Stranger Of Paradise Final Fantasy Origin é a nova aposta da Square Enix para uma nova abordagem da franquia Final Fantasy e você pode conferir nossa análise abaixo.
Em primeiro lugar, Final Fantasy é um clássico. Para aqueles que continuam acompanhando o mundo dos jogos ao longo do tempo, o jogo que estreou em 1987, continua firme. Em segundo lugar, marcou gerações e continua impressionando. É considerado um marco. Antes e depois de Final Fantasy. Claro, não foi o primeiro, porém, teríamos muitos JRPGs diferentes no mercado com a ausência de Final Fantasy.
Vários relançamentos foram realizados ao longo dos anos. Até que Stranger of Paradise: Final Fantasy Origin (Square Enix) chegou, como um novo spin-off, onde retornamos à Cornélia.
Como resultado, o sistema de combate de Stranger Of Paradise Final Fantasy Origin é seu ponto de referência. A Team Ninja fez um excelente trabalho, aproximando-se de um RPG de ação com traços mais tradicionais. Ou seja, o sistema de combate é profundo, divertido e envolve. Devemos aprender os padrões dos inimigos e aproveitar suas fraquezas.
Caso você tenha domínio do combate, será recompensado. Do contrário, punitivo se você errar demais. Todos os inimigos têm uma espécie de “Barra de quebra”, relacionada a habilidades especiais e combos. Conseguindo utilizar essas habilidades no momento certo, será recompensado com um aumento de MP e ataques especiais. Caso erre, haverá uma redução.
Armas e Dificuldades
Cada tipo de arma oferece um sistema de combate diferente, com combos próprios e habilidades. Temos um sistema estilo espadachim, mago ou ronin e uma árvore de habilidades que desbloqueia classes avançadas. Porém, o jogo pode ser um pouco complicado, especialmente para aqueles que só gostam de combate baseado em turnos. Eles tentaram tornar Stranger of Paradise um jogo mais acessível a todos.
Além disso, existem 3 níveis de dificuldades, que podem ser modificados a qualquer momento. Outro elemento que facilita é que podemos contar com 2 companheiros em alguns momentos que podem distrair e causar danos aos inimigos.
Em relação aos Chefes, o jogo pode ser um tanto quanto desafiador. Jogadores novatos podem se sentir frustrados. Ao mesmo tempo, causa a sensação que você deve superar o desafio com tentativas, acertando e errando.
História de Stranger Of Paradise Final Fantasy Origin
Jack Garland chega ao reino de Cornélia para destruir Chaos, juntamente com Ash e Jed. Eles pedem ao rei de Cornélia permissão para entrar no Santuário do Chaos e possam destruí-lo. O Rei está cético, não acredita que Jack, Ash e Jed são os Guerreiros da Luz, pois não são 4 membros e possuem apenas cristais negros. Mesmo assim, o rei dá permissão para o acesso ao santuário.
Nesse meio tempo, eles encontram uma jovem chamada Neon, que possui um cristal negro.
Ela explica que também queria destruir Chaos, mas descobriu que Chaos nada mais é que um mito criado por humanos. Jack não acredita em sua história, e afirma que ele existe e irá encontrá-lo. Neon decide acompanhar Jack como o quarto membro do grupo. Quando retornam para Cornélia, eles tentam descobrir como todos perderam suas memórias. O rei encarrega os guerreiros de restaurar os cristais de vento, fogo, terra e água para salvar o mundo.
De início, assumimos o papel de Jack, explorando ambientes e lutando contra monstros. O combate ocorre em tempo real, com Jack alternando entre dois ataques físicos e mágicos.
As principais partes da história, obviamente, são mostradas nas missões principais. Além disso, localizando documentos escondidos pelas missões principais e secundárias.
Mesmo com a adição de informações, ainda aguardamos o desenvolvimento da história ao longo do jogo e descobrir o real motivo da presença de Jack no local. Além disso, a Franquia Final Fantasy tem como ponto chave excesso de conteúdo relacionado a história para os fãs. Stranger of Paradise apresenta a história, mas em alguns momentos, me senti perdida como se algum elemento ficasse ausente.
Gráficos em Stranger of Paradise Final Fantasy Origin
O jogo possui uma direção de arte e qualidade visual de um RPG, porém, muitas vezes é escuro, com texturas de baixa qualidade e alguns problemas de desempenho. Aparentemente foi desenvolvido com orçamento baixo ou médio, bem limitado em alguns pontos.
Em um mundo que devemos explorar e que os níveis pareçam ligados de alguma forma, Stranger of Paradise possui uma tela de seleção de níveis onde escolhemos a área que desejamos ir e a missão a ser concluída. Embora a medida que avançamos exista uma variedade de cenários, a grande maioria são apenas corredores que conectam áreas de luta.
Em grande parte das vezes o jogo parece um jogo de PS3. A modelagem é boa, mas a iluminação instável e a física por trás de movimentos de roupas e cabelos se faz presente, porém, igualmente limitadas.
Os gráficos são uma verdadeira mistura, assim como o resto do jogo. Às vezes parecem lindo, outras com uma série de problemas gritantes. Ou seja, aparentemente os modelos de personagens e inimigos não foram modelados para o hardware da geração atual, onde o hardware pode renderizar adequadamente.
Eventualmente, as cenas iniciais parecem excelentes e o efeito de sangue em Jack após uma batalha são bons, apresentando um combate mais brutal.
A dublagem, apesar de alguns atrasos de sincronismo labial, é decente. Melvin é engraçado e expressivo, dependendo da cena. Assim como Jack.A trilha sonora é satisfatória, com algumas faixas bem interessantes.
Gamerdito: Jogue Stranger of Paradise pelo seu sistema de combate e não por sua história. Existe um foco nos fãs de longa data da série, mas novatos, como eu, podem não entender qual o enredo principal. Mergulhe na batalha, use suas habilidades e soará como uma experiência satisfatória.
O que poderia melhorar:
- Narrativa e fotografia de baixa qualidade;
- Roteiro não é lá essas coisas, assim como a dublagem;
- Sistema de loot não é recompensador;
- Diálogos repetitivos.
O que acertou:
- Combate;
- Sistemas de classes com bastante variedade;
- É acessível a novatos;
- Obteve sucesso fornecendo profundidade e reimaginando certos elementos clássicos de Final Fantasy, porém, de forma bem limitada.
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