O pessoal da Crytivo já, e a resposta para isso foi The Universim 1.0. À primeira vista, pode parecer uma experiência simples. No entanto, ela culmina em mais de meia década de acertos e erros no desenvolvimento dessa experiência virtual, lançada dia vinte e dois de janeiro deste ano. É o que irei apresentar na nossa análise (review) da versão de “The Universim atualização 1.0” a seguir.
Para os amantes de um bom simulador de cidade com fortes raízes em Cities: Skylines, Spore e até mesmo Dwarf Fortress, mas sem deixar de ter sua própria identidade, em The Universim seu papel é único. Você deve auxiliar seus “nuggets”, assim chamados os habitantes do seu planeta. Você deve gerir a felicidade dos seus nuggets, a taxa de criminalidade da sua cidade e também a saúde das pessoas e do próprio planeta. Seus poderes como uma divindade variam bastante.
Poucas pessoas na sua vila? Por que não influenciar os nuggets a procriar? Lagos vazios? Incêndios acontecendo? Que se faça a chuva. A vila rival apresenta ameaça? Derrube meteoros e raios sobre eles. O que não falta são opções para demonstrar sua divindade.
Democracia dentro do jogo?
A política também é algo importante para sua vila. Cada candidato apresenta um buff e um possível debuff temporário para sua vila. Sempre que uma votação se inicia, você pode influenciar seus nuggets a votar em um dos candidatos. Agora, se você perde a votação e ganha alguém que você não gostou? Bem, esse nugget pode cair dentro do lago ou até mesmo ser atingido por um raio.
Quanto à progressão, de forma geral, ela acontece por meio de uma árvore de pesquisas que tem dois tipos de upgrades: os básicos, que custam apenas seu tempo in-game, e os pagos, que custam pontos de pesquisa, mas que costumam ser muito valiosos. Como no início do jogo, aumentando a força, velocidade e espaço de inventário dos seus nuggets, entre outros. Não se prenda à linearidade, pois alguns eventos podem divergir da nossa realidade. Luz elétrica? Confere. Era da pedra? Confere. The Universim brinca com nossa cronologia e nossa evolução como sociedade, criando assim uma surpresa para quem não fica lendo a árvore de pesquisa.
Narrativa descontraída em The Universim
O humor satírico foi capaz de me tirar boas risadas. Tanto por parte do narrador, que serve como um tutorial para o jogo, quanto pelas orações/pedidos que nossos nuggets nos passam como missões. Variando desde punir um parceiro infiel até derrubar árvores porque um de seus seguidores morre de medo delas, ou enfrentar um armazém cheio de aranhas gigantes inteligentes.
A forma como se usam seus poderes é baseada em uma energia que você recupera com base em quantos fiéis você tem e como recompensa de missões. Então, não necessariamente é preciso ser um deus bom, apenas presente. Nenhum dos poderes citados anteriormente deixa o jogo fácil demais, e o preço deles varia conforme a utilidade. A utilidade dos governos também vai de forma que pode automatizar a sua cidade. Criando ministérios que irão colocar construções necessárias em regiões que têm carência dela quando for necessário e colocando nuggets capacitados para assumi-los.
Dito isso, a partir de dado momento, você pode criar escolas. O primeiro professor não tem base, mas os alunos dele terão, e então você pode ter professores com uma base mais forte que acelera o ensino dos próximos alunos e aumenta seu ganho de pontos de pesquisa.
Os controles pelo teclado são simples. De forma que nos primeiros momentos o jogador já deve estar dominando-os. Utilizar teclas de atalho é uma ótima maneira para dominar mais rapidamente. Ganhando tempo e agilidade para evoluir seu gerenciamento, tornando-o prático.
Utilizando o título em um computador com 16 gigabytes de memória RAM, uma placa de vídeo GTX 1050 Ti 4 gigabytes de VRAM e um processador i3 de sétima geração, foi uma experiência tranquila, sem problemas de queda de quadro por segundo (FPS). Os desenvolvedores passaram um bom tempo trabalhando em melhorias antes de lançar esta versão ‘1.0’. Considerando que o título passou alguns anos no acesso antecipado na plataforma do Steam.
Aproveite um vislumbre da jogabilidade do título em vídeo logo abaixo. Confira agora mesmo!
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Gamerdito (Veredito)
Mas vamos lá, é hora do Gamerdito, o veredito gamer: apresentando diversas rotas para progredir e diferentes conclusões para missões menores, uma estética cartoon muito agradável aos olhos e a satisfação de ver sua civilização se automatizando. Porém, peca em alguns momentos, podendo ter um ritmo muito lento onde há pouco para fazer. Em suma, The Universim oferece uma experiência cativante, embora com algumas áreas que poderiam ser aprimoradas.
Posso dizer que a nota final é 7,5/10.
O jogo pode ser encontrado na versão de PC Windows na plataforma Steam, nessa página.
Agradecemos à Crytivo pela liberação da chave do jogo para nossa análise de The Universim.