Crime Boss: Rockay City – Review

Crime Boss: Rockay City, desenvolvido pela INGAME STUDIOS e publicado pela 505 Games, apresenta um mundo após a morte do senhor do crime em Rockay City. Com a posição vaga, as gangues iniciam suas estratégias para tomar o poder e “O Xerife” acaba requisitado para lidar com a onda de crimes.

Jogamos como o traficante Travis Baker e Travis não tem nada a perder, decidindo assumir o controle da cidade. Para isso, ele conta com Casey, Friday, Nasara e Touchdown e demais membros que possa requisitar com dinheiro.

Primordialmente, realizamos assaltos e atacamos áreas rivais, recrutando membros da equipe de Travis. Com o controle, ganhamos uma espécie de renda passiva de cada bairro. Quanto mais influência e poder, menor o caminho de Travis para assumir o posto de rei do crime.

Gameplay

Infelizmente nossos recursos são limitados no início do jogo, obrigando a uma espécie de jogo furtivo para coletar dinheiro, membros mais fortes para o grupo e uma escolha mais minuciosa de nossos alvos. As missões, geradas de forma aleatória, surgem em um dos mapas, com objetivos no estilo atacar ou roubar um edifício. Sinceramente, achei tudo repetitivo e genérico. Muitas vezes você acaba retornando para o mesmo local, realizando as mesmas missões.

A campanha, a parte mais interessante do game, tem como objetivo nossa ascensão como chefe do crime. Podemos atuar em modo solo em algumas tarefas ou deixar que nosso grupo realize o trabalho sujo. Além disso, utilizamos uma tática mista, participando de brigas e roubos de rua, ganhando regalias e autoridade.

Tais ações levam a confrontos com a polícia e muito sangue. A furtividade, nesse ponto, torna-se incerta e não ajuda muito em nosso plano de ação. Muitas missões terminam antes mesmo de começar.

Um aspecto positivo é o elenco impressionante com rostos conhecidos como Kim Basinger, Michael Madsen, Chuck Norris, entre outros. São bem retratados, mas suas expressões faciais e movimento labial são duvidosos. Suas falas nenhum pouco merecedoras de uma prêmio de roteiro.

No quesito estratégia, precisamos de ações loucas para realizar nossos sonhos. Com nossas ações, expandimos nosso território, com a ajuda de armas e homens. Recurso humano = a dinheiro e conseguimos através de venda de drogas, joias, eletrônicos ou somente pegando emprestado. Todos os aspectos da estratégia de jogo giram em torno disso. Colete dinheiro o mais rápido possível, torne-se popular, venda coisas e por ai vai. Não temos profundidade e desafios complexos, algo que pode desmotivar o jogador mais exigente.

Problemas

Diversos problemas apresentados: cenas com ausência de áudio, falta de sincronização, legendas erradas, problemas de sincronização com sessão, travamentos, quedas de frame, problemas de modelagem, entre outros. Parece um jogo cujo foco é seu elenco e não em sua performance e gráficos. Com um público cada dia mais exigente e o mercado de games amplamente competitivo, confesso que fico surpresa com a onda de jogos duvidosos chegando ao mercado de games. Jogos não são baratos e a necessidade de um retorno do investimento em um jogo que apresente o mínimo de qualidade para a atual geração, se faz, não só necessário, mas imprescindível.

Gamerdito Crime Boss: Rockay City

Aparentemente, o dinheiro investido acabou todo nas mãos de seu elenco impressionante. O jogo é fraco, os diálogos são sofríveis, a gameplay é repetitiva, com um jogo no mesmo nível de um antigo de PS3 ou até mesmo um Xbox 360. A adição de tal elenco famoso acabou como uma estratégia inútil e a empolgação se esvai com alguns minutos de jogo.

Para encerrar confira nosso gameplay para PC Windows, logo abaixo:

Nota para o jogo 5.5

***Uma key foi fornecida para o teste e análise do jogo por parte da publisher 505 Games.***