos Estados Unidos está sempre sendo retratada em diversos filmes e séries que são muito consumidos por boa parte do mundo.

Assim, nada mais justo do que listarmos 5 filmes que falam sobre o “4th of July” ou que se passam durante esse feriado. Confira a lista:

 

5- Capitão América: O Primeiro Vingador (2011)

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Capitão América não fala diretamente sobre o feriado do 4 de julho, mas é um dos filmes mais patrióticos que nós conhecemos, não é mesmo? O filme se passa no contexto da Segunda Guerra Mundial e conta a história de Steve Rogers (Chris Evans), um jovem frágil que tenta se alistar no exército, mas acaba se tornando voluntário em uma experiência para criar um “supersoldado”. Assim, Rogers se torna o Capitão América – uma arma humana e uma espécie propaganda americana. Seu uniforme é praticamente a bandeira dos Estados Unidos e o filme Capitão América: O Primeiro Vingador representa também a ideia de democracia e patriotismo: um ótimo filme para assistir durante a comemoração da Independência dos Estados Unidos.

 

4- Nascido em Quatro de Julho (1989)

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O filme estrelado por Tom Cruise conta a história de Ron Kovic, um soldado estadunidense que participa da Guerra do Vietnã mas acaba ficando paraplégico. Assim, ele volta para casa, mas começa a questionar seu próprio país e sua posição na guerra. Depois de sua experiência como soldado, Kovic acaba virando um ativista político e nos mostra que nem sempre o patriotismo se resume somente em lutar para seu país e ter orgulho de sua pátria. Às vezes o grande ato patriótico é saber usar sua voz para denunciar tudo aquilo que está errado em seu país.

 

3- Tubarão (1975)

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Para quem não se lembra, o filme Tubarão se passa em um dos fins de semana mais movimentados nos Estados Unidos – isso mesmo, lá eles estão comemorando o 4 de julho, dia da Independência estadunidense. Considerado um dos grandes clássico de suspense, Tubarão conta a história de um tubarão branco que invade as praias de Amity Island e coloca em risco a vida dos banhistas. Assim, o xerife local pede ajuda para caçar o animal. Nesse contexto o “4th of July”, inclusive, foi um dos motivos pelo qual as praias não foram fechadas, mesmo com os riscos de serem lugares perigosos – afinal de contas isso iria significar sofrer prejuízo em um dos fins de semana mais lucrativos do ano.

 

2- Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994)

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Forrest Gump é sempre uma boa escolha. O filme é considerado um dos melhores já feitos e um dos grandes clássicos americanos – ganhou, inclusive, 6 estatuetas no Oscar de 1995, incluindo o Oscar de melhor filme. A obra conta a história de Forrest Gump (Tom Hanks), um jovem com QI abaixo da média que acaba viajando o mundo e, mesmo sem querer, acaba participando de momentos históricos e cruciais. Sempre adorável e de boas intenções, Gump com certeza consegue conquistar o coração de qualquer espectador. Forrest Gump é uma boa escolha para ver durante o 4 de julho porque é um filme que, através dos olhos do personagem principal, conta a história dos Estados Unidos – passando por acontecimentos marcantes como a Guerra do Vietnã e o Watergate. Assim, Forrest Gump é uma verdadeira jornada histórica contada através de um olhar inocente e sensível.

 

1- Hamilton (2015)

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E, finalmente, Hamilton! A obra está em primeiro lugar porque ela é inteira baseada na história da Independência dos Estados Unidos. Hamilton é um musical da Broadway que nos dá uma verdadeira aula sobre a Revolução Americana – e é um musical muito bem reconhecido. Hamilton foi nomeado a 16 Tony Awards e venceu 11, incluindo Melhor Musical. A obra conta a história de Alexander Hamilton, um dos principais líderes políticos responsáveis pela Declaração de Independência dos Estados Unidos. Sua figura teve grande impacto na história da Revolução estadunidense e é justamente isso que é explorado pelo musical. Assim, Hamilton acabou se tornando uma das principais referências, mesmo que mais atual, ao feriado do dia 4 de julho.

