Por que os brasileiros choram com o preço do Nintendo Switch 2

Uma nova estratégia deve ser repensada para animar os fãs da gigante japonesa

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É engraçado ver uma parcela do público brasileiro questionando os possíveis valores do Nintendo Switch 2 e seus jogos, que podem sofrer um aumento questionável na sua pré-venda nacional. Quando a Big N revelou detalhes dos jogos third party que estão chegando ao seu novo console híbrido, conseguiu causar ansiedade com títulos que estão fazendo sua estreia. Porém, outros começaram a questionar, nas redes sociais e fóruns, como títulos antigos vão ser lançados no aparelho com preços de lançamento e não como ports.

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Embora os exclusivos da gigante japonesa, criadora da franquia Super Mario Bros., tenham recebido melhorias consideráveis, parece que isso não é o suficiente para deixar os fãs animados com todas as revelações exibidas em 2 de abril de 2025 no seu Nintendo Direct. No meu artigo sobre o novo Donkey Kong Bananza, mencionei os preços aplicados, ao menos nos exclusivos da desenvolvedora: mídia digital chegando a 80 dólares, enquanto a mídia física custa US$90.

Se considerarmos a conversão atual do dólar para real, e também em comparação com os preços aplicados no primeiro Nintendo Switch, os títulos podem chegar ao Brasil entre R$439 e R$529, dependendo dos acordos estabelecidos. Ou seja, se seguirmos esse pensamento, muitos usuários vão ter que recorrer aos antigos métodos dos “carnês das Casas Bahia” para conseguir o tão sonhado jogo. Apesar da brincadeira, um aumento de 50 a 100 reais em um jogo é um valor alto para o brasileiro médio.

O novo caos e a crise inflacionária

Com o Switch 2, sem aplicação de impostos, chegando entre R$2.900 a R$3.200 — seguindo a cotação do dólar em 7 de abril de 2025 —, aplicando todos os impostos e considerando acordos unilaterais, o console poderia ser barateado, sofrendo menos impacto dessas cobranças, e chegaria a uma pré-venda entre R$4.200 a R$4.700. No entanto, sem esses acordos, o console poderia alcançar valores entre R$4.800 a R$5.300.

O ponto é que agora não são mais apenas os brasileiros questionando esses valores. Os próprios americanos e usuários europeus estão levantando dúvidas sobre esses preços. Mas quem é o culpado e quem pagará por esse aumento? Nem preciso dizer que já estão apontando o dedo para uma certa pessoa que usa topete. Em vez de executivos assumirem suas estratégias de mercado, é mais fácil culpar terceiros. Posso estar sendo leviano nesse parágrafo, contudo, é desproporcional um título bater a casa dos noventa dólares para jogos que não exigem um hardware robusto para rodar.

Comecei este artigo questionando os motivos pelos quais usuários brasileiros estão chorando pelo preço do novo console da gigante japonesa, e termino com esse impasse; como Doug Bowser, presidente da Nintendo of America, resolverá essa situação em meio à crise global dos Estados Unidos e às novas taxações de impostos impostas ao resto do mundo? A verdade é que todos queremos, como ficou claro nos comentários do Nintendo Treehouse, um simples pedido: “DROP THE PRICE!”, em protesto daqueles que assistiam às novidades dos novos jogos.

Jefão Calheiro
Jefão Calheiro
Apaixonado por games, filmes de ficção científica, séries e tudo que envolve tecnologia e inovação, com mais de 15 anos de experiência comentando e analisando esses temas. Além disso, sou curioso por astronomia e, nas horas vagas, tento observar o cosmos como um astrônomo amador. Acredito no poder das opiniões e no respeito à diversidade de pensamentos. Em minhas análises, busco compartilhar conhecimento de maneira clara e acessível, ajudando o público a se conectar com as novidades do mundo do entretenimento e da tecnologia. Ah, e como bom flamenguista, vibro junto com o maior clube brasileiro, o Flamengo! Vamos, gamernéfilos, porque todo dia tem novidade nesse universo em constante expansão. =)

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