Alguém estava com saudades de Transformers? Bom, eu não estava (kk). Quando a Paramount anunciou o filme do autobot amarelo fiquei receoso. Mas para ser sincero confesso que o filme é de surpreender, por tamanha mudança no estilo de roteiro. “Ahh, então quer dizer que o roteiro do filme é incrível?”, vamos com calma, porque nem tudo nessa vida são flores, e certamente Bumblebee não está com essa bola toda, mas repito novamente “o filme é de surpreender” e digo mais, o filme diverte bastante! Sem mais delongas, vamos falar um pouco mais sobre essa saga que não tem fim.
Bumblebee um adolescente em um mundo desconhecido.
Uma saga que foi massacrada com o tempo, graça as sequências ruins, principalmente pelo último filme da franquia “O Último Cavaleiro”, de 2017, que foi duramente criticado e não tão apreciado pelo público, e desapontando como pior bilheteria da franquia. Com toda certeza acabou perdendo a fé e esperança de muitos que assistiram o primeiro longa lá em 2007, que divertiu muitas gerações, então eis que chega Bumblebee, com a direção de Travis Knight (Kubo e as Cordas Mágicas e Os Boxtrolls) que fez mágica com um roteiro insosso, e certamente merece alguns méritos. É muito notório que o filme, além de uma cara nova, agora tem uma nova história, ou seja, um remake. Um remake quase que bem feito, pois já que não fica explicito que é um remake, tem alguns momentos que acaba ficando muito confuso, como por exemplo, “porque raios eles são carros em Cybertron, sem antes terem pisado na terra???” — Por mais que a fidelização seja ao G1 (a geração original) , isso assolou a minha alma o filme todo (sério.). Outro ponto confuso que o roteiro traz, é a finalização que já mostra os autobots chegando a terra antes mesmo dos eventos do Allspark. Então assim, os grandes problemas do roteiro estão exatamente aí, em não assumir que é um remake. Isso acaba misturando a “beleza” desse novo longa com os “trapos” de seus antecessores.
Bumblebee não é só problema (sério gente, tem coisa boa no filme), tem uma fotografia bem charmosa, graças aos tons de anos 70/80. Conta também como uma trilha sonora um tanto empolgante com muito The Smiths, e que acaba combinando com os momentos. Na real a trilha sonora tem a obrigação de ser boa, já que o Bumblebee se comunica através do rádio, tem a obrigação de ser bom. A forma como isso é colocado no filme, me fez lembrar bastante de Transformers (2007), quando Sam (Shia LaBeouf) encontra o Camaro velho, me trouxe nostalgia.
Não podemos esquecer das atuações, e eu não irei me prolongar muito aqui, apenas posso definir como caricata. “Todas?” Sim, mas chega até ser engraçado em alguns momentos. Nesse filme obviamente tem os personagens de alívio cômico, e os personagens principais que eu posso comparar com os personagens de alívio cômico. O que raios John Cena está fazendo nesse filme?
Quando Bumblebee ao chegar ao planeta Terra, envolto como um meteoro, e acaba atingindo um grupo de soldados em treinamento liderados por Jack Burns (John Cena), que imediatamente ordena que o Autobot seja destruído. Mas Bee é seguido por um Decepticons que o confronta e ambos partem para uma luta que o autobot leva a pior. O Autobot amarelo sabendo que sua localização foi comprometida logo busca um disfarce e vai parar em um ferro velho onde Charlie (Hailee Steinfeld), uma adolescente cujo pai faleceu era apaixonado por carros, e despertou o interesse da filha pela mesma paixão.
O drama familiar que gira em torno da personagem da Hailee Steinfeld. Porém Bumblebee é um filme focado na amizade, no valor de uma amizade e na superação de traumas.
Bumblebee, um filme que me surpreendeu demais, porque me diverti bastante, ri e torci pelos mocinhos, já que os vilões são bem sem sal (pelo menos não é o Megatron). O roteiro devia ter assumido melhor a ideia de um remake, mas é só não lembrar tanto dos filmes antigos, que você vai ser feliz. Uma combinação de direção e roteiro que deu certo, resultando na ressurreição de uma franquia falida. E cabe lembrar que pela primeira vez o filme poderá chocar algumas pessoas.
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