Home Blog Página 2182

Crítica | O Orgulho

0

 

Através de personagem de origem árabe, O Orgulho explora o preconceito contra imigrantes na França

 

Dirigido por Yvan Attal, O Orgulho é um filme bem articulado que se esforça em quebrar preconceitos, mas seu esforço deixa a desejar a medida em que não traz a evolução de caráter que o espectador espera assistir.

A questão dos imigrantes está, cada vez mais, ganhando importância como pauta a ser discutida. Pensando nisso, O Orgulho traz ao espectador o preconceito centrado em Neila Salah (Camélia Jordana), personagem francesa de origem árabe que sonha em ser advogada. Neila frequenta uma faculdade tradicional de direito e, para conquistar seu objetivo, a personagem se vê na obrigação de ter Pierre Mazard (Daniel Auteuil) – professor preconceituoso que fala o que bem entender – como seu mentor. Desse modo ambos terão que superar o orgulho: ele, por ser uma pessoa cheia de julgamentos e não enxergar potencial na aluna; ela, por se recusar a aceitar qualquer ensinamento de uma pessoa como ele.

O preconceito enfrentado por Neila toma diferentes formas ao longo do filme, mas é sempre constante. Desde o segurança negro da faculdade até o professor branco e já de idade, Neila está sempre sob olhares críticos e desrespeitosos. Os comentários preconceituosos que a personagem enfrenta são feitos o tempo todo por pessoas diferentes e envolvem tanto sua aparência quanto seu nome, ambos com traços árabes. Assim, o espectador entra em contato com essa realidade de forma bem crua: beira o intolerável ver cenas como a do primeiro debate de Neila no tribunal, onde seu adversário faz comentários extremamente preconceituosos (sim, em um tribunal) e ninguém faz nada a respeito – muito pelo contrário, muita gente aplaude os comentários.

A posição humilhante em que Neila se encontra é reforçada constantemente por técnicas como o figurino, a fotografia e a direção. Na cena dita sobre o tribunal, por exemplo, a câmera grava o oponente de baixo para cima, dando a impressão de que ele é cruelmente grandioso e tem o controle sob a situação (e, de fato, ele ganha o debate). Além disso, O Orgulho sabe trabalhar com as cores frias e quentes – cores frias em cenas que ilustram a falta de esperança, a humilhação ou a tristeza sentida por Neila e cores quentes onde o quadro se inverte e a personagem tem esperança em seu professor, em seu futuro e em sua vida amorosa. É claro que isso não é uma regra e, portanto, não é válida para todas as cenas, mas a essência da obra procura seguir esse padrão de cores.

 

o orgulho certo2

 

Quanto ao figurino, ele procura sempre tentar traduzir quem a personagem é ao longo do filme. No começo, Neila quer simplesmente se camuflar, quer ser invisível – pois ser notada significa ser desrespeitada. Assim, a personagem usa roupas pouco chamativas: moletom e jaqueta com tons como o verde-musgo e o vinho desbotado, por exemplo. Ao longo do filme, no entanto, Neila muda sua personalidade conforme vai adquirindo confiança nela mesma e conquistando seu lugar na área de direito. Assim, suas roupas passam a ter mais destaque: moletom com tons mais vivos, como amarelo-mostarda, ou roupas mais sérias, como terno esportivo feminino. Por fim, depois de passar por uma crise de identidade, Neila volta a usar roupas mais discretas, mas dessa vez não são as mesmas roupas que a tornam “invisível”, são roupas que misturam seus dois estilos.

Apesar desses detalhes bem pensados e articulados, o filme peca em seu ponto principal – o roteiro. O Orgulho nos apresenta Pierre, um professor já com idade, caucasiano, racista e amargo e faz com que o espectador crie simpatia por ele. Diferente de Neila (que soube superar seu orgulho e realmente cresceu por conta disso), Pierre não mostra qualquer evolução ao longo do filme, muito pelo contrário: seus comentários desrespeitosos e seu jeito amargo de ser continuam até o final. Assim, vemos um desfecho frustrante onde o “vilão” da história não cresce, não aprende, não melhora – e, mesmo assim, ainda tem sua recompensa. Pode ser até que sua evolução tenha ficado estampada em um olhar ou em gesto, mas, por se tratar de um assunto sério e realista como o preconceito, é esperado que o personagem se redima de um jeito mais elaborado – mesmo que seja por um simples pedido de desculpas (algo que não acontece em momento algum). Desse modo, a impressão que fica é a de que O Orgulho naturaliza o preconceito através de um roteiro problemático e, em determinados momentos, até se aproveita disso para dar um ar cômico à história.

