Crítica: O Ensaio, ensaia o desconhecido

Fora da zona de conforto

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A série estilo documentário da HBO Max, O Ensaio (The Rehearsal), trouxe algumas reflexões importantes em uma simplicidade até que surpreendente, e a crítica completa você lê a seguir.

Na série documentário, Nathan Fielder prepara pessoas comuns para os maiores momentos das vidas delas, “ensaiando-as” em simulações cuidadosamente elaboradas. Quando um único passo em falso pode destruir o mundo inteiro de alguém, é melhor não deixar a vida ao acaso.

Crítica: O Ensaio

Uma ideia genuinamente inovadora, de poder ensaiar momentos, com todas as possibilidades que se abrangem, antes de acontecer.

Essa é a ideia de O Ensaio, série documental produzida e atuada por Nathan Fielder. E é esse que carrega a história nas costas, tanto em atuação, quanto em emoção.

Por sua quantidade enorme de personagens em tela, muito por ser um documentário, nenhum deles dá comodidade as ações, cabendo assim a Nathan, ter toda carga dramática em suas costas.

O que começou de um jeito, terminou em outro totalmente diferente. Nathan começou, a partir de um experimento mostrado logo nos primeiros dois episódios, que a emoção era vezes isolada, e precisa melhorar, e muito, a abordagem para um sucesso total.

A série se mostra muito eficiente não em nos entregar alguma comédia, que há poucas vezes na trama, e sim, a verdade sobre os seres humanos.

Ela explica que somos tão frios, a ponto de ter sempre a preocupação com o ensaio da vida. Não vivemos no aleatório, e sim, com medo da reação das pessoas a nossa volta, com nossos atos.

Dessa forma, quando Nathan, a partir do 3º episódio, toma conta das ações, e até aceita entrar e participar dos desafios, altera o rumo.

A onda final

Ela começa a notar, com o seu novo papel de ‘pai’, que seria difícil encontrar realmente uma melhor solução para a vida, do que viver. Como observamos nos últimos episódios, o ‘arrependimento’ com os andamentos dos processos pareceu evoluir a um ponto de, Nathan, repetir uma das últimas jogadas, para assim, realmente observar o que é viver o momento.

Introduzir crianças no experimento, o que ocasionou na trama final, foi um perigo e uma coisa não muito inteligente. Isso porque o pensamento, incluindo como elas pensam, é totalmente influenciado.

Talvez esse seja um dos pontos principais, até onde podemos influenciar alguém. Não prevemos o futuro.

Vivendo e aprendendo, o mais importante é ser nós mesmos, como mostrado na série de um jeito contrário ao natural.

A série conseguiu prender o telespectador, do início ao fim, principalmente pelo seu foco rápido, poucos minutos e história de Nathan sempre direta ao ponto.

Dessa forma, fecho a 1ª temporada de O Ensaio com a nota 7,5/10.

Por fim, O Ensaio (The Rehearsal) está disponível na HBO Max.

Dionata Allgayer
Dionata Allgayerhttps://www.meugamer.com/
Gaúcho, 20 anos. Apaixonado por cinema e pelo mundo das séries. "O seu maior adversário é você mesmo!" - Rocky Balboa.

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Série ocupa algumas lacunas poucas vezes exploradas, numa atuação segura de Nathan Fielder, que entrega também uma direção muito coesa.Crítica: O Ensaio, ensaia o desconhecido