Review de Atomicrops, não é uma colheita feliz, e sim apocalipse

Se você ama jogos com hordas de inimigos, armas que atiram ervilhas devastadoras, e games no estilo roguelike de ação, então prepare sua enxada para jogar Atomicrops! O jogo estava algum tempo em desenvolvimento pela Bird Bath Games e sendo publicado pela Raw Fury responsável por Bad North e GoNNER.

Os gráficos de Atomicrops são nostálgicos, lembram a (era) 16 bits, tudo bem fluido e bem trabalhado na combinação de cores e variações de luz, mesmo no meio de um tiroteio. O jogador não fica perdido e consegue desviar tranquilamente das balas coloridas.

Não se iluda com um simulador de fazendo ou algo que realmente vá simular uma farta agricultura, sua preocupação será em eliminar todas as pragas que tentam consumir sua rica e abundante propriedade que lhe dará o ganha pão, com muitas frutas, verduras e vegetais para aprimorar a cada dia. Sabendo disso, vamos logo falar dessa aventura.

Seja um fazendeiro detonador de verdade

Tudo começa após um apocalipse nuclear que espalhou radioatividade pelo planeta todo e nada melhor que heranças de um velho tio deixadas para trás. Para sobreviver é necessário cuidar da sua fazenda e eliminar qualquer hostilidade que se aproxime dela. Seu dia começa indo de helicóptero para fazenda, lá o jogador terá inúmeras funções como preparar à terra; plantar sementes, manter tudo irrigado e fertilizará a plantação com restos de inimigos — isso mesmo que você leu.

Variedades de inimigos

Tudo isso enquanto atira com uma mão e capina com a outra, afinal os inimigos são bastante variados, querendo degustar sua colheita. Os detonadores das hortas, vão desde roedores (toupeiras) em alta velocidade, caracóis radioativos e vermes de diversos tamanhos, que irão te atacar sem compaixão. Além disso, morcegos e outros insetos aparecem para dificultar seu sucesso, com voos rasantes. Por outro lado, haverá momentos de resgatar animais e melhora sua produção. Você não será sempre brutal, se é amante dos animais — Assim como eu!

Trilha sonora e jogabilidade no very easy, será?

A trilha sonora é “OK”, aumentando a sensação de ação, a música parece que está sendo cantada por uma horda de monstros marchando em direção sua colheita.
A jogabilidade é muito simples, o jogo oferece um tutorial que te faz pegar o jeito em minutos, mas não pense que tudo é fácil, agilidade é tudo, pois terá precisa plantar sementes, e procurar por novas. Explore o máximo do mapa para descobrir outras áreas e garantir que você passe a noite vivo. Ademais ao anoitecer tudo fica mais sombrio, com maior quantidade de animais ferozes e mais famintos. Caso consiga superar todos os obstáculos e passe sua primeira noite, no dia seguinte seu transporte aéreo te resgata e te leva de volta para sua vila para negociar seus produtos. 

Subindo de nível e melhorando armas

Comprar ferramentas novas, melhorar suas armas, torretas e drones, além de receber felicitações da Prefeita local, e até mesmo socializar com outras pessoas e arranjar um casamento. No fim do mundo, também é possível amar! Quando completar todos seus afazeres e negociações, sinta-se à vontade para retorna sua jornada, embarque no helicóptero e se aventure por mais um dia. Vale lembrar que, sua pontuação é medida pela quantidade de dias que você sobrevive ao apocalipse rural. 

Atomicrops conta com opção de escolhas entre três personagens diferentes ao começar seu progresso, escolha o seu favorito, isso não terá interferência na sua jogatinas. Porém, cada um com suas especialidades para facilitar sua colheita. 

Em nossa análise não foi possível testar algum tipo de modo multiplayer, mas é uma função que irá agradar os gamers que gostam de jogar com seus amigos, principalmente nesse momento de isolamento social. Todavia, o jogo recebe atualizações frequentes, e novidades devem surgir ao longo dos próximos meses.

• Desenvolvedor: Bird Bath Games
• Editora: Raw Fury
• Lançamento: 28 de maio
• Plataforma testada:PC
• De: Epic
• Preço de lançamento: R$ 28,44

Atomicrops é daqueles jogos que agradará diversos públicos, até mesmo os que preferem jogos com gráficos mais atuais