A indústria cinematográfica brasileira está fazendo sua presença ser sentida em grande estilo na Berlinale (Festival de Berlim), apresentando 46 produtores, mais de 80 filmes e projetos inovadores.
Organizado pelo Cinema do Brasil, liderado por André Sturm e Maria Marta, o contingente brasileiro está conquistando Berlim com uma variedade de produções que prometem cativar audiências globais, conforme informou a Variety.
Além do destaque artístico, o setor audiovisual brasileiro está prestes a receber uma injeção financeira significativa por meio da Lei Paulo Gustavo, um investimento impressionante de R$ 2,8 bilhões no cinema e televisão brasileiros. Esse financiamento, proveniente de diversos estados brasileiros e até mesmo de pequenas locadoras, destaca o comprometimento em impulsionar a indústria audiovisual nacional.
Simone Oliveira, da Globo Filmes, enfatiza o papel essencial da distribuição tradicional, citando o salto de 1% para 33% da participação do cinema nacional em janeiro deste ano, impulsionado pelo sucesso de “Minha Irmã e Eu” e “Nosso Lar 2“.
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Além do Festival de Berlim, Brasil está presente em mais festivais
O Brasil também marca presença em eventos como o AfroBerlin, fortalecendo laços Brasil-África, e o Mercado de Coprodução da EFM. A Spcine, agência de cinema e televisão de São Paulo, colabora ativamente nessas atividades, destacando o compromisso com a diversidade e inclusão através do programa Toolbox.
Com filmes aguardados no Festival de Berlim, como “Os Farofeiros 2”, “Tô de Graça” e “O Auto da Compadecida 2“, além de produções de prestígio de diretores como Walter Salles, Andrucha Waddington e Guel Arraes, a expectativa é que o mercado cinematográfico brasileiro alcance uma participação mais robusta, atingindo possivelmente a faixa saudável de 25% a 30%.
Além disso, a discussão sobre cotas de produção local para plataformas de streaming e incentivos à realização de filmes em todo o país indica um setor vibrante e em constante evolução.
O Brasil, com sua presença marcante no Festival de Berlim, se apresenta como um protagonista promissor nas premiações cinematográficas internacionais já no próximo ano. O cinema brasileiro pode estar de volta, mais forte do que nunca.
