Começou nessa terça-feira (2) a Greve dos Roteiristas dos EUA, mais especificamente em Hollywood, buscando melhores condições para a função indispensável de séries e filmes, e que vai atrasar produções futuras em um desdobramento mais lento.
Para você que não lembra, a greve dos roteiristas de Hollywood de 2007 a 2008 foi uma paralisação que durou 100 dias, e afetou significativamente a produção de programas de televisão e filmes nos Estados Unidos.
A greve, liderada pelo Writers Guild of America/Sindicato dos Roteiristas da América (WGA), começou em novembro de 2007, depois que as negociações com estúdios de cinema e televisão não chegaram a um acordo sobre os salários dos escritores e pagamentos de direitos autorais para novas mídias, como streaming na Internet.
A greve se encerrou em fevereiro de 2008, com o WGA conseguindo um acordo com todos estúdios de cinema e televisão, garantindo grandes melhorias nas condições para os roteiristas.
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E agora em 2023, temos esses mesmos problemas novamente: melhores condições, salários, e direitos autorais.
Isso afetará diretamente séries de televisão e filmes ainda não concluídos. A Disney e a Netflix, por exemplo, já anunciaram que não fecharam acordos, e suas produções devem sofrer atrasos nos próximos meses.
Como a maioria das produções tem um bom período de produção, as séries devem começar a sofrer atrasos entre junho e julho, e dependendo de como vai prosseguir a greve, poderemos ter grandes produções tendo grandes adiamentos.
A Greve dos Roteiristas dos EUA trará novos desdobramentos para a categoria, que é uma dás, se não a mais importante parte dentro de uma produção.
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