Rocketman: Crítica
Rocketman: Crítica - Foto reprodução Paramount Pictures

Rocketman: Um musical envolvente e sem pudores sobre a vida de Elton John.

Observar um Elton John na performance surpreendente de Taron Egerton entre suas memoráveis apresentações, é um dos maiores destaques do filme. Com a ajuda do diretor inglês Dexter Fletcher (Bohemian Rhapsody), da figurinista Julian Day e do desenhista de produção Marcus Rowland ; — “Diga-se de passagem” figurino foi o que não faltou para Egerton.

No longa,  temos momentos recriados com precisão meticulosa e figurinos que reproduzem com fidelidade os originais. Para os milhões de fãs que fizeram “Elton Hercules John” um dos artistas mais populares de todos os tempos, talvez o visual permaneça em segundo plano, comparado a suas melodias, gravadas eternamente na memória de diversas gerações.

Jamie Bell está deslumbrante interpretando Bernie Tapin — as letras escritas fizeram a carreira de John marcadas até os dias de hoje. Os momentos dramáticos que ressaltam a  separação de uma parceria duradoura, com a canção “Goodbye Yellow Brick Road”, nos faz pensar como seria se eles tivessem juntos.

Talvez você chame “Rocketman” de convencional, mas a familiaridade com as canções acaba sendo crucial para que o filme tenha seu charme. A coragem que “Bohemian Rhapsody” não teve, “Rocketman” tem em dobro. Um musical exagerado, sem pudores e demonstrando o verdadeiro homem por trás do mito.

Indicado aos saudosistas, aos novatos e aos que desejam apreciar a história de um homem que superou seus fantasmas e optou pela vida.


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