É claro que, por outro lado, o longa-metragem também nos traz ensinamentos e questionamentos valiosos, além de uma excelente direção que carrega significado em cada movimento de câmera. O Orgulho consegue quebrar paradigmas e nos mostra de forma emocionante como aqueles desprovidos de privilégios devem agarrar toda e qualquer oportunidade que apareça pela frente – pois, afinal de contas, a sociedade é quem tem muito a aprender com eles. O Orgulho também coloca em pauta como o sucesso pode subir à cabeça e como é importante saber conquistar seus sonhos sem deixar de ser quem você é.

Apesar de algumas falhas – especialmente no que diz respeito ao roteiro – O Orgulho é uma jornada emocionante de alguém que merece ser vista e respeitada como qualquer outro cidadão de (no caso) origem francesa. Só pelo assunto abordado e pelo ensinamento que ele nos deixa, o filme já vale a pena.

Netflix anuncia séries e filmes baseados na obra de Mark Millar

0

A lista de séries originais inclui Jupiter’s Legacy e American Jesus; confira as sinopses

A Netflix, uma das maiores empresas de streaming do mundo, está expandindo seus horizontes desenfreadamente. Em 2017 a empresa comprou a Millarworld, editora de Mark e Lucy Millar que é responsável por HQs como Kingsman e Kick-Ass. Sendo a nova dona da editora, a Netflix pode produzir qualquer conteúdo da Millarworld – e é exatamente isto que a empresa anunciou nesta terça-feira (17).

A Netflix irá produzir diversos filmes e séries baseados na obra de Mark Millar. Não é a primeira novidade que temos dessa nova união – a empresa já havia lançado The Magic Order, o primeiro comic book lançado pela Netflix e que foi extremamente bem recebido pelo público. Agora é a vez de filmes como Empress e de séries como Jupiter’s Legacy.

É fã do trabalho dos Millar? Confira aqui a sinopse oficial de algum dos filmes e das séries originais que serão produzidas pela Netflix:

Empress

Queen Emporia é casada com (literalmente) o pior ditador da galáxia, King Morax. Depois de escapar de seu palácio com seus filhos, Emporia e sua família devem se esconder de Morax e seu exército a todo custo, mesmo que seja necessário se teletransportar de planeta em planeta para evitá-los. A escritora Lindsey Beer adaptará o comic book para um longa-metragem, com produção de Joe Roth e Jeff Kirschenbaum (Malévola).

Huck

Em uma pacata cidade litorânea, Huck usa seus dons especiais para fazer uma boa ação a cada dia. Seus vizinhos retribuem os favores, mantendo suas habilidades em segredo. Seus dias de tranquilidade chegam ao fim quando um recém-chegado vaza a realidade de Huck para a mídia, desencadeando uma jornada que muda tudo para o herói. Ted Melfi (Hidden Figures) adaptará o comic book para um longa-metragem, com produção de Neal Moritz e Toby Jaffe.

Sharkey The Bounty Hunter

Produzido em um novo e brilhante universo de ficção científica, Sharkey é um caçador de recompensas de colarinho azul que rastreia criminosos ao redor da galáxia em um caminhão de sorvete transformado em foguete. Auxiliado por seu parceiro de dez anos, ele está em busca da maior recompensa de sua carreira. Sharkey the Bounty Hunter será adaptado e lançado como o comic da Millarworld/Netflix no ano que vem. Michael Bacall (Anjos da Lei) será o responsável pelo roteiro do filme.

Jupiter’s Legacy.

Um épico americano de super-heróis, a série Jupiter’s Legacy acompanha a primeira geração de super-heróis do mundo que recebeu seus poderes em 1930. Hoje são anciãos reverenciados, mas seus filhos superpoderosos lutam para estar à altura dos feitos lendários de seus pais. Steven S. DeKnight (BuffyA Caça-vampiros), que assinou recentemente um acordo de colaboração com a Netflix, será o showrunner e produtor executivo, com Lorenzo di Bonaventura e Dan McDermott atuando como produtores executivos da série. DeKnight também dirigirá o primeiro episódio.

American Jesus

A série bilíngue (espanhol/inglês) American Jesus acompanha um garoto de 12 anos que de repente descobre que retornou como Jesus Cristo. Ele pode transformar água em vinho, fazer uma pessoa voltar a andar e, talvez, até ressuscitar os mortos! Como ele vai lidar com o destino de liderar o mundo em um conflito de milhares de anos? Everardo Gout (Sacred Lies) e Leopoldo Gout (A Grande Jornada) serão os co-showrunners e produtores executivos nas séries. Everardo Gout também dirigirá.

Aquaman ganha primeiro cartaz, confira

 

Primeiro trailer será lançado no próximo sábado (21/07)

 

Foi divulgado nesta segunda-feira (16) o primeiro pôster de Aquaman, novo filme da Warner/DC que tem previsão de estreia para o dia 13 de dezembro aqui no Brasil.

