Chegou nessa sexta-feira (21) na Netflix, o filme Guia de Viagem para o Amor (A Tourist’s Guide to Love), a crítica com spoilers você confere mais abaixo.
“Após um rompimento inesperado, uma executiva de viagens (Rachael Leigh Cook) aceita a tarefa de se disfarçar e aprender sobre a indústria do turismo no Vietnã. Ao longo do caminho, ela encontra aventura e romance com seu guia turístico expatriado vietnamita quando eles decidem redirecionar o ônibus da excursão para explorar a vida e o amor fora do caminho comum”, diz a sinopse oficial, via Netflix.
Crítica – Guia de Viagem para o Amor (2023)
Outra vez chegamos a mais um filme do gênero comédia-romântica com selo Netflix, e mais uma vez saímos sem nada de novo.
Quando no início já não nos apegamos no casal que está prestes a ‘dar um tempo’, já torcemos automaticamente pela protagonista, interpretada por Rachael Leigh Cook, que inclusive está bem com seus 44 anos, e hiato grande das telonas.
Essa mulher faz parte de uma agência, e agora vai em uma missão rumo ao Vietnã, para observar e dar o veredito sobre a compra de uma agência de viagens para o país.
Nessa agência, trabalha um ‘instrutor’, que acaba em um primeiro momento formando uma amizade com Amanda Reilly (Rachael), onde com o passar do tempo se apaixonaria.
A história se discorre dessa forma, com situações normais de uma visita de turista a um país estrangeiro, com aumento da relação entre os dois com o passar dos minutos.
Vietnã em destaque
O Vietnã consegue ser passado de uma boa maneira, e talvez seja o ponto alto do filme. Curiosamente, algo que deveria ser um plano de fundo, conquistou mais o meu agrado do que qualquer tipo de roteiro ou diálogo entre os personagens.
A cultura do país asiático, que já sofreu muito com guerras, mostra ser algo que possa agradar os turistas, e justamente isso faz refletir algum tipo de preconceito que o público possa ter com essa história.
Esse ponto alto é passar pouco mais de uma hora em lugar, com culturas diversificadas, de forma interessante e cativante, podendo ser considerado assim como ‘missão cumprida’.
Direção, elenco e final esperado
O diretor Steven Tsuchida não apresentou nada de novo, e muito da culpa disso é pelo roteiro de Eirene Donohue, que certamente foi o ponto mais baixo do filme.
O que acontece aqui é uma enorme quantidade de frases e cenas que já assistimos em centenas de outros filmes do gênero. E não é exagero dizer que o filme pode ser resumido em segundos.
Falando em elenco, Scott Ly não passa muito carisma em seu papel de par romântico, Ben Feldman é completamente escanteado como namorado que não se decide de nada, e todos os outros personagens possuem menos de 5 minutos de diálogos, sendo completamente jogados na trama.
Faltou muita, mas muita coisa para o filme entregar uma qualidade aceitável para ser ‘mais um filme de romance qualquer’. Além de ser previsível, ele é fraco tecnicamente e possui um roteiro muito abaixo.
Talvez ele possa funcionar para aquelas pessoas despreocupadas, que queiram algo rápido para passar o tempo. Porém, você precisa saber que você vai assistir a um filme que nos primeiros 10 minutos você já saberá tudo que vai acontecer, e como vai terminar.
O universo das comédias-romance tem muito o que melhorar, para poder voltar ao topo dos gêneros de filmes.
Para Guia de Viagem para o Amor, fecho com a nota crítica de 2/5.
Por fim, o filme Guia de Viagem para o Amor (A Tourist’s Guide to Love) está disponível agora, na Netflix.
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