Ion Fury é feita na engine de Duke Nuken 3D e não decepciona. Parece que acordamos no natal de 1996 ansiosos para ir à loja de games comprar um jogo novo.
O jogo foi desenvolvido pela Voidpoint e publicado pela 3D Realms e 1C Entertainment, que antecede o FPS de visão isométrica chamado Bombshell lançado em 2016 e com ele trás muita nostalgia para os amantes de jogos no estilo DOOM, Duke Nukem e o saudoso Quake. Utilizamos o console do Nintendo Switch em nossa review.
Inicio do jogo
No jogo assumimos o controle da protagonista Shelly Harrison, uma jovem moça que entrou a pouco tempo na força especial da Cidade de D.C. Shelly se mostra uma agente muito eficiente no seu trabalho na Global Defense Force ajudando a proteger a cidade, prendendo marginais cibernéticos e solucionando diversos crimes.
Tudo parecia sob controle até que sedento por poder surge Dr. Heskel blindado pela sua tropa de criaturas ciborgues com o intuito de dominar a cidade e rapidamente o controle mundial.
Protagonista duro na queda
Se prepare, pois, Shelly está longe de ser uma mocinha em apuros, ela é durona, boca suja e atira antes e pergunta depois. O jogo tem um alto grau de dificuldade no ponto com diversão na medida certa. Você está constantemente em movimento para evitar ser morto e para derrotar hordas de monstros e não se preocupe com os controles, são intuitivos e mantém o padrão da maioria dos FPS, então é só sacar a arma e fazer a limpa.
Nostalgia em Ion Fury?
O jogo é uma viagem no tempo e conta com muitas referências, cada parte explorada pode trazer uma lembrança nostálgica, umas mais explicitas fazendo referência a marcas famosas como Starbucks — , apesar de não aparecer o nome explicitamente; e outras mais escondidas como por exemplo uma referência a uma famosa frase do ator Tommy Wiseau em seu filme “The Room”, em um cartaz de conselhos para casais colado em uma parede. Ou quando encontramos a máscara do lutador Vega (Bison) no chão, dentro de um contêiner que lembra o cenário onde o enfrentamos no jogo Street Fighter. Para os gamers mais veteranos, é como voltasse ao tempo matando horda de inimigos e sedentos por sangue em 16 bit 3D.
Você já começa o jogo em uma Balada invadida por soldados do Dr. Heskel que irão tentar parar você na base do tiro, e que tiro foi esse ? O desenvolvedor faz bonito na escolha do arsenal para este jogo, o FPS conta com um vasto arsenal que conta com o icônico revolver de 18 tiros apelidado de “Lover Boy “, uma metralhadora giratória, um arco, granadas, minas de proximidade.
E uma arma que particularmente foi paixão já à primeira vista, um híbrido de espingarda com lançador de granadas, lembrando que as armas possuem um modo de tiro alternativo que potencializa sua mortalidade, ou seja tiroteio e explosões garantidas!
Nossas primeiras impressões do jogo Ion Fury no Switch abaixo:
Efeitos de sonoros e trilha
A sonoplastia uma suave viagem no tempo, começando pela protagonista que torna que com sua personalidade forte esbanja jargões que parecem ter saído de filmes dos anos 90 como “Exterminador do Futuro” e clássicos da época.
O jogo conta com mapas bem grandes repletos de inimigos e segredos para procurar antes de completar a fase e para acompanhar a ação frenética do jogo contamos com uma trilha sonora que se encaixa perfeitamente nesse universo com faixas radicais para que a gente se sinta envolvido na tensão do momento enquanto enfrentamos os mais diversos inimigos enquanto temos que poupar nossa vida e munição limitadas.
Aproveite esse incrível jogo na TV ou na portabilidade do console e garanta horas de diversão e boas lembranças com Ion Fury!
Prós:
- Amplo arsenal de armas.
- Dificuldade no ponto certo.
- Nostálgico e cheio de referências a jogos Clássicos.
- Gráficos caprichados e trilha sonora imersiva.
Contras:
- Por mais que as fases são relativamente longas, o jogo poderia ser um pouco maior.
Vale lembrar que, Ion Fury foi lançado para outras plataformas, no entanto, chega ao Switch em 14 de maio de 2020.
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