 

Menção honrosa:

Independence Day (1996)

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É claro que quando falamos sobre a Independência dos Estados Unidos retratada pela sétima arte não podemos deixar de lado Independence Day, filme de 1996 que é um verdadeiro clássico quando se trata desse assunto. O filme, estrelado por Will Smith, é sobre uma invasão alienígena à Terra e a tentativa de contra-ataque da humanidade no dia 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos. Acima de tudo, Independence Day mostra como os cidadãos estadunidenses conseguem se unir, independente de sua carreira, opinião política e vida financeira para ajudar a salvar o mundo – justamente nessa data comemorativa. Inspirador, hein?

 

Faltou algum filme aqui na nossa lista? Deixe aqui nos comentários!

Confira os principais lançamentos da Netflix para julho de 2018

 

Principais destaques são Orange is the New Black, Bates Motel, Samantha! e Good Girls

 

Já estamos na metade do ano! O mês de julho chegou e, com ele, algumas novidades da Netflix. Como é de se esperar, no começo do mês o serviço de streaming irá tirar alguns filmes e séries do catálogo – mas também irá adicionar muita novidade interessante.

Títulos como A Princesa Encantada, A Verdade Nua e Crua, De Repente 30, Esposa de Mentirinha e Piratas do Caribe serão removidos, mas não é para ficar triste! A Netflix também irá adicionar novas temporadas de séries queridas (Como Grimm e Bates Motel), além de novos filmes e séries originais da Netflix.

 

Sem mais delongas, confira todos os títulos que entrarão para o catálogo da Netflix no mês de julho:

 

2 de julho:

Dance Academy: The Comeback
King of Peking
Sobrenatural: A Origem

 

3 de julho:

Good Girls (série original)
Grimm (6ª temporada)
The Comedy Lineup (série stand-up original)

 

4 de julho:

Na Trilha da Vingança
Vingança ao Anoitecer

 

5 de julho:

Meu Passado Me Condena 2

 

6 de julho:

Anne with an E (2ª temporada – série original)
Caninos Brancos (animação original)
Comedians in Cars Getting Coffee (10ª temporada)
Por dentro das prisões mais severas do mundo (2ª temporada)
Jogos Sagrados (série original)
Juventus: Prima Squadra (2ª temporada – série original)
Minha Primeira Caçada (filme original)
Samantha! (série brasileira original)
Sob a Pele do Lobo (filme original)
Somebody Feed Phil (2ª temporada)
Zoe e Raven (2ª temporada – série original)

 

7 de julho:

Dope: Um Deslize Perigoso
O Exército do Papai

 

8 de julho:

Bahubali: O Início

 

10 de julho:

Bates Motel (5a temporada)
Uma Repórter Em Apuros

 

13 de julho:

Archer (9a temporada)
Sugar Rush
Próxima Parada: Apocalipse

 

14 de julho:

Vizinhos 2
Warcraft – O Primeiro Encontro De Dois Mundos

 

15 de julho:

Bordertown

 

20 de julho:

Incríveis Por Dentro

 

27 de julho:

Roman Empire: Reign of Blood: Master of Rome
Orange is the New Black (6a temporada)
Extinção

 

28 de julho:

Pixels

 

 

PlayStation Plus de Julho tem Absolver como novidade do mês

PlayStation anunciou os jogos da Plus de julho, o serviço disponibiliza todos os meses gratuitamente para seus membros que são assinantes da plataforma online.

Para o PS4 os dois principais jogos são Heavy Rain e Absolver.

 

Absolver é um jogo de ação de artes marciais com elementos de RPG , o jogo desenvolvido pela Sloclap e publicado pela Devolver Digital para PlayStation 4 e PC . O jogo foi apresentado na E3! 2017  o que surpreendeu bastante ao público. Com uma trilha sonora de cinema o que agrada e muito, faz o jogador relaxar enquanto se aventura na ambientação das ações do jogo. Curiosidade o game concorreu a prêmios de melhor jogo de luta.

