Na décima primeira edição da CCXP, Wagner Moura, o ator brasileiro, foi o grande homenageado da maior convenção da cultura popular do Brasil e do mundo. No palco Thunder, ele recebeu a homenagem, expressou sua alegria, agradeceu pelo reconhecimento e mostrou aos brasileiros que realmente brilhou para o mundo com diversos personagens, entre eles Pablo Escobar na série Narcos.
Além disso, ele cantou, animou o público, sendo ovacionado no palco. Em seguida, foi levado ao palco do Omelete, onde esteve mais próximo dos fãs, criando um momento de grande interação e empolgação para todos os presentes.
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Eu também participei da coletiva de imprensa, onde Wagner respondeu a perguntas dos jornalistas. Uma das minhas maiores memórias afetivas dele é do personagem Pedrinho em Carga Pesada, mas não há como negar que a franquia Tropa de Elite foi o que o trouxe para o cinema em um nível maior, especialmente no Brasil. Ao vê-lo frente a frente, relembrar essas produções trouxe de volta cenas e emoções que marcaram minha imaginação de jovem sonhador no subúrbio do Rio de Janeiro.
O Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, retratou uma realidade vivida por muitos cariocas, com uma ambientação que, embora não esteja tão distante hoje, naquela época parecia ainda mais intensa. Essa intensidade se conecta diretamente à minha própria história.
Moura também falou sobre sua experiência trabalhando fora do país e como o personagem Pablo Escobar em Narcos foi um divisor de águas para sua carreira. Porém, afirmou que não retornaria a interpretar nenhum desses personagens, mesmo reconhecendo sua importância como marcos de sua trajetória. Durante a coletiva, ele reforçou a importância da perseverança para novos atores e falou sobre a troca de experiências com diretores e colegas mais jovens, destacando o quanto isso o ajuda a crescer continuamente como artista.
Em um momento descontraído, quando perguntado sobre um personagem ou gênero que ainda gostaria de fazer, ele brincou dizendo que nunca interpretou um lobisomem, arrancando risos do público presente. Moura também elogiou o cinema brasileiro, ressaltando como é gratificante ver o público indo ao cinema e apoiando a produção nacional, algo essencial para fortalecer o mercado local.
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Entre os comentários, ele destacou o longa-metragem Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que vem recebendo elogios da mídia especializada. Muitos acreditam que o filme será um forte candidato ao Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional —; quem sabe dessa vez, podemos vencer.
Seu trabalho mais recente nos cinemas é Guerra Civil, no qual atuou ao lado de Kirsten Dunst, Cailee Spaeny e um grande elenco, em uma produção da A24.
O ator mencionou como a organização do evento, o Omelete Company, começou como o sonho de alguns jovens que, no passado, o entrevistavam com um microfone de lapela, sem a produção ou recursos de uma grande emissora. Hoje, esses mesmos jovens conduzem um dos maiores eventos de cultura popular no Brasil.
A CCXP tem se dedicado a homenagear artistas brasileiros, destacando suas contribuições para a cultura e o entretenimento. Em 2017, a atriz Fernanda Montenegro que está no filme “Ainda Estou Aqui” foi celebrada. Este ano, Wagner Moura trouxe sua experiência e talento para os holofotes, reforçando como a arte pode emocionar, transformar e aproximar as pessoas de histórias intensas e marcantes.
Por fim, a CCXP24 acontece entre os dias 5 a 8 de dezembro de 2024, direto São Paulo Expo, na cidade de São Paulo.