“To The Wilder”: A Alma Musical de Death Stranding 2

Música tema é uma obra sonora para indústria dos jogos

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Bendita hora que resolvi acessar o YouTube para subir um vídeo e fui surpreendido por um novo vídeo de Death Stranding 2: On The Beach. Desta vez, porém, era diferente: além de ser um trailer revelando a data de início da pré-venda no PlayStation 5 e seu elenco, a Kojima Productions nos apresentou, pela primeira vez, um trecho de ‘To The Wilder’, a música tema de Death Stranding 2: On The Beach. Interpretada pelo talentoso Woodkid, ela me deu um arrepio que não consigo explicar.

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Não é só a voz profunda ou os acordes que parecem carregar o peso de um mundo inteiro — é o que as palavras dizem, ou melhor, o que elas fazem você sentir. Evidentemente apenas um trecho não era o suficiente, logo acessei o Spotify. Nesse momento conseguir ouvir na íntegra os quase cinco minutos da canção.

É como se a letra fosse uma carta de alguém que já perdeu muito, mas ainda acredita que há algo lá fora, algo selvagem e livre, esperando por nós. E, para quem já conhece o universo de Hideo Kojima, isso soa como um convite perfeito para o que está por vir.

Woodkid é conhecido por outras músicas envolvendo a indústria dos games, como Arcane uma história League of Legends. Fortalecendo o modo de como consegue trazer toda harmonia em seu vocal profundo e melancólico.

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"To The Wilder": A Alma Musical de Death Stranding 2 2

Logo no começo, a música fala de silêncios que doem — “todas as palavras que eu não vou conseguir dizer” — e de como o tempo transforma tudo em saudade. Tem uma frase que me pegou desprevenido: “Se não é amor, deixar você partir de novo, eu não sei o que é”. Isso não é só sobre despedidas; é sobre o tipo de amor que machuca porque deixa ir, que aceita a distância para o bem do outro.

Quem nunca sentiu isso, né? E aí vem a promessa: não importa o quanto você duvide do futuro, sempre vai ter um lugar que você pode chamar de lar. É reconfortante, mas também triste, como se o lar fosse mais um sonho do que um endereço fixo.

Depois, a letra muda de tom. Fala de estradas que ainda não existem, de sonhos que a gente deixa morrer quando fica parado por tempo demais. “Se meu amor por você não te faz ficar, eu não sei o que vai”, diz o verso, e eu quase consigo imaginar um personagem de Death Stranding gritando isso no meio de uma tempestade. Mas o que realmente fica na cabeça é o aviso: você não deixa marcas se só segue o caminho que te mandam trilhar. É um tapa na cara, um chamado para sair da zona de conforto.

O refrão é onde a coisa explode. “To the wilder, to the wilder, to the wilder you” — “ao mais selvagem, ao mais selvagem você” — repetido como se fosse um grito de guerra. Não sei exatamente o que “wilder” significa aqui (talvez um lugar, talvez um estado de espírito, ou mais avassalador), mas sinto que é para onde a música quer nos levar: um “você” mais livre, mais verdadeiro, longe das correntes que a vida joga na gente. E quando ele canta “Vá embora, eu vou te encontrar; tão longe, eu vou te alcançar”, é impossível não pensar nas conexões que Kojima sempre coloca nos jogos dele — pessoas separadas por abismos, mas unidas por algo maior.

O trailer também exibe momentos marcantes entre os personagens centrais como Sam Bridges (Norman Reedus) e Fragile (Léa Seydoux).

Continuando…mais frente, a letra fala de quebrar muros e de não sermos apenas “animais presos”. É um desafio: você vai deixar o vento te guiar ou vai lutar contra o destino? E no bridge, a música vira quase um hino, falando de montanhas, rios, desbravadores — tudo o que exige coragem em prosseguir andando, e descobrir quem a gente realmente é. Acho que é isso que Death Stranding 2 vai trazer: uma jornada de autoconhecimento de nós mesmos. Esse trailer foi um absoluto cinema algo extraordinário para atiçar nossa curiosidade em 26 de junho de 2025 no console de PS5. Ouça na íntegra essa canção para vocês ficarem com aquela vontade de querer jogar o quanto antes.

“To The Wilder” além de ser uma música tema que posso falar com convicção já entrou hall das mais marcantes do indústria; traz um pedaço da alma desse jogo. Ela mistura saudade, força e um desejo louco de ser mais do que a gente acha que pode. Se você, como eu, mal pode esperar pra explorar esse mundo novo na praia misteriosa do título, essa letra já dá um gostinho do que vem por aí: um convite pra encarar o desconhecido, segurar as conexões que importam e, quem sabe, encontrar nosso lado mais selvagem.

Em 17 de março, será possível efetuar sua pré-venda para jogar no console da Sony.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, com mais de 15 anos de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

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