Chegou a pouco, na Netflix, o episódio 13 da 6ª temporada (6×13) de Better Call Saul, o último da série, com muita emoção, você lê a crítica completa a seguir.
Um final digno de Better Call Saul, e cheio de emoção, deu orgulho aos fãs da série, que a acompanham desde 2015.
Na 6ª temporada, parte 2, tivemos Bob Odenkirk como Saul Goodman, Rhea Seehorn como Kim Wexler, Jonathan Banks como Mike Ehrmantraut, Tony Dalton como Lalo Salamanca, Giancarlo Esposito como Gustavo Fring e Mark Margolis como Hector Salamanca.
ATENÇÃO: As opiniões e crítica a seguir contém spoilers do episódio 6×13 de Better Call Saul!
Encerramos hoje uma das melhores séries da televisão.
Iniciando de forma modesta, e evoluindo a cada temporada, parecido como foi Breaking Bad, Better Call Saul encerrou sua 6ª temporada, a última da série, e quebrando um paradigma e, sendo assim um dos melhores ‘spin-off’ já criados.
A 6ª temporada começou em alta, com episódios incríveis, incluindo aquele que na minha opinião foi o melhor da série, o episódio 3, com a morte de Nacho (Michael Mando).
Os últimos episódios foram focados na desconstrução do amor entre Jimmy e Kim, que acabou na trágica morte de Howard.
Com o Gene na Nebraska, e Kim em uma vida monótona obrigatória pós todo o caos anteriormente causado, chegamos no episódio final da série, que tinha a missão de nos mostrar o que aconteceu com os personagens que aprendemos a amar.
O episódio final
O episódio já começa com uma recordação de um dos melhores episódios da série, onde Mike e Jimmy caminham vagarosamente pelo deserto, com conversas profundas sobre o dinheiro, que para uns vale mais que qualquer coisa sentimental.
Após o flashback, Gene aparece fugindo, em um clima tenso de perseguição. E é claro, não há lugar melhor para se esconder, do que dentro de uma lixeira!
E um milagre acaba acontecendo, Gene é pego pela polícia.
Uma referência incrível, em quanto ele está na cadeia, é que aparece a personagem Marie Schrader, ela mesmo, a mulher de Hank na delegacia.
E não só aparece, como conversa abertamente com Saul, contando detalhes sobre a morte de Hank, e todo trauma passado por eles. Clicando aqui, você verá um post com esses detalhes.
Uma rápida cena com Walter White é vista, em seguida, com alguns detalhes interessantes. O principal deles é que Walter diz para Saul que não o contrataria para ser seu advogado, caso viajasse no tempo, como proposto. A ideia pairou pelo fato dele querer voltar e processar aqueles que o ‘roubaram’ sua empresa, que tinha ajudado a criar, no passado.
Os danos irreversíveis
Para Kim, tudo é tragédia.
Saul, mesmo mo avião, acaba bolando um plano com Bill Oakley, onde ele colocaria e machucaria ainda mais a Kim, com acusações que a faria ficar complicada de vez, em um caso morto até o momento.
O interessante disso é a série se manter inestimável, não se entregando em momento nenhum a uma possível loucura, de trazer de volta o personagem em pensamento.
Entretanto, espetacularmente, tudo acabou sendo um plano de Saul no episódio, para que Kim fosse liberta. Ele acabou confessando tudo no tribunal, e pegando assim pena máxima. Jimmy ainda estava vivo. Uma parte dele, a parte do amor sobre Kim, apresentou ele uma pequena redenção de todos os erros cometidos.
Saul morreu ali, pagando seus pecados, com Jimmy de consciência limpa. Uma verdadeira história.
As conversas profundas, que encerram a Série
Uma das últimas conversas do episódio é entre Jimmy e Chuck, onde o irmão comenta sobre sempre existir uma possibilidade de redenção. Detalhe importante, é a aparição do livro ‘A Maquina do Tempo’, de H.G. Wells. Uma mensagem inestimável, de sempre pensarmos em voltar do tempo e mudar fatos, mas não querer fazer as coisas certas do momento em que estamos em diante.
E uma parte impressionante, e Jimmy a caminho do presídio. Todos o reconhecem como Saul. E naquele momento, todos começam a gritar ‘Better Call Saul’, enchendo quem assiste de orgulho, por uma construção perfeita de personagem se tornar isso.
E após isso, na prisão, tivemos uma das cenas mais bonitas. A contração de Kim e Jimmy juntos novamente, com ela agora como advogada dele.
Ela o questiona, que poderiam ser sete anos, que acabaram virando 86 anos, no total. Ele retruca que, com bom comportamento, poderia sair em menos. Acabando de forma sensacional, do jeito que poderia acabar.
Assim, nos questionamos sobre o amor de Kim a respeito de Saul, que nunca se acabou. Wexler o amou cada segundo, mesmo que isso tenha acabado com ela.
Jimmy encontrou alguém em quem confiar, e isso o fez viver.
O episódio encerra com o famoso gesto de Saul, ‘atirando ao vento’, e Kim com eu olhar sorrateiro. Um final que me fez feliz, e triste em simultâneo, por saber que não teremos mais Better Call Saul na Netflix, mas com missão comprida, por trazer a crítica dos episódios fantásticos da 6ª temporada.
A série fará muita falta, entretanto, é importante destacar que ela terminou no auge. A qualidade sempre supera a quantidade.
Muito obrigado Vince Gilligan e Peter Gould, vocês entregaram uma das melhores séries já feitas.
Até a próxima.
Por fim, assista ao episódio 13 da 6ª temporada (6×13) de Better Call Saul agora, na Netflix.
A cobertura completa da série, com críticas e trailers, você acompanhou aqui no MeUGamer!
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