Mesmo muito criticado, a saga 365 Dias apresentou seu 3º filme, ‘365 Dias Finais‘, sendo coerente com os outros dois, de uma forma muito ruim na Netflix, e a crítica completa você poderá ler a seguir.
“A falta de confiança e as tentativas de sabotagem de Nacho deixam o relacionamento de Laura e Massimo por um fio” é a sinopse do novo filme.
Dentre o elenco, destacamos Michele Morrone, Blanka Lipinska, Anna-Maria Sieklucka, Natasza Urbanska e Simone Susinna.
Crítica – 365 Dias Finais
É sempre interessante começar uma crítica citando os pontos positivos de uma trama, seja lá qual forem. O 3º filme da saga 365 Dias tem algumas músicas legais. Acabaram os pontos positivos.
Se você era daqueles que aguardavam a madrugada de sábado para domingo na TV Bandeirantes (Band), a Netflix talvez tenha entregado que você pode gostar, com traição e sedução (até onde você considerar isso).
A Netflix, em sua busca fiel por bons números de audiência, investe muito naquilo que dá retorno. Logicamente, todos que tem algum espaço, buscam sempre manter aquilo que dá certo.
Infelizmente, o que dá certo, na maioria das vezes, são aquelas coisas deploráveis, como no caso de 365 Dias Finais.
O filme rapidamente assumirá o primeiro lugar dos mais assistidos, pela sua forma de transmissão, e cenas picantes.
Ao todo, durante a trama, foram 7 cenas que envolveram relações sexuais, o que até que foi pouco, comparado aos outros dois filmes.
Por partes, os culpados pelo que nós estamos assistindo, são vários. A começar pelos roteiristas, que durante toda a trilogia, não tiveram capacidade, ou talvez competência para construir um roteiro minimamente plausível, com qualquer história que seja. O que mais chegou perto foi o 2º, com uma ‘novela mexicana’ muito piorada.
Atuações (Acredite)
O último filme da trilogia, além de não ter roteiro algum, tem, talvez, a pior dentre as atuações dos três filmes.
Anna-Maria Sieklucka, que interpreta assim a personagem principal Laura, é afundada na dualidade sem expressão. Tanto crítica, que no meio do filme o diretor resolveu atirar uma cena dela chorando, destoando do arco dramático da mesma, que afetou a organização principal da obra.
E o que falar dos dois ‘guerreiros’, Michele Morrone (Massimo) e Simone Susinna (Nacho). Um é mal, porque sim. O outro, é apagado e sem brilho. E o pior disso tudo, não se encaram no decorrer do filme, apenas nos primeiros 4 minutos, que já haviam sido lançados pelo streaming.
Todo decorrer, com situações previsíveis, formaram assim um verdadeiro amontoado de aleatoriedades.
O Final
Finalmente, após várias ‘ladainhas’ e pouco drama, chegamos ao final.
E eis a escolha de Laura:
Por um lado, Nacho apoiou a sua jornada, e claramente (até onde sabemos) quer o melhor para ela. No entanto, ele também mentiu sobre sua história, e é um gangster rival, complicando para o seu lado.
Enquanto isso, Massimo é controlador, tóxico e uma má ideia – e é desde o primeiro filme. Em um mundo ideal, Laura não escolherá nenhum e seguirá sozinha, certo?
Errado, mesmo não revelado, é certo que ela escolherá um lado. E teremos um novo filme. E a explicação é simples, a personagem é mais ‘dodói da cabeça’ do que os outros dois personagens principais.
Tudo na vida é escolha, e ela escolhe sempre o pior, ou seja, carma ou azar, não podemos sentir pena, nem se quiséssemos.
Mas, pela sua qualidade infundamentada, apenas precisamos dessa forma aceitar tudo, como se fossemos uma criança assistindo.
Sem história, sem atuação, sem roteiro, e apenas fundamentados em cenas sexuais e músicas legais, o filme não tem nenhum cabimento, apenas ser muito ruim.
Dessa forma, para ‘365 Dias Finais’, fecho com a nota 1/10.
Por fim, o filme 365 Dias Finais está disponível agora, somente na Netflix.
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