No cartaz podemos ver o herói (interpretado por Jason Momoa) comandando um exército de tubarões, além do slogan “O lar está chamando”.

Aproveitando a onda, não é só o pôster que será divulgado. Isso mesmo: o primeiro trailer de Aquaman será lançado ainda nessa semana. O conteúdo será finalmente revelado no próximo sábado (21) durante o evento da San Diego Comic-Con, no painel da Warner Bros.

Aquaman tem direção de James Wan e roteiro de Will Beal. Além disso, o elenco é composto por nomes como Nicole Kidman, Amber Heard e Willem Dafoe.

 

Confira agora o primeiro cartaz oficial de Aquaman:

 

aquaman poster 1122910 2

On the Basis of Sex: Filme estrelado por Felicity Jones ganha seu primeiro trailer

 

On the Basis of Sex tem previsão de lançamento para o dia 25 de dezembro

 

A Focus Features divulgou nesta segunda-feira (16) o primeiro trailer de On the Basic of Sex, novo filme estrelado por Felicity Jones.

O longa é baseado em fatos reais e acompanha a vida de Ruth Bader Ginsburg (Jones), uma juíza da Suprema Corte Americana que fez história. Ginsburg foi uma ativista que conquistou o posto de segunda mulher a se tornar juíza (atrás apenas de Sandra Day O’Connor). Assim, On the Basis of Sex mostrará desde o sonho de Ruth de se tornar uma advogada para lutar pelos direitos das mulheres até suas grandes conquistas que marcaram seu nome para sempre.

On the Basis of Sex tem, inclusive, conteúdo para virar uma das apostas ao Oscar. A história em si, além de emocionante, traz um assunto cada vez mais atual e importante de ser discutido. Além disso, a talentosa Felicity Jones (que já foi indicada ao Oscar de melhor atriz em 2014 pelo filme A Teoria de Tudo), ao que parece, irá brilhar ainda mais depois desse longa. Pelo trailer já dá para ver que On the Basis of Sex terá pelo menos algum destaque nessa temporada de premiações que está por vir. Vamos apostar?

Com roteiro de Daniel Stiepleman e direção de Mimi Leder, On the Basis of Sex ainda traz nomes como Armie Hammer e Justin Theroux para o elenco. A estreia do filme está prevista para o dia 25 de dezembro.

 

Confira agora o trailer em inglês de On the Basis of Sex:

 

ON THE BASIS OF SEX | Official Trailer | Focus Features

GOG encerra o suporte para o Brasil no dia 16 de Julho

É gamernéfilos a  GOG loja de jogos com as mesmas características da Humble Bundle e uma alternativa para compras de jogos além da Steam, informou que encerrará o suporte da versão brasileira na próxima segunda-feira, 16 de julho. A notícia foi enviada na caixa de email dos seus usuários com as configurações de português do Brasil. O comunicado pegou muitos usuários de surpresa em nota a GOG diz não está conseguindo cumprir com a demanda do mercado e não consegue um suporte dedicado como os usuários necessitam. Vale lembrar que no futuro a GOG pode voltar ao suporte para os brasileiros, vai depender da demanda atual para futuras projeções.

 

 

Segue o comunicado da GOG abaixo:

Com muito pesar, temos que anunciar que a partir de segunda-feira, 16 de julho, encerraremos o suporte à versão brasileira da loja GOG.COM. Diante da situação atual, não podemos cumprir a promessa de lidar com o mercado inteiramente, com um suporte adequado para os jogadores brasileiros. Para nós, fazer as coisas da melhor maneira possível é a única forma de fazê-las, e é por isso que tomamos a difícil decisão de encerrar o suporte ao mercado brasileiro.

O que isso significa para você?

A partir de 16 de julho, não continuaremos nossa comunicação em português brasileiro, isso inclui a publicação de notícias traduzidas e descrições em cartões de jogos, bem como a administração de fóruns dedicados e canais de mídia social. Apesar disso, manteremos a moeda local, métodos de pagamento e suporte técnico da mesma maneira que está sendo feita atualmente, bem como os preços para o mercado brasileiro quando nossos parceiros tiverem esse planejamento para seus jogos.

Sabemos que esta informação é triste para vocês, e agradecemos todo o apoio que recebemos da comunidade brasileira de jogos. Obrigado por estar conosco, esperamos que você continue visitando o GOG.COM.

