Grandes, gamernéfilos. O tão esperado momento do tapete vermelho para a 90ª cerimônia do Oscar 2018 está próximo.
Entretanto, os principais ganhadores da estatueta sempre questionavam a qualidade e durabilidade do prêmio recebido. Uma das principais queixas era a mudança de coloração da estatueta, principalmente os atores e diretores com mais de uma premiação recebida.
No valor de US $ 1.000 para cada estatueta desenvolvida, podemos dizer que é um valor considerável para algo que perde a cor. Pensando em uma solução para o problema, a academia recorreu a diversas tentativas sem sucesso para a situação.
É nesse momento que a Nasa entra com a solução: através de uma empresa contratada pela própria Nasa para aperfeiçoar seus projetos espaciais há algumas décadas.
A Nasa tinha uma preocupação desde a década de 70 com essa situação: como criar o famoso Disco de Ouro das Voyager (Voyager Golden Record); idealizado pelo visionário Carl Sagan grande entusiasta e divulgador científico. A Voyager levaria um disco com mensagens sonoras de diversos idiomas dos seres humanos e sons de animais da Terra. A ideia era que o material não se deteriorasse com o passar do tempo em sua jornada aos confins do universo. Assim, foi veio a ideia de banhar a ouro o disco das Voyager 1 e 2.
A responsável pelo trabalho é a Epner Technology, que leva o mesmo sobrenome dos fundadores, seu presidente atual é David Epner. A empresa em questão, ficou famosa com técnicas inovadoras de banho a ouro e com uma tecnologia revolucionária, inclusive em projetos atuais aeroespaciais da Nasa.
A empresa possui projetos de sucesso como uma sonda em Marte e o aguardado telescópio espacial James Webb que irá substituir o telescópio Hubble para observações do céu profundo.
“O Brilho da estatueta será eterno”
Para solucionar esse problema de décadas da academia em Hollywood foram feitos alguns testes. O primeiro foi no Oscar de 2016. Depois, na premiação de 2017 e, agora, 2018.
A Epner foi ainda mais ousada ao declarar que sua tecnologia de banho a ouro é feita para durar eternamente. Caso isso não ocorra, eles garantem restaurar todas as estatuetas que se deteriorarem, mesmo com as técnicas aplicadas pela empresa.
Vale lembrar que essas declarações valem apenas paras as estatuetas projetadas pela Epner, estatuetas antes de 2016 não estão inclusas nessas declarações. Apenas com o passar dos anos e décadas para que tenhamos novas conclusões, e assim, saber se de fato a empresa solucionou um dos maiores problemas da indústria cinematográfica.
Confira a explicação na íntegra de Sérgio Sacani do SpaceToday, considerado o maior divulgador da ciência no Brasil sobre o processo da durabilidade da estatueta, no vídeo abaixo.
Vídeo: A Nasa deveria ganhar o Oscar
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O site MeuGamer estará ligado na maior premiação do cinema mundial o Oscar 2018, domingo (04) de março a partir das 22h.
E aí, gostaram da explicação de como é o desenvolvimento da estatueta do Oscar?! Deixe seus comentários.
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