Entrevistamos os desenvolvedores de Dune: Awakening na BGS 2024

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Durante a Brasil Game Show 2024, tivemos a oportunidade de entrevistar os desenvolvedores de Dune: Awakening, uma experiência única conduzida por Fábio Mazzini. Ele conversou com Bruno Nunes, diretor artístico do jogo, e Natascha Röösli, gerente de PR da Funcom. Ambos compartilharam detalhes sobre o desenvolvimento do jogo, suas inovações e como o feedback da comunidade influenciou as decisões da equipe.

O estande temático da Funcom chamou a atenção, com personagens do jogo ambientando o espaço. Os visitantes tiveram a chance de conhecer os desenvolvedores, experimentar o jogo em primeira mão e assistir a um trailer exclusivo. A apresentação foi organizada como uma verdadeira experiência de cinema, com uma fila formada para assistir ao vídeo em uma sala temática, incluindo pipoca para completar a imersão.

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Dune: Awakening promete revolucionar o sistema de construção que vimos em títulos anteriores, como Conan Exiles. Agora, é possível planejar estruturas usando esquemas, permitindo que amigos contribuam com materiais para a construção. Além disso, há a possibilidade de criar e vender blueprints de construções personalizadas no mercado do jogo. Essas inovações não só tornam o processo mais dinâmico, como também possibilitam uma interação mais colaborativa entre os jogadores.

Outra novidade é o sistema de escalada aprimorado, oferecendo mais liberdade de movimentação, tanto horizontal quanto verticalmente, com a adição de gadgets e habilidades que facilitam a travessia do terreno. O modo PVP também foi reformulado para focar em objetivos e recursos, ao invés de incentivar batalhas injustas. O objetivo é tornar o PVP mais acessível e interessante para todos os jogadores.

Ao final, os desenvolvedores destacaram o carinho e a receptividade do público brasileiro, especialmente durante os eventos e Q&As, reforçando a importância de se conectar com a comunidade global de fãs.

Entrevista com os devs de Dune: Awakening

Fábio Mazzini: Como o sistema de construção de Dune: Awakening evoluiu em comparação com títulos anteriores como Conan Exiles?

Bruno Nunes: “Uma ótima pergunta! Pegamos o sistema de construção de Conan Exiles, que já achamos bem interessante, e o levamos a um novo nível. Agora, temos um sistema de construção central, onde você pode colocar um esquema da estrutura que quer construir, sem precisar preenchê-lo imediatamente com materiais. Isso permite que você planeje a construção usando esquemas, e amigos podem entrar para ajudar a preencher com os materiais necessários.

Além disso, você pode criar uma cópia de um edifício que goste, fazendo uma espécie de blueprint, e guardá-lo no inventário para reutilizá-lo em outras áreas do mapa. Isso torna o processo de construção muito mais rápido e eficiente. E, além disso, você pode vender esses blueprints no mercado do jogo, o que adiciona uma nova dinâmica para os jogadores.”

Fábio Mazzini: E sobre a movimentação no jogo, vocês implementaram melhorias nesse aspecto?

Bruno Nunes: “Sim! Expandimos o sistema de escalada livre que já tínhamos em Conan Exiles. Em Dune: Awakening, além de poder escalar quase qualquer coisa, o jogador pode combinar movimentos com habilidades e gadgets, o que torna a exploração muito mais divertida. Isso dá ao jogador novas opções para atravessar o terreno, tanto horizontal quanto verticalmente. É algo muito legal e que enriquece a jogabilidade.”

Fábio Mazzini: O PVP do jogo sofreu alguma mudança?

Natascha Roosli: “Sim, aprendemos muito com o PVP de outros jogos. No Dune: Awakening, o PVP não se trata mais de roubar as posses de outros jogadores ou destruir suas construções. Agora, o foco está em objetivos e recursos, além de batalhas entre facções. Queremos que mais jogadores se interessem pelo PVP e que possam participar de uma forma mais justa e estratégica. Queremos evitar a frustração de combates desiguais, como 10 contra 1, e focar em proporcionar uma experiência mais equilibrada.”

Fábio Mazzini: Como está sendo a recepção do público brasileiro?

Natascha Roosli: “Ah, onde começar? O público brasileiro é incrível! A receptividade tem sido extremamente calorosa. Nós acabamos de vir de Tóquio, onde também tivemos uma experiência maravilhosa, mas aqui, no Brasil, o público é tão acolhedor e genuinamente grato por estarmos aqui. Em cada sessão de perguntas e respostas, sempre ouvimos um ‘muito obrigado por estarem aqui’, e para nós, é uma honra e um privilégio estar no Brasil, apresentando nosso jogo.”

Bruno Nunes: “Concordo completamente. A recepção aqui foi fantástica. A energia do público é muito acolhedora e carinhosa. É uma experiência realmente especial para nós.”

De quebra, ainda há um recadinho especial dos dois para quem deseja jogar o título quando for lançado no início de 2025 na plataforma Steam para PC Windows.

Gamernéfilos, comentem aqui!

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