GOG encerra o suporte para o Brasil no dia 16 de Julho
GOG encerra o suporte para o Brasil no dia 16 de Julho

 

GOG foi criada pela CD Projekt, a empresa por trás de The Witcher, responsável pela distribuição em sua plataforma de jogos livres de DRM. Rumores também indicam que a empresa está passando uma nova restruturação interna e financeiro;

E agora, gamernéfilos. Será que vamos perder uma grande plataforma de aquisição de jogos que nos ajuda diariamente com diversas promoções. Deixe seu comentário queremos saber suas opiniões.

CRÍTICA | Primavera em Casablanca 

0

 

Filme traça uma linha cronológica para discutir a situação política e social da cultura árabe

 

De que vale a língua se calamos nossas vozes?

Essa é uma das primeiras e principais falas de Primavera em Casablanca, escrito e dirigido por Nabil Ayouch, e diz muito sobre o filme em si. “De que vale a língua se calamos nossas vozes?” o professor Abdellah (Amine Ennaji) pergunta em sua narrativa enquanto o governo teocrata de seu país impõe uma rígida reforma educacional. Tendo que ensinar as crianças em árabe – ao invés de berbere, língua que elas estavam acostumadas – enquanto é supervisionado, Abdellah se vê preso em um regime que traz conceitos religiosos como forma de controlar a sociedade. Abdellah não consegue mais ensinar as crianças a pensarem por conta própria, pois torna-se proibido questionar o governo. Desse modo, o professor acaba por desistir de lecionar.

A história de Abdellah é só uma das muitas histórias contadas em Primavera em Casablanca, mas é a que, de um jeito ou de outro, interliga todas elas. Além de Abdellah, cria-se também uma narrativa em torno de outros quatro personagens – Hakim (Abdelilah Rachid), um jovem cantor que sonha em ser reconhecido mundialmente; Salima (Maryam Touzani), uma mulher que sofre as consequências de um governo conservador; Joe (Arieh Worthalter), um judeu e dono de restaurante; e Inés (Dounia Binebine), uma adolescente que está se descobrindo no meio da tradição e da modernidade.

Desse modo, o diretor utiliza a criação desses cinco personagens principais para traçar uma linha cronológica da situação política e social de Marrocos dos anos 1980 ao tempo presente. Ou seja, cada personagem enfrenta um problema diferente de acordo com o que a sociedade marroquina impõe em determinada época. Durante o filme são discutidos assuntos como machismo, aborto, violência doméstica, preconceito contra artistas, preconceito contra judeus e muitos outros. São assuntos de épocas diferentes, mas que são sempre muito atuais.

 

Razzia photo 4 preview 2

 

O grande leque de discussões pode ser um ponto positivo da escolha de Nabil Ayouch de utilizar vários personagens principais, uma vez que nos mostra que em uma sociedade existem diversos problemas acontecendo de uma só vez e que eles estão sempre interligados de algum modo. Mas, ao mesmo tempo, essa foi uma escolha arriscada pois, além de não dar ao roteiro a chance de se aprofundar em algum assunto, o filme traz muitas informações simultâneas que acabam dificultando a conexão do espectador com a história. Assim, Primavera em Casablanca acaba sendo muito mais prolongado e denso do que seria o ideal, fazendo com que o filme se perca.

Outra escolha arriscada de Nabil Ayouch foi mostrar os protestos e a revolução ao longo do filme de modo secundário: as manifestações fazem parte do filme o tempo inteiro, mas são ofuscadas pelas histórias individuais de cada personagem principal. O espectador entende que a luta está acontecendo está “lá fora”, mas se tem a impressão de que o filme tira o impacto da revolução árabe em prol da narrativa pessoal. Por outro lado, como o espectador acaba descobrindo, a beleza dessa escolha do diretor está no fato de que, eventualmente, Primavera em Casablanca nos mostra como cada pessoa acaba sentindo o impacto dessas manifestações em grande escala e acaba se envolvendo com isso, de um jeito ou de outro. Em uma cena emocionante, tudo acaba se interligando e torna-se notável que, na verdade, a Primavera Árabe é a protagonista da história. A narrativa de Primavera em Casablanca é arriscada, mas funciona como uma técnica impactante.

Apesar do assunto denso, o filme mostra uma clara preocupação com os detalhes. Em Primavera em Casablanca o forte e o delicado andam sempre juntos, o que acaba trazendo momentos íntimos e significativos para o contexto. Cenas como as da Salima na praia trazem, por exemplo, uma conotação de desejo pelo respeito e pela liberdade (coisas que estão sempre colocadas em jogo no filme); temos também cenas brutalmente delicadas, como a cena em que Hakim canta “I Want to Break Free” e a câmera mostra a palavra “freedom” (liberdade) tatuada em seu peito, mas a tatuagem está exatamente embaixo do colar de ferro do personagem – uma espécie de corrente, simbolizando sua busca pela liberdade em um governo opressor e em uma sociedade preconceituosa, ou seja, ele se sente preso. É claro que nada disso é coincidência – são detalhes muito bem pensados que trazem uma beleza sutil ao filme.

