Dawn of Ragnarok é uma DLC de Assassin’s Creed Valhalla, publicado pela Ubisoft e desenvolvida pela Ubisoft Montreal, sendo uma das expansões mais longas da franquia.
Ao contrário das histórias anteriores, na DLC não permanecemos muito tempo no lugar de Eivor. Como no jogo principal, também podemos assumir Eivor, porém, assumimos Odin, também conhecido como Havi e outros nomes para resgatar nosso filho das garras de Surtr.
No caminho nos deparamos com muitas missões e adversários, filhos e filhas de Surtr. Algumas missões podem soar conhecidas e repetitivas, porém, a quantidade enorme de horas para completar o jogo pode compensar a repetição, novidades não faltam.
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Odin
Odin, no início de sua jornada, ganha uma pulseira que torna possível roubar o poder dos inimigos mortos.
No total existem 5 poderes diferentes, com duas funções. Um exemplo é o poder de Muspelheim, onde podemos nos transformar em um Muspel, imune ao fogo e lava. Também passamos desapercebidos por outros Muspels. Também nos transformamos em um corvo, que ajuda e muito a atacar um acampamento por cima.
Além dos próprios recursos em si, existem duas atualizações para cada poder, exigindo material raro. Não podemos utilizar os poderes constantemente, pois a ativação custa uma barra. Podemos coletar força vital dos inimigos, encontrando flores mágicas ou sacrificando parte de nossa barra de vida em um altar.Este é um dos pontos fortes do jogo. Devemos analisar quais poderes utilizar em cada situação, pois só carregamos dois.
Anões
O mundo dos anões, chamado Svartalfheim, é enorme. Além disso, temos as mais belas arquiteturas, porém com ambientes, as vezes, um pouco parecidos. Em primeiro lugar, ou caminhamos por uma floresta, ou cidade, ou passamos por uma vila transformada em cinzas pelos Muspels. Em segundo lugar, as vezes a orientação se torna complicada.
Diversão e jogabilidade
O mundo é enorme e repleto de coisas a serem feitas. Ou seja, podemos coletar novas armas e armaduras, mostrar nossas habilidades em uma arena, salvar anões pelo mundo, derrotar inimigos especiais, completar quests e invadir minas para coletar materiais raros.
Como Ragnarok requer que você esteja em um nível elevado para jogar a DLC , talvez o upgrade de armas não seja necessário, porém, para aqueles que querem aproveitar ao máximo, podemos atualizar os equipamentos, tornando-os fortes com novas runas.
Enquanto isso, se observamos todas as atividades que existem além das missões da história, a quantidade de tempo gasto é enorme.No entanto, o conteúdo compensa o valor salgado a ser pago pela expansão , que não fez parte do passe de temporada.
Em termos de jogabilidade, o foco principal do jogo é o uso do bracelete. Da mesma forma, os poderes são úteis no combate, porém algumas habilidades são usadas apenas para resolver puzzles ou exploração. Momentos stealth necessitavam do uso do bracelete, mas, a repetição de tal item pode atrapalhar a experiência de jogo de alguns jogadores.
Embora a introdução ao jogo pareça cansativa, devo elogiar a Ubisoft pelo ritmo e a sensação de liberdade. Devemos encontrar o objetivo. Apenas alguns sinais ficam pela mundo e a sensação que realmente podemos escolher nosso destino e ritmo de jogo.
Infelizmente, depois de algumas horas, o jogo elimina essa liberdade com os famosos pontos já tradicionais de um Assassins, com vários elementos no HUD.
Novos inimigos
Temos novos inimigos que não são fáceis de derrubar. São fortes e podem usar truques durante a luta, o que pode ser problemático caso você tenha jogado pouco Valhalla. Como exemplo, cito um inimigo que possui habilidade de trazer de volta seus amigos eliminados. Da mesma forma, o fogo e a lava fazem parte do cenário de forma constante, preste bastante atenção.
Agrada aos olhos e aos ouvidos
A parte musical é linda, com melodias orquestrais soando em cada cena com esplendor. Um trabalho notável. Foram poucas as falhas que notei em um diálogo entre personagens. Em suma, impressionante.
Embora em termos visuais o jogo impressione, não existe algo que realmente impressione a longo prazo. Para um reino místico parece mais uma Inglaterra refeita. Além disso, em alguns momentos a modelagem dos personagens soa desajeitada, especialmente as animações faciais. Problemas de travamentos ou eventuais graves problemas durante a jogabilidade não foram detectados em meu teste em um PS4 Pro.
Pode melhorar?
Uma primeira dica seria a redução de valor da DLC, mesmo que o jogo apresente conteúdo elevado, é praticamente o valor do passe de temporada contendo outros conteúdos adicionais quase do tamanho de Ragnarok.
Atividades exclusivas no jogo, mesmo que isso significasse fazer sacrifícios em outras áreas. Em suma, prefiro interagir com o mundo do que ficar craftando vários itens de metal de forma repetida.
Por exemplo, a dificuldade é elevada. Bem elevada. Que tal uma redução para players eventuais terem uma experiência agradável dentro de um conteúdo novo? Fica a dica.
Vale a pena jogar?
Assassin’s Creed Valhalla – Dawn of Ragnarok é praticamente um novo jogo. A história de Odin é contada, dando um ar de renovação ao conteúdo. Mesmo que as missões soem parecidas, a diversão é garantida. Exige um pouco mais dos jogadores, seja em combate, puzzle, ou explorando mundo, portanto, recomendo aos novatos que joguem durante um tempo Valhalla, ou para aqueles que não querem se aprofundar muito no jogo principal, tenha cuidado ao explorar. Ou seja, reconheça as habilidades, armas, antes de um ataque. Caso contrário, terá a sensação que está em um jogo estilo Souslike. É uma experiência decente o suficiente que, infelizmente, não justifica seu preço alto.
*** Uma Key foi fornecida para essa review por parte da publisher.***
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