Trailer Absolver

Absolver - Launch Trailer | PS4

 

 

Heavy Rain é um jogo de 2010 desenvolvido pela  Quantic Dream a mesma desenvolvedora de Beyond: Two Souls e Detroit: Become Human, o jogo foi relançado para o Playstation 4 em 2016. Com um enredo digno de um cenário de investigação policial, na visão de quatro protagonistas, na qual cada escolha podem mudar o rumo da história e o final do jogo. Heavy Rain foi um sucesso de crítica e concorreu a diversos prêmios em seu ano de lançamento.

 

Trailer de Heavy Rain

Heavy Rain - Launch Trailer | PS4

 

 

Outros títulos que estão disponíveis são:

  • Rayman 3 HD, PS3
  • Deception IV: The Nightmare Princess, PS3
  • Space Overlords, PS Vita
  • Zero Escape: Zero Time Dilemma, PS Vita

Call Of Duty Black Ops 3 está gratuito até 11 de julho em comemoração ao lançamento de Black Ops 4 divulgados na E3 2018!

E aí está. Nos vemos no próximo mês, fãs do PlayStation!

Conheça “Coisa Mais Linda”, nova série brasileira original da Netflix

 

A Netflix anunciou o elenco da série e filmagens já começaram

 

A Netflix anunciou mais uma série original brasileira. Trata-se de Coisa Mais Linda, drama que se passa em 1950. Coisa Mais Linda terá sete episódios (lançados juntos) e a empresa de streaming já escolheu o elenco e iniciou as filmagens.

A série contará a história de Maria Luiza (Maria CasadevallMulheres Alteradas), uma jovem rica e casada que mora em São Paulo. Seu pai e seu marido são conservadores, assim como Maria Luiza – sempre submissa à figura masculina. Assim, ela e seu marido se mudam para o Rio de Janeiro com o intuito de abrir um restaurante. Mas Maria Luiza acaba descobrindo que seu marido a abandonou e levou junto todo seu dinheiro, deixando-a desemparada. É assim que a personagem acaba, então, usando a propriedade do marido para construir um clube de Bossa Nova, mesmo contra a vontade de seu pai conservador.

Pelo menos Maria Luiza não estará sozinha: ela conta com a ajuda e a influência de três amigas liberais e feministas: Lígia (Fernanda Vasconsellos – 3%), sua amiga de infância; Adélia (Pathy DejesusAvenida Brasil), carioca trabalhadora e determinada e Thereza (Mel LisboaOs Dez Mandamentos), escritora moderna e independente.

Além disso, o elenco de Coisa Mais Linda conta com nomes como Thaila Ayala, Leandro Lima, Ícaro Silva e muito mais.

A série foi criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni e escrita por Patricia Corso, Leo Moreira e Luna Grimberg. A direção fica por conta de Caito Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende.

Ainda sem data de lançamento, sabemos que Coisa Mais Linda terá sete episódios na primeira temporada e as filmagens já começaram.

Para futuras informações, acompanhe o MeuGamer!

Live-action da Turma da Mônica ganha teaser, confira

 

O teaser mostra Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali em busca do Floquinho

 

Foi divulgado nesta quinta-feira (28) o primeiro teaser de Turma da Mônica – Laços e está pra lá de emocionante! Isso mesmo: os personagens da nossa infância ganharam vida. O live-action da Turma da Mônica promete trazer todos os detalhes nostálgicos que nos marcaram – dentre eles, é claro, a melancia da Magali e o Sansão da Mônica.

Com apenas um minuto de duração, o teaser mostra Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Cascão (Gabriel Moreira) e Magali (Laura Rauseo) em busca do Floquinho, animal de estimação do Cebolinha. Para isso, eles irão bolar um plano e entrarão em uma aventura emocionante.

A adaptação dos quadrinhos de Mauricio de Sousa será dirigida por Daniel Rezende e também conta com nomes como Monica Iozzi, Paulo Vilhena e Ravel Cabral. O filme ainda não tem data de estreia, mas sabemos que será lançado em 2019.