 

Razzia photo 3 preview 2

 

Como se não bastasse, Primavera em Casablanca ainda consegue mostrar o contraste gritante entre a realidade dos Estados Unidos (ou de qualquer outro país laico) e de Marrocos, país teocrata. Para isso, o filme constantemente faz referências ao filme americano Casablanca (lançado em 1942), comparando-o com Casablanca, cidade de Marrocos onde grande parte do filme é ambientado. De modo triste e realista, Primavera em Casablanca nos mostra que, quando se está sob domínio de um governo opressor, não existe a magia de Hollywood, tampouco a realidade democrática e não-violenta que vemos em outros países.

Mais do que isso – e aqui, inclusive, entra o papel do professor Abdellah – Primavera em Casablanca nos mostra a consequência brutal de um governo que controla a educação de modo a alienar seu povo. Abdellah se faz presente no começo e no final do filme para nos dizer como a educação, se ensinada de modo correto, pode fazer a diferença. A falta de consciência social faz com que a opressão, o preconceito e a violência continuem iguais, não importa quanto tempo passe.

Assim, Primavera em Casablanca pode não ter uma narrativa dinâmica e fácil de digerir, mas é um filme que usa e abusa da realidade de um governo opressor e teocrático para, no final, mostrar ao espectador como a falta de liberdade poderia ser evitada com uma boa educação, desvinculada a um sistema opressor. Então, de que vale a língua se calamos nossas vozes? O filme é, principalmente, uma aula sobre como a língua só é válida quando o povo usa sua voz – e é através desta que se conquista a democracia.

Emmy 2018: Confira a lista completa de indicados

0

 

Game of Thrones recebeu o maior número de indicações

 

Se você está aqui porque é fã do mundo audiovisual (especialmente séries e filmes), pode comemorar. A temporada de premiações finalmente está começando!

Nesta quinta-feira (12) foi divulgada a lista de indicados ao Emmy 2018. A premiação será transmitida nos Estados Unidos dia 17 de setembro e será apresentada por Colin Jost e Michael Che, roteiristas de Saturday Night Live.

Quanto aos indicados, quem lidera a premiação é a série Game of Thrones com um total de 22 indicações. Westworld e The Handmaid’s Tale também são grandes destaques da premiação, levando 21 e 20 indicações, respectivamente. Outra série que também vale a pena comentar é The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story, que acabou saindo com 18 indicações.

 

Sem mais delongas, confira aqui a lista de indicados ao Emmy 2018:

 

Melhor Série de Drama
Stranger Things
Game of Thrones
The Crown
The Handmaid’s Tale
This Is Us
Westworld
The Americans

Melhor Série de Comédia
Atlanta
Black-ish
Silicon Valley
Unbreakable Kimmy Schmidt
The Marvelous Mrs. Maisel
Curb Your Enthusiasm
GLOW
Barry

Melhor Telefilme
Black Mirror: USS Callister
Paterno
The Tale
Fahrenheit 451
Flint

Melhor Minissérie ou Série Limitada
The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story
Godless
Patrick Melrose
The Alienist
Genius: Picasso

Melhor Ator em Série de Drama
Matthew Rhys (The Americans)
Sterling K. Brown (This Is Us)
Milo Ventimiglia (This Is Us)
Jeffrey Wright (Westworld)
Jason Bateman (Ozark)
Ed Harris (Westword)

Melhor Atriz em Série de Drama
Claire Foy (The Crown)
Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
Evan Rachel Wood (Westworld)
Keri Russell (The Americans)
Sandra Oh (Killing Eve)
Tatiana Maslany (Orphan Black)

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama
David Harbour (Stranger Things)
Mandy Patinkin (Homeland)
Peter Dinklage (Game of Thrones)
Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones)
Joseph Fiennes (The Handmaid’s Tale)
Matt Smith (The Crown)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama
Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
Alexis Bledel (The Handmaid’s Tale)
Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)
Millie Bobby Brown (Stranger Things)
Thandie Newton (Westworld)
Lena Headey (Game of Thrones)
Vanessa Kirby (The Crown)

Melhor Ator Convidado em Série de Drama
Ron Cephas-Jones (This Is Us)
Gerald McRaney (This Is Us)
Matthew Goode (The Crown)
Cameron Britton (Mindhunter)
F. Murray Abraham (Homeland)
Jimmi Simpson (Westworld)

Melhor Atriz Convidada em Série de Drama
Samira Wiley (The Handmaid’s Tale)
Diana Rigg (Game of Thrones)
Cicely Tyson (How to Get Away with Murder)
Cherry Jones (The Handmaid’s Tale)
Viola Davis (Scandal)
Kelly Jenrette (The Handmaid’s Tale)

