Estreou na Netflix o filme Como Seria Se, que buscou passar uma mensagem sobre preceitos e a dualidade nas escolhas da vida, e a crítica completa você acompanha a seguir.
Sinopse: Quase se formando, a vida de Natalie diverge em realidades paralelas: uma em que ela engravida e fica em sua cidade natal para criar seu filho e outra em que ela se muda para Los Angeles para seguir sua carreira dos sonhos.
Crítica: Como Seria Se
A nova comédia romântica original da Netflix nos dá duas versões de Lili Reinhart pelo preço de uma. Nele, a estrela de Riverdale interpreta Natalie, uma recém-formada e artista cuja vida toma dois caminhos divergentes com um fatídico teste de gravidez.
Em um dos possíveis caminhos de Natalie, ela está grávida e se torna mãe solteira, colocando em suspenso seus planos de se mudar para Los Angeles para seguir a carreira artística. No outro caminho, ela segue com a mudança para Los Angeles para se tornar uma artista.
Ambas as realidades apresentam a Natalie jeitos diferentes de viver, uma das quais é o amor. A versão mãe de Natalie tem um relacionamento complicado com Gabe (Danny Ramirez), o pai de sua filha, enquanto a versão artística de Natalie se apaixona por Jake (David Corenswet), seu belo colega de trabalho.
No decorrer da história, a personagem principal, estrela de Riverdale, não convence 100% em como atuar na dualidade. Lili Reinhart consegue passar a ideia de boa moça, mas quando entra no modo ‘hipster’, se perde um pouco na forma apresentada.
Mesmo com foco total na jovem, há algumas brechas para os papéis coadjuvantes, que, em geral, cumprem seu pequeno papel modesto.
Talvez, o ponto mais alto do filme seja os pequenos tons de trilha sonora, onde algumas músicas complementam de forma coesa e dão aquela sensação de ‘alívio’.
A comédia e a mensagem
Apagada e pouco cômica, a comédia não funciona como propósito em uma ‘comédia-romântica’. O roteiro até tenta lançar algumas tiradas, entretanto, elas são falhas em tentar tornar algo que pode ser mais sério em algo mais leve.
Em razão disso, a personagem principal, Natalie, tenta integrar ao filme um certo carisma que funciona muitas vezes, mas se baseia apenas na boa atriz.
E o ponto principal de discussão, deixei para o final.
Quando é colocado a dualidade em realidades paralelas, onde é mostrado como seria se ele estivesse ou não grávida em um momento chave da vida dela, nós, como telespectadores, esperamos que ao longo da trama sejam apresentadas as definições de forma convincente.
É verdade que aquela história, certa vez apresentada muito bem em Os Simpsons, onde Homer pisa numa flor no passado, e acaba alterando tudo no futuro não é muito bem construído aqui.
Não precisávamos de muito, e essa razão fará com que as pessoas ‘mais despreocupadas’, e que buscam apenas algo para passar o tempo se sintam confortadas com a trama.
O diretor e roteiristas não se decidirem no final, sobre o que realmente era o bom para a garota, é ao mesmo tempo bom, e ruim. Essa ideia de apresentar a história dividida ao meio, e não apresentar uma conclusão que fale especificamente ‘seja feliz’ mesmo que, seja isso que ela tente, não efetua com firmeza.
Mesmo com um final ‘feliz’ para a personagem, com namorados diferentes nas realidades, o filme desconstrói o amor verdadeiro, quando aceita a verdade de que isso não existe.
Falho ou não, o filme é uma boa indicação para passar o tempo. Outra obra da Netflix que agrega o catálogo das comédias-românticas.
Para Como Seria Se, fecho com a nota crítica de 6/10.
Por fim, assista ao filme Como Seria Se agora, na Netflix.
Gostou da crítica de Como Seria Se? Deixe seu comentário.
Você também pode acompanhar o MeUGamer nas redes sociais: Instagram, Twitter, Facebook, e se inscrever no nosso canal do YouTube, Google News.