 

Confira aqui o teaser de Turma da Mônica – Laços:

 

"Turma da Mônica Laços O Filme" [Teaser]

 

Quer ficar por dentro das novidades? Acompanhe o MeuGamer para futuras informações sobre o live-action!

Conheça “Bao”, novo curta da Pixar exibido antes de Os Incríveis 2

 

Bao faz história e se torna o primeiro curta-metragem da Pixar a ser dirigido por uma mulher

 

Já foi assistir a Os Incríveis 2, lançado nesta quinta-feira (28)? Se você ainda não foi, está na hora de ir – e aqui vai um motivo entre tantos outros: Bao, o novo curta da Pixar.

Com sete minutos e trinta segundos, Bao é exibido antes de Os Incríveis 2 e promete arrancar lágrimas e sorrisos dos espectadores – especialmente aqueles mais sensíveis. Bao conta a história de uma mulher que sofre de “Síndrome do Ninho Vazio” e enxerga uma chance de ser mãe novamente após um de seus bolinhos tipicamente chinês ganhar vida. O bolinho então ganha rosto, braços e pernas e é simplesmente adorável. De um modo emocionante, Bao discute questões como proteção materna e ainda se utiliza da diversidade de culturas para isso.

Além de ser o curta-metragem mais longo criado pela Pixar, Bao é o primeiro dirigido por uma mulher. Depois de 32 anos de Pixar, finalmente uma figura feminina pegou as rédeas de um curta-metragem. Antes tarde do que nunca, certo? A responsável por Bao é a diretora Domee Shi (que já havia trabalhado em filmes da Pixar antes – como Divertida Mente – mas jamais como diretora).

 

Ficou interessado? Confira aqui o trailer do curta-metragem Bao que acompanha o filme Os Incríveis 2:

 

Disney•Pixar's "Bao" Clip - Incredibles 2 - In Theatres June 15

Crítica | Além do Homem

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Filme com Sergio Guizé é uma viagem delirante sobre autoconhecimento e nacionalismo

 

Além do Homem explora a essência do Brasil e de seu povo através de um personagem brasileiro que é estrangeiro em seu próprio país. Acima de tudo, é um filme sobre aceitação e autoconhecimento.

A obra de Willy Biondani conta a história de Alberto Luppo (Sergio Guizé), um escritor brasileiro que mora em Paris e, julgando seu país como “sem conserto”, não tem a menor vontade de voltar ao Brasil. Apesar disso, Alberto se vê na obrigação de retornar depois de descobrir que o antropólogo francês Marcel Levafre encontrou “a verdadeira felicidade” em uma cidade do interior do Brasil, mas acabou desaparecendo depois disso. Assim, Alberto se aventura em busca da cidade e do antropólogo.

A maneira como Willy Biondani constrói o caráter de Alberto é excepcional para a narrativa: o personagem está passando por uma crise de identidade. O diretor deixa isso claro através de elementos como os inúmeros espelhos no filme e o reflexo de Alberto na água, algo que é mostrado constantemente. O personagem implicitamente se pergunta quem ele é e o que ele está fazendo de sua vida. A partir disso, constrói-se um contraste muito grande entre França e Brasil: a França é sempre representada em tons frios – tanto pela fotografia quanto pelo figurino. Enquanto o Brasil vem com tons alaranjados, quentes.

Aliás, escolha do figurino foi muito bem pensada: enquanto os habitantes da cidadezinha de Minas Gerais usam roupas leves, coloridas e vibrantes, Alberto é o único que usa traje esportivo fino inteiramente claro (em tons de branco e azul claro), contrastando com todas as outras pessoas ao seu redor. Ou seja, até mesmo por meio do figurino o filme nos mostra o tempo todo como o personagem não sente que pertence ao seu país de origem e como ele se tornou frio durante todos esses anos em Paris. Por outro lado, conforme o filme vai passando, Alberto vai tirando as peças de roupa – representando sua própria aceitação como brasileiro e o carinho que ele vai, mesmo sem se dar conta, criando pelo seu país. Até que vemos ele abrindo mão de sua roupa – de sua negação – e vestindo então uma roupa feminina colorida. Essa progressão nos leva, por fim, em uma das cenas mais bonitas do filme: a que ele está deitado em uma praia deserta, já totalmente sem roupa, remetendo às origens indígenas do Brasil. Esta cena é um dos grandes charmes da fotografia do filme – que é um tremendo espetáculo do começo ao fim.