Melhor Ator em Série de Comédia
Anthony Anderson (Black-ish)
Donald Glover (Atlanta)
William H. Macy (Shameless)
Larry David (Curb Your Enthusiasm)
Bill Hader (Barry)
Ted Danson (The Good Place)

Melhor Atriz em Série de Comédia
Pamela Adlon (Better Things)
Alison Janney (Mom)
Lily Tomlin (Grace & Frankie)
Tracee Ellis Ross (Black-ish)
Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)
Issa Rae (Insecure)

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia
Alec Baldwin (Saturday Night Live)
Louie Anderson (Baskets)
Tituss Burgess (Unbreakable Kimmy Schmidt)
Brian Tyree Henry (Atlanta)
Henry Winkler (Barry)
Tony Shalhoub (The Marvelous Mrs. Maisel)
Kenan Thompson (Saturday Night Live)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia
Kate McKinnon (Saturday Night Live)
Leslie Jones (Saturday Night Live)
Alex Borstein (The Marvelous Mrs. Maisel)
Megan Mullally (Will and Grace)
Zazie Beetz (Atlanta)
Betty Gilpin (GLOW)
Laurie Metcalf (Roseanne)
Aidy Bryant (Saturday Night Live)

Melhor Ator Convidado em Série de Comédia
Donald Glover (Saturday Night Live)
Lin-Manuel Miranda (Curb Your Enthusiasm)
Bill Hader (Saturday Night Live)
Bryan Cranston (Curb Your Enthusiasm)
Sterling K. Brown (Brooklyn Nine-Nine)
Katt Williams (Atlanta)

Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia
Jane Lynch (The Marvelous Mrs. Maisel)
Tina Fey (Saturday Night Live)
Tiffany Haddish (Saturday Night Live)
Wanda Sykes (black-ish)
Maya Rudolph (The Good Place)
Molly Shannon (Will & Grace)

Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme
Darren Criss (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
Antonio Banderas (Genius: Picasso)
Benedict Cumberbatch (Patrick Melrose)
Jeff Daniels (The Looming Tower)
John Legend (Jesus Christ Superstar)
Jesse Plemons (Black Mirror: USS Callister)

Melhor Atriz em Série Limitada ou Telefilme
Jessica Biel (The Sinner)
Michelle Dockery (Godless)
Sarah Paulson (American Horror Story: Cult)
Edie Falco (Law & Order True Crime: The Menendez Murders)
Laura Dern (The Tale)
Regina King (Seven Seconds)

Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme
Jeff Daniels (Godless)
Brandon Victor Dixon (Jesus Christ Superstar)
Michael Stuhlbarg (The Looming Tower)
Edgar Ramírez (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
Ricky Martin (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
Finn Wittrock (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
John Leguizamo (Waco)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme
Penélope Cruz (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
Judith Light (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
Merritt Wever (Godless)
Adina Porter (American Horror Story: Cult)
Letitia Wright (Black Mirror: Black Museum)
Sara Bareilles (Jesus Christ Superstar)

Melhor Direção em Série de Drama
Stranger Things “The Gate”, Ross e Matt Duffer
Game of Thrones “Beyond the Wall”, Alan Taylor
Game of Thrones “The Dragon and the Wolf”, Jeremy Podeswa
The Crown “Paterfamilias”, Stephen Daldry
The Handmaid’s Tale, “After”, Kari Skogland
Ozark, “The Toll”, Jason Bateman
Ozark “Tonight We Improvise”, Daniel Sackheim

Melhor Direção em Série de Comédia
Atlanta “FUBU”, Donald Glover
Silicon Valley “Initial Coin Offering”, Mike Judge
Atlanta “Teddy Perkins”, Hiro Murai
Silicon Valley “Chief Operating Officer”, Jamie Babbit
The Marvelous Mrs. Maisel, “Pilot”, Amy Sherman-Palladino
Barry, “Make Your Mark”, Bill Hader

Melhor Direção em Série Limitada ou Telefilme
American Crime Story, “The Man Who Would Be Vogue”, Ryan Murphy
Godless, Scott Frank
Twin Peaks, David Lynch
The Looming Tower, “9/11”, Craig Zisk
Jesus Christ Superstar, David Leveraux e Alex Rudzinki
Paterno, Barry Levinson
Patrick Melrose, Edward Berger

Melhor Roteiro em Série de Drama
The Handmaid’s Tale, “June”, Bruce Miller
The Americans, “START”, Joel Fields e Joe Weisberg
Stranger Things, “The Gate, Ross e Matt Duffer
The Crown, “Mystery Man”, Peter Morgan
Game of Thrones, “The Dragon and the Wolf”, David Benioff e D. B. Weiss
Killing Eve, “Nine Face”, Phoebe Waller-Bridge

