The Last Of Us, HBO Max, estreia neste domingo (15) e muitos aguardando ansiosamente pela série e outros se perguntam se para entender, devem jogar o game da Naughty Dog, um exclusivo do PlayStation.
No jogo, controlamos um homem chamado Joel durante a maioria do tempo, um contrabandista no mundo pós-apocalíptico. Sua filha morreu cerca de 20 anos atrás, durante o início do surto e ele tem a tarefa de escoltar uma jovem pelo país: ela pode ser a chave para acabar com a praga.
Primordialmente, é um jogo sem cristais de vida ou supersoldados ciborgues. É basicamente sobre paternidade.
Um tema simples e eficaz
Agora explicaremos como o tema é abordado no jogo. Parte do desafio de Joel, além de lutar contra zumbis e bandidos, é o quanto Ellie lembra sua filha. Entendemos isso, não apenas pelas cenas, mas pela experiência em si. Como resultado, a Naughty Dog costuma receber acusações em que seus jogos parecem mais filmes e a jogabilidade fica em segundo plano.
Porém, a jogabilidade se faz presente, em um jogo furtivo de terceira pessoa, aonde navegamos com Joel através de ambientes repletos de inimigos, como zumbis adormecidos e Clickers. Acima de tudo, Clickers são criaturas terríveis e sem olhos, com senso de audição aprimorado.
Devemos escolher como abordar as situações, calculando estratégias em relação ao que temos de recursos a disposição. Do mesmo modo, é uma espécie de simulador de sobrevivência, com foco na paciência em vez do tiro. Pelo caminho, encontramos rostos amigáveis e hostis. O desenvolvimento da trama no final do jogo desafia o jogador a aceitar que os bandidos que eles assassinaram por horas são simplesmente o lado oposto de uma luta amoral.
É uma meditação sobre a perspectiva. No final, Joel descobre informações importantes sobre o relacionamento de Ellie com a possível cura e decide por uma ação dramática. Temos a compreensão sobre o bandido. Talvez o pior cara. Ele faz algo terrivelmente errado e nós concordamos com ele. É um truque de mágica.
Preciso jogar antes de começar a série The Last of Us?
Sim e não. Sim, caso você queira mais informações sobre o mundo de The Last of Us através do jogo, que possui, além do próprio mundo presente no game, informações adicionais relatadas por personagens e documentos.
Agora, em se tratando de uma adaptação de um conteúdo para uma série, não. Você não precisa jogar. Existem elementos que serão modificados na adaptação e que devem introduzir novas dinâmicas e outros que serão fieis.
Esse material “original” que observaremos na tela, tenta não só agradar aos jogadores, mas englobar um público novato que entra pela primeira vez nesse universo. A obrigatoriedade não se faz presente, onde sua jornada começa com a introdução de mundo e personagens no primeiro episódio.
No entanto, creio que você ficará tentado a jogar, após assistir à série. E provavelmente irá se render, chorar, sentir raiva, sorrir, como milhões de players que mencionam The Last of Us, como um dos melhores jogos em sua vida.
Hoje em dia, jogos não são apenas para entreter. Jogos transmitem mensagens fortes, fazem o jogador refletir, observar, analisar, entregam histórias poderosas que encaramos em nosso mundo real. É isso. Um homem e uma menina. Simples assim.
Por fim, acompanhe nossa cobertura completa sobre a HBO Max / HBO, aqui pelo site.
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