A série Loki encerrou a sua 2ª temporada na última quinta-feira (9), e apresentou desfechos de paradoxos e linhas temporais, além de dar esperança de um futuro melhor para o Universo da Marvel, e os detalhes você pode ler na nossa crítica.
Na segunda temporada da série Loki, inspirada nas HQs da Marvel e protagonizada pelo personagem homônimo, acompanhamos Loki enquanto ele se une a Mobius M. Mobius, Hunter B-15 e outros integrantes da Autoridade de Variância Temporal (AVT) em uma missão de exploração pelo multiverso. Seu objetivo principal é localizar Sylvie, Ravonna Renslayer e Miss Minutes, nessa narrativa que se insere no Universo Cinematográfico Marvel (UCM) e se mantém fiel à continuidade dos filmes da franquia.
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Atenção! A crítica contém spoilers da 2ª temporada de Loki!
Crítica da 2ª temporada de Loki
A 2ª temporada de Loki chega em um momento em que o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) parece um tanto vulnerável, após decepções em produções como “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e “Invasão Secreta“. No entanto, a série Loki traz um sopro de ar fresco para o estúdio de super-heróis, destacando-se como a primeira produção do Disney+ a receber uma segunda temporada e mantendo sua singularidade em meio a um multiverso que pode parecer, por vezes, monótono.
Esta temporada inicia-se imediatamente após os eventos da primeira, lidando com as consequências das ações de Loki (Tom Hiddleston) e Sylvie (Sophia Di Martino) ao encontrar “Aquele que Permanece” (Jonathan Majors), uma variante de Kang que fundou a Autoridade de Variância Temporal. A decisão de Sylvie de matá-lo desencadeou uma série de eventos que ameaçam a existência de todo o universo. No entanto, Loki oferece uma perspectiva única, afastando-se das preocupações padronizadas dos quadrinhos e adotando uma linguagem visual distinta, incluindo uma cinematografia rica e um design de produção futurista retro.
O elemento central da narrativa continua sendo o tempo, proporcionando uma diversão ao estilo de “Doctor Who” ao longo das eras, com uma pitada de travessura adequada para um programa sobre o deus da trapaça e uma história propulsiva que mantém um ritmo consistente ao longo dos episódios. A série possui apenas seis episódios na segunda temporada, e raramente apresenta momentos de “barriga”. Algumas exposições podem se estender mais do que o necessário, com diálogos repletos de jargões de ficção científica, mas são conduzidas com entusiasmo pelo novo personagem Ouroboros, interpretado por Ke Huy Quan, que irradia alegria ao interpretar o papel, e parece ser uma das melhores adições da Marvel. E se existe destaque para Ouroboros, também precisamos destacar mais uma vez Owen Wilson, que interpretou novamente Mobius e trouxe muito carisma para o papel, com momentos importantes ao longo da temporada, sendo uma espécie de balizador do público durante os episódios.
Tom Hiddleston continua brilhando como Loki, um personagem que ele interpretou por mais de uma década. Loki encontrou um propósito mais nobre enquanto tenta salvar o universo, e o ator transmite essa transformação com habilidade. Nesse contexto, a série faz um uso eficaz da filosofia, misturando o lidar com o tempo e a realidade em que estamos.
A 2ª temporada de Loki é, dessa forma, uma experiência, oferecendo um vislumbre do que o personagem e o MCU podem se tornar, dando muita esperança aos fãs para o futuro. Loki encerra a temporada de maneira poética, provocando uma visão mais profunda do personagem e do futuro do universo compartilhado da Marvel.
Sem dúvidas, é uma das melhores produções de todas as fases da Marvel, e em meio a um caos de filmes e séries que deixaram a desejar, alimenta esperança para um futuro próximo.
A 2ª temporada de Loki está disponível no Disney Plus.
Nota do crítico para a 2ª temporada de Loki: 4.5/5.0.
