O longa O Lado Bom de Ser Traída chegou no streaming, e na crítica com alguns spoilers você vai saber o porquê a Netflix, outra vez, fez um filme com estilo peculiar.
Mais uma vez chegamos a um filme erótico da Netflix, e o resultado foi o esperado: outro soft po”r”n que não deveria ser considerado cinema.
O diretor Diego Freitas, que fez um ótimo trabalho na produção brasileira também da Netflix, Depois do Universo, acabou se perdendo junto a roteirista Camila Raffanti, e ambos são os principais responsáveis pela trama fraca e pelo pouco conteúdo apresentado no novo filme da Netflix feito no Brasil.
Leia mais críticas
- Crítica: Amor à Primeira Vista (2023) – O destino nunca falha
- Crítica: Gran Turismo é um filme dedicado aos fãs
- Homem-Aranha Através do Aranhaverso (2023) – Crítica Sem Spoilers
Desde a trilogia 50 Tons de Cinza alguns filmes surgiram e tentarão seguir essa nova categoria, que poderíamos sim colocar como ‘soft po”r” n’, que na tradução seria aqueles longas que mostram nudez e cenas muito picantes, mas sem o ‘explícito’, se é que vocês me entendem. A própria Netflix apostou em uma trilogia com esse estilo, chamada 365 Dias, que pasmem, foi um dos maiores sucessos em termos de audiência adulta em seus lançamentos.
Agora, chegou a vez do Brasil, e O Lado Bom de Ser Traída é a prova viva que o brasileiro não precisa imitar tudo que vem de fora, principalmente quando a história já é conhecida, e com roteiros sem qualquer profundidade. E sobre as cenas mais explícitas, seria mais fácil entrar em alguns sites +18 na internet e pesquisar, do que assistir a elas no filme.
A história, personagens e a decepção de O Lado Bom de Ser Traída – Crítica
O filme “O Lado Bom de Ser Traída” narra a história de Babi, uma mulher que, após descobrir a traição de seu noivo Caio, embarca em uma jornada de autodescoberta. A trama, contudo, padece de uma narrativa simplista repleta de clichês, prejudicada por um roteiro raso que não cativa o público.
As cenas de conteúdo explícito, algumas bem coreografadas e outras não, são impactadas por uma direção que as vezes as deixam mais engraçadas do que propriamente sensuais, enquanto a fotografia e a montagem jogam de um lado para o outro, com algo sexy e sombrio, que em determinados momentos ficam até confusos ao espectador.
As atuações, em sua maioria, deixam a desejar, tornando o filme um tanto caricato. Talvez o roteiro tenha atrapalhado, e muito, a grande maioria, pois sabemos que Giovanna Lancellotti já atuou bem mais do que o apresentado em sua carreira de sucesso. Leandro Lima, Camilla de Lucas, Micael Borges, Louise D’Tuani e Bruno Montaleone até tentam, mas são barrados em limitações que não os fazem memoráveis.
A trama tenta inserir elementos de mistério e suspense, mas o desfecho previsível e superficial compromete qualquer possível empolgação que possa surgir por aquele fã que é acostumado a assistir filmes.
No geral, podemos criticar o filme por sua narrativa frágil, que prioriza cenas explícitas em detrimento de uma história mais sólida e envolvente, resultando em uma experiência cinematográfica desapontante, se é que dava para esperar algo muito diferente disso.
Enfim, você pode assistir ao filme O Lado Bom de Ser Traída no streaming da Netflix.
Você também pode acompanhar o MeUGamer nas redes sociais: Instagram, Twitter, Facebook, e se inscrever no nosso canal do YouTube, Google News.