 

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Tanto a direção quanto a fotografia retratam de modo muito conciso o delírio que é toda a jornada de Alberto. Além do Homem escolhe abraçar todos os estereótipos brasileiros e mostra, portanto, uma caricatura do Brasil que foi sempre representada em lendas, contos e obras antigas – especialmente as naturalistas: aqui o brasileiro é retratado de forma sensual, com aquele sotaque baiano arrastado, sempre bebendo e jamais trabalhando por conta da preguiça e do jeito relaxado de ser. As mulheres são mostradas sempre de forma muito sensual, como se o papel delas aqui fosse inteiramente sexual – lembrando, inclusive, a Rita Baiana do livro O Cortiço. Além disso, o filme também aborda o lado selvagem da origem do brasileiro: Alberto está, constantemente, com medo de ser devorado por canibais.

A comédia é construída em cima desses estereótipos e os movimentos de câmera, a fotografia e a trilha sonora ajudam a criar uma atmosfera puramente de mistério, alucinação e paixão, trazendo, inclusive, uma sensação sufocante de delírio para o próprio espectador. O trabalho do ator Sergio Guizé também foi crucial: suas expressões estampam o amor, o desespero e a loucura de modo a prender a atenção do espectador e transportá-lo para o filme.

Assim, com um roteiro muito bem construído e fechado – que conta, inclusive, com diálogos muito bem elaborados e bem-humorados sobre questões existencialistas – Além do Homem é um filme que faz um ótimo uso das ferramentas audiovisuais para traçar uma jornada de autoconhecimento e aceitação. Ao lado disso, o filme nos mostra como nosso país é pouco explorado por nós – afinal de contas, o Brasil não é só a parte desenvolvida de grandes cidades. Talvez não seja a caricatura retratada na tela, mas é mais diversificado e caloroso do que o amontoado de prédios que nós conhecemos e que são constantemente mostrados em outras obras.

Alisha Wainwright, atriz de Shadowhunters, será protagonista em nova série da Netflix

 

Série produzida por Michael B. Jordan mistura drama familiar e ficção científica

 

Depois do cancelamento da série Shadowhunters essa notícia vai deixar você, fã, um pouco melhor! A atriz Alisha Wainwright (a famosa Maia de Shadowhunters) foi oficialmente contratada para interpretar Nicole Reese na nova série Raising Dion, produzida por Michael B. Jordan (Pantera Negra).

A série, que mistura drama familiar e ficção científica, é sobre uma dançarina (Nicole Reese, interpretada pela Wainwright) que descobre que seu filho Dion (Ja’Siah Youn) tem superpoderes. Assim, será criado um mistério em volta desses superpoderes e fica por conta de Reese descobrir por que eles surgiram e, além disso, tentar proteger seu filho de qualquer perigo que envolva pessoas curiosas. Com a ajuda de seu amigo Mark, Reese irá tentar manter os poderes de seu filho em segredo.

Além de Wainwright, podemos esperar nomes como Jason Ritter e Jazmyn Simon. Quem irá dirigir o primeiro episódio da série será Seith Mann (Homeland) ao lado do produtor Michael B. Jordan.

Raising Dion é baseada em um curta e HQ criados por Dennis Liu e está prevista para ter 10 episódios, mas ainda não tem data de lançamento.

Enquanto a série não é lançada, podemos aproveitar os últimos episódios de Shadowhunters após a notícia de seu cancelamento. Os episódios serão lançados em 2019 e são, na verdade, a segunda parte da terceira temporada e contarão com um final especial de duas horas de duração.

Ansiosos para ver a talentosa Alisha Wainwright atuando em outra série? Será que vamos conseguir desvincular sua imagem da personagem Maia? Deixe sua opinião nos comentários!

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