Melhor Roteiro em Série de Comédia
Atlanta, “Alligator Man”, Donald Glover
Atlanta, “Barbershop”, Stefani Robinson
Silicon Valley, “Fifty-One Percent”, Alec Berg
The Marvelous Mrs. Maisel, “Pilot”, Amy Sherman-Palladino
Barry, “Make Your Mark”, Alec Berg e Bill Hader
Barry, “Loud, Fast And Keep Going”, Liz Sarnoff

Melhor Roteiro em Série de Limitada ou Telefilme
American Crime Story “Creator/Destroyer”, Tom Rob Smith e Maggie Cohn
Godless, Scott Frank
American Crime Story “House By The Lake”, Tom Rob Smith
Twin Peaks, David Lynch e Mark Frost
American Vandal, “Clean Up”, Kevin McManus e Matthew McManus
Patrick Melrose, David Nicholls

Melhor Programa de Esquetes
Saturday Night Live
Portlandia
Drunk History
Tracey Ullman’s Show
I Love You, America
At Home with Amy Sedaris

Melhor Programa de Variedade
Full Frontal with Samantha Bee
Jimmy Kimmel Live!
Last Week Tonight
The Daily Show with Trevor Noah
The Late Late Show with James Corden
The Late Show with Stephen Colbert 

Netflix anuncia nova série documental sobre a vida de Anitta, confira o trailer

 

“Vai Anitta” estreia ainda em 2018

 

Ame ou odeie, Anitta tem feito cada vez mais sucesso no Brasil e em outros países. Com apenas 25 anos, a cantora revolucionou o pop brasileiro atual, tornando-se uma das maiores figuras desse estilo de música aqui no Brasil. Sempre com um jogo de marketing incrível, Anitta está rapidamente levando o pop brasileiro para outros países, fazendo com que a música do Brasil seja mundialmente reconhecida.

Pensando nisso, a Netflix anunciou, nesta quinta-feira (12), a nova série documental Vai Anitta. Estrelada pela própria cantora, a série irá acompanhar a vida da Anitta tanto em frente às câmeras quanto atrás delas. Isso mesmo: para você que é fã, Vai Anitta promete acesso irrestrito e sem censura aos bastidores da rotina da cantora.  O espectador ficará por dentro de tudo o que acontece na vida da Anitta, seja viagem, vida pessoal ou até mesmo a interação dela com os fãs.

Além disso, Vai Anitta promete mostrar ao espectador como a artista consegue gerenciar sua própria carreira, ou seja, como ela virou um ícone da cultura brasileira e como ela faz para conquistar cada vez mais espaço internacionalmente.

 

Confira aqui o teaser da série documental sobre Anitta:

 

 

Vai Anitta é uma produção da Shots Studios e, apesar de não ter uma data oficial, sabemos que a série documental será lançada ainda em 2018.

Ansioso para acompanhar os momentos íntimos, a rotina e os avanços na carreira nacional e internacional da Anitta? Fique ligado aqui no MeuGamer para futuras informações!

 

A Facção é a nova série original brasileira da Netflix e chega em 2019

 

A série de Pedro Morelli será gravada ao final de 2018 e terá oito episódios

 

Parece que o Brasil está se dando bem na Netflix. A série 3% foi renovada para a terceira temporada; Samantha!, nova série brasileira acabou de ser lançada; As gravações de Coisa Mais Linda foram anunciadas logo depois; Isso sem falar de O Mecanismo, série que se tornou sucesso imediato. E agora vem aí A Facção, nova série original brasileira da Netflix que chegará em 2019.

A Facção conta a história de Cristina, uma advogada que se vê obrigada pela polícia a trabalhar contra seu irmão, o líder de uma ascendente facção criminosa. Desaparecido há anos, ele acaba sendo preso e Cristina passa então a se infiltrar na facção para trabalhar como informante. O que Cristina não sabe é que ela irá se surpreender com ela mesma e com a própria facção. Advogada honesta, Cristina irá “questionar os próprios valores sobre a lei e a justiça e entrará em contato com um lado sombrio de si mesma que não imaginava ter”, segundo a sinopse da Netflix.

A série será ambientada nos anos 90 e terá oito episódios em sua primeira temporada. As gravações terão início no final de 2018, mas ainda não se tem notícia sobre o elenco.

A Facção foi criada e dirigida por Pedro Morelli, escrita por Felipe Sant’Angelo, Iris Junges, Leonardo Lev, Mirna Nogueira e Francine Barbosa e produzida por Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlink. É uma produção original desenvolvida pela O2 Filmes para a Netflix.  

