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House of the Dragon – Crítica: episódio 5- Bodas de Sangue

E um rato...

House of the Dragon - HBO Max

House of the Dragon (A Casa do Dragão), HBO Max, apresentou um episódio que mais uma vez, determinará o rumo da história. O episódio 5 foi marcado por um casamento pouco convencional…


Os casamentos costumam ser uma celebração do amor, porém, nada no universo de Game of Thrones costuma ser belo e não tenha necessariamente, sangue.

Daemon Targaryen cometeu um ato ainda pior, matando sua esposa, que fez uma aparição interessante e despertou a curiosidade do público. Seu pouco tempo em tela, deu a Rachel Redford, a intérprete de Lady Rhea Royce, uma presença importante e um desdém por Daemon característico. Mesmo sentindo sua morte iminente, ela desafiou Daemon até o final.

Passagens de tempo

Um dos problemas sobre a correria para a entrega de personagens e situações ao longo dos episódios é a rapidez da linha de tempo em tela. Fechamos um episódio após o outro sempre com uma saltos no tempo e alguns elementos acabam perdidos. É uma pena, pois temos personagens favoritos dos fãs, permanecendo fora da série, como aconteceu em GOT.

Viserys cumpriu o prometido e enviou Rhaenyra para encontrar Velaryon. Embora a reunião não tenha elementos de pompa como Viserys esperava, acabou dando resultados.

Corlys Velaryon concordou com a proposta de casamento, mas perguntou sem rodeios a Viserys sobre o destino de Rhaenyra.

Em outras palavras, Cosindine transmite elementos de simpatia e lamentação ao mesmo tempo, com mudanças para um rei autoritário , uma transição brilhante.

Ao mesmo tempo que, descobrimos que Laenor não tem interesse por mulheres, com um trocadilho entre gansos e patos. Do mesmo modo, uma bela forma de apresentar o personagem, o entendimento de Rhaenyra sobre a situação e a real natureza de Laenor.

Uma das melhores coisas sobre a série é como nossos sentimentos mudam. No início, senti Rhaenyra como personagem principal e centro moral da série. Com o passar do tempo, Rhaenyra mostra seus “monstro interno”. Ela é manipuladora, levemente insensível e egoísta.

House of the Dragon - Crítica: episódio 5- Bodas de Sangue

Rhaenyra x Alicent

A performance de Alcock é verdadeira e seu futuro como atriz, promete. Nesse sentido, é uma pena que o elenco mudará no próximo episódio, pois a sensação que temos é que poderíamos ter uma temporada inteira com a atriz e rhaenyra jovem.

Emily Carey fechou sua participação com um momento decisivo entre Alicent e Criston, onde o mesmo confessa que esteve nos aposentos da princesa. Alicent passa de uma peça de jogo sem muita função para alguém que deseja entrar no jogo e sabe o seu valor. Agora ela percebe que não pode ser iludida ou descartada. Uma mistura catártica e comovente.

No Banquete final, Viserys tenta alegra-se, com sete dias de festas e comemorações, porém, vê tudo desmoronar ao seu redor. Daemon aparece, para sua infelicidade, prevendo que algo de ruim pode ocorrer no evento, Alicent usa verde, demonstrando a força de sua casa e entra em meio ao seu discurso, algo que nunca deveria ocorrer com um Rei.

House of the Dragon - Crítica: episódio 5- Bodas de Sangue 4

Um Viserys empalidecido observa Daemon e Rhaenyra interagindo mais tarde, a confusão no salão entre Criston e Joffrey e a proecupação de onde Rhaenyra parou em meio ao caos.

Finalizamos com Rhaenyra e Laenor perturbados, em uma cerimônia de casamento em meio a sangue e um rato…que casamento infeliz…

Contudo, tudo isso é brilhante! Amo o povo de Westeros! Que venha o caos, o sangue e o fogo! O episódio entregou conspirações, morte, amor, sangue, um rato, mar, dragões e Matt Smith calando aqueles que não acreditavam em seu Daemon. Todos os elementos que amamos no universo de Game of Thrones presentes em House of the Dragon, como não amar?

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