O episódio 9 de She-Hulk (Mulher-Hulk) chegou e jogou tudo ao para o ar em um roteiro decepcionante, e abaixo, você confere a crítica.
Mesmo sendo um episódio diferente, o roteiro e tudo que envolve a série não conseguiu se sustentar, terminando de forma decepcionante mais uma série da Marvel.
Crítica: She-Hulk (Mulher-Hulk), episódio 9
O último episódio de She-Hulk terminou como da forma mais aleatória possível no Disney Plus. O penúltimo episódio terminou com a Mulher-Hulk sendo presa após quebrar o telão após suas fotos e vídeos íntimos serem expostos.
Ela acabou presa, por soldados do controle de dano, que chegaram lá aparentemente de paraquedas pela sua rapidez. A partir daí, tudo começa a desmoronar.
Vários pontos foram destacados nesse episódio, e a maioria são irrelevantes para discussão. Um deles, por exemplo, é as artimanhas de roteiro, que fabricaram uma história que, em 5 minutos, foram jogadas no lixo.
Motivações
Um dos principais problemas da série, dentre seus vários, são os vilões. Pergunte a alguém qual a motivação deles, e a resposta será errada. E o motivo?
O motivo é claro, a série quis produzir apenas homens vilões que tem a simples motivação de ‘odiar fêmeas’, como destacado no episódio. Não há nenhuma outra explicação, e tudo isso se desmorona na parte final do episódio.
E todo arco dramático que não foi construído dos vilões causou estranheza nesse capitulo final. Segundo eles, Jennifer não mereceria ser uma Hulk por não ter capacidade para o mesmo. É essa é a única explicação que eles podem dar, visto que durante a ‘reunião dos homens’, foi bolado um plano onde o ‘Hulk-Rei’ se injetaria com o sangue da Mulher-Hulk, para ele ser o novo Hulk.
Essa foi a gota d’água, pois a própria Mulher-Hulk resolveu abandonar o episódio.
Jennifer Walters acaba, de uma forma não tão inédita no mundo dos quadrinhos, mas bastante diferente no mundo das séries, saindo do próprio episódio.
Ela sai e vai conversar com os roteiristas da série, que explicam a ela que a série é assim porque Kevin Feige queria. E se Kevin Feige queria algo muito ruim, ele conseguiu.
Após isso, temos uma cena confusa, com lutas contra os seguranças de Feige. Após isso, ela chega e conversa com um robô. A partir dessa cena, muitas pessoas se arrependeram de ter começado a série. Ela muda todo o episódio final, tirando qualquer motivação do plot dos vilões, dos coadjuvantes, e do público que assiste.
E a explicação da mudança é consolidada visto que todos que escreveram a mesma, caso tenha realmente sido nesse lamentável propósito, mudassem suas opiniões em seu final.
Nada se salva
No final, todos os personagens aparecem. Todos. Tivemos Demolidor, Hulk, filho do Hulk, Titânia, Abominável, vilões desinteressantes, amigos de Jennifer, tudo. Só faltou uma coisa: o resto.
Todo o plot da She-Hulk querendo desistir do episódio final, refletiu exatamente o que foi a série. Ninguém entendendo nada do que estava acontecendo, piadas ruins, clímax fraco, e personagens sem carisma. O único episódio da série que realmente se sobressaiu foi aquele hypado com a aparição de Demolidor. Nunca foi pela Mulher-Hulk, o que é triste, visto que ela é uma personagem muito boa para ser explorada.
Lamentavelmente, a série conseguiu a façanha de ser uma das piores produções da Marvel. O chefão, Kevin Faige, terá que ter muito calma para analisar as próximas produções, e trazer algo com uma qualidade, no mínimo, aceitável.
Que fase.
Para o episódio 9 de She-Hulk, fecho com a nota 3/10.
Para a série She-Hulk, fecho com a nota 4,5/10.
O elenco da série contou Tatiana Maslany, Mark Ruffalo, Tim Roth, Ginger Gonzaga, Benedict Wong, Charlie Cox, Renee Elise Goldsberry, Jameela Jamil, Josh Segarra e Griffin Matthews.
Por fim, assista ao episódio 9 de She-Hulk (Mulher-Hulk) agora, exclusivamente no Disney Plus.
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