Para futuras informações sobre a série, acompanhe o MeuGamer!

 

Nintendo quer ajudar publishers a incorporarem cross-play, entenda

0

 

Diretor Geral da Nintendo se pronuncia: “Nossa maneira de pensar continua intacta”

 

Já se tornou algo comum a possibilidade de interações cross-platform play, ou seja, agora é mais fácil para um game permitir mesclar multiplayers entre plataformas diferentes (até mesmo em relação aos fabricantes).

O problema é que nem todas as empresas olharam para essa iniciativa com bons olhos. A Nintendo e a Microsoft permitem o cross-play, já a Sony, não. Isso acabou gerando várias polêmicas – como a Microsoft acusando a Sony de barrar cross-play entre PS4 e Xbox One. A escolha da Sony de barrar os jogos multiplataforma afeta principalmente a liberdade e o divertimento dos jogadores, já que a Sony atualmente conta com o maior número de consoles (são mais de 70 milhões). Além, é claro, de deter um possível lucro das outras empresas como a Microsoft (que vem em segundo lugar em relação ao número de consoles).

Diferente da Sony, no entanto, a Nintendo é uma das empresas que não só incorpora, como incentiva o uso de cross-play. Em um encontro de acionistas, a empresa falou sobre seu desejo de ajudar editoras a incorporar o cross-play em seus jogos Nintendo Switch. Além disso, o Diretor Geral da Nintendo, Tatsumi Kimishima, afirmou que “a nossa maneira de pensar sobre oferecer títulos Nintendo noutras plataformas continua intacta”.

Susumu Tanaka, Senior Executive Officer da Big N, também se pronunciou sobre o assunto quando explicou que o cross-play “surge de conversas entre editoras e detentoras de plataformas”. A Nintendo se compromete com o cross-play e, além disso, mantém essa oferta para as outras editoras “se elas quiserem”.

Agora o jeito é ficarmos atentos para algum pronunciamento da Sony. Será que em algum momento a empresa irá voltar em sua decisão e finalmente irá incorporar o cross-play? Bom, para futuras informações sobre o caso, fique atento no MeuGamer!

Crítica | O Orgulho

  Através de personagem de origem árabe, O Orgulho explora o preconceito contra imigrantes na França   Dirigido por Yvan Attal, O Orgulho é um filme bem articulado que se esforça em...

Netflix anuncia séries e filmes baseados na obra de Mark Millar

A lista de séries originais inclui Jupiter’s Legacy e American Jesus; confira as sinopses A Netflix, uma das maiores empresas de streaming do mundo, está expandindo seus horizontes desenfreadamente....

Aquaman ganha primeiro cartaz, confira

  Primeiro trailer será lançado no próximo sábado (21/07)   Foi divulgado nesta segunda-feira (16) o primeiro pôster de Aquaman, novo filme da Warner/DC que tem previsão de estreia para o dia...

On the Basis of Sex: Filme estrelado por Felicity Jones ganha seu primeiro trailer

  On the Basis of Sex tem previsão de lançamento para o dia 25 de dezembro   A Focus Features divulgou nesta segunda-feira (16) o primeiro trailer de On the Basic of...
GOG encerra o suporte para o Brasil no dia 16 de Julho

GOG encerra o suporte para o Brasil no dia 16 de Julho

É gamernéfilos a  GOG loja de jogos com as mesmas características da Humble Bundle e uma alternativa para compras de jogos além da Steam, informou que encerrará o suporte da...

CRÍTICA | Primavera em Casablanca 

  Filme traça uma linha cronológica para discutir a situação política e social da cultura árabe   De que vale a língua se calamos nossas vozes? Essa é uma das primeiras e principais...

Emmy 2018: Confira a lista completa de indicados

  Game of Thrones recebeu o maior número de indicações   Se você está aqui porque é fã do mundo audiovisual (especialmente séries e filmes), pode comemorar. A temporada de premiações finalmente...

Netflix anuncia nova série documental sobre a vida de Anitta, confira o trailer

  "Vai Anitta" estreia ainda em 2018   Ame ou odeie, Anitta tem feito cada vez mais sucesso no Brasil e em outros países. Com apenas 25 anos, a cantora revolucionou o...

A Facção é a nova série original brasileira da Netflix e chega em 2019

  A série de Pedro Morelli será gravada ao final de 2018 e terá oito episódios   Parece que o Brasil está se dando bem na Netflix. A série 3% foi renovada...

Nintendo quer ajudar publishers a incorporarem cross-play, entenda

  Diretor Geral da Nintendo se pronuncia: “Nossa maneira de pensar continua intacta"   Já se tornou algo comum a possibilidade de interações cross-platform play, ou seja, agora é mais fácil para...