Análise de Felix the Cat

O Gato Aventureiro em Busca de Aventura no seu remaster

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Felix the Cat foi relançado para o Nintendo Switch e consoles PlayStation em 28 de março de 2024. O jogo foi lançado originalmente para o console Nintendo Entertainment System (NES) em 1992 e para o portátil Game Boy em 1993. Na época, a Hudson Soft, a mesma responsável pelas franquias Bomberman, Adventure Island, entre outras, foi a desenvolvedora do jogo.

Aos pais que procuram um jogo acessível para seus filhos, sem a complexidade dos títulos atuais, recomendo que conheçam um pouco mais sobre o NES.

Introdução ao início de Felix The Cat

Félix, o Gato, foi o primeiro personagem de desenhos animados, tendo nascido nos Estados Unidos. Sua primeira aparição foi em 1919 no desenho mudo “Feline Follies”, criado por Otto Messmer e Pat Sullivan. A crição deste felino também chamou atenção e possui algumas controvérsias. Infelizmente, o personagem não conseguiu manter o mesmo grau de sucesso contínuo na cultura popular como seu concorrente direto mais jovem, Garfield. Apesar de possuir uma legião de fãs pelo mundo e ser reconhecido por inúmeras gerações de espectadores e fãs de videogames, Félix não alcançou o mesmo patamar de popularidade.

Agora que você sabe um pouco mais sobre este bichano, é hora de continuar nossa análise!

O título segue os passos de outras sagas de sucesso em plataforma 2D, onde você controla o simpático Gato Félix junto com sua bolsa mágica. A jornada do mais antigo gato da indústria do entretenimento começa com o sequestro de sua namorada, Kitty, pelo maquiavélico Professor.

O nosso aventureiro deve então passar por diversos níveis com os mais variados obstáculos e mundos, que variam entre plataformas terrestres, planando pelo ar, mergulho no mar e até mesmo passando pelo espaço sideral. A mecânica do jogo é simples, porém se mantém divertida nos dias atuais.

Para sobreviver, Félix possui uma barra de magia que vai enchendo conforme derrotamos inimigos ou coletamos itens pelo cenário. Os poderes de Félix são graduais conforme sua barra de magia carrega. Suas transformações seguem uma ordem, começando pela luva de boxe gigante, cartola mágica, motocicleta e, por último, um tanque de guerra. Quando Félix é atingido, ele perde um grau de magia e retrocede uma transformação.

A dificuldade do jogo é moderada, com um grau de aprendizagem fácil. Sendo assim, jogadores casuais e hardcore podem se divertir sem problemas. Félix the Cat possui 25 níveis separados em 9 mundos na versão de console, enquanto a versão portátil conta com 11 níveis e 5 mundos. Lembrando que é possível alternar entre os títulos do NES e do Game Boy.

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O nível de dificuldade, como citado, é moderado, mas isso não significa que você conseguirá jogar sem perder vidas. Se está acostumado com jogos de plataforma como Alex Kidd ou Super Mario All-Stars, a dificuldade será apenas um detalhe.

Esse é um daqueles jogos que vale pelo fator nostalgia, especialmente para quem nunca teve a oportunidade de jogar a versão clássica. Na minha visão, um novo título, repaginado e trazendo um remake direto, poderia atrair mais usuários, além de oferecer uma jogabilidade dinâmica. Há um público que aprecia jogos nostálgicos, mas em um período em que as pessoas estão mais preocupadas com FPS (frames por segundo), seria uma opção viável!

Em relação aos jogos originais, neste port para consoles da nona geração, percebemos melhorias nas texturas dos cenários e personagens. Esta compilação de ambas as versões foi desenvolvida pela Limited Run Games em parceria com a Konami, atual proprietária da Hudson Soft. O título está disponível para Nintendo Switch, Playstation 4Playstation 5. A Limited Run Games (LRG) realiza um trabalho interessante de preservação dos jogos clássicos, lançando versões para colecionadores de diversos jogos.

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Na minha experiência, Felix the Cat é um excelente candidato para os entusiastas de jogos de plataforma no estilo clássico. O que mais me fascina nos jogos da escola tradicional de desenvolvimento é a dificuldade. Se, nos tempos atuais, as pessoas reclamam de jogos soulslike ou que seguem esse gênero, iriam chorar com os jogos de plataforma por sua dificuldade e pelo fato de simplesmente forçarem os jogadores a mapear os locais para conseguir passar os obstáculos sem perder vidas diversas vezes.

A trilha sonora do remaster

O estilo de eletrônica minimalista permeia o jogo, com os clássicos Chiptune. Cada fase possui seu próprio estilo de intensidade, e os sons dos inimigos se mesclam com a harmonia. Embora sua trilha não seja uma das mais icônicas, você consegue entrar em cada estágio com agradáveis melodias simples. O remaster manteve sua originalidade.

Preservar os clássicos é algo que devemos aplaudir, para que gerações posteriores possam conhecer essas franquias que fizeram sucesso no passado. A seguir, confira uma prévia de como está o jogo Felix the Cat na versão para PlayStation 5.

Felix The Cat - Nintendo Switch gameplay

Vale a pena revisitar este clássico da televisão e dos videogames da época. Finalizo minha análise do jogo Felix the Cat com uma nota 7/10.

Agradecemos à Konami e Limited Run Games pela liberação da chave do jogo, nos proporcionando a oportunidade de realizar uma análise de Felix The Cat na versão do console híbrido do Nintendo Switch.

Se estiverem interessados em reviver esses clássicos de Felix The Cat, colocarem neste artigo o link para a Playstation Store, e Nintendo eShop, além da versão de colecionador na store da Limited Run Games.

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A análise apresentada é completamente independente e não recebeu qualquer tipo de patrocínio ou influência externa. As opiniões expressas aqui são isentas de vínculos ou interesses relacionados.


Repare que esta análise foi baseada no console Nintendo Switch e em outros similares da atual geração de consoles. Caso o título receba uma nova remasterização ou um remake daqui a alguns anos, essa review pode não representar essas futuras atualizações, servindo apenas como um meio de comparação entre a versão clássica e a atual.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, com mais de